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segunda-feira, 16 de julho de 2012

TEMÁTICAS SEGUNDO SEMESTRE.


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AGOSTO
ARTES: LIBERANDO SUA IMAGINAÇÃO...

A partir de 1971, na Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional (LDB), Arte foi incluída no currículo escolar com o título de Educação Artística. Considerada “atividade educativa” e não disciplina, a Arte tinha o objetivo de garantir e melhorar o ensino da mesma na educação escolar, sendo atribuição do professor proporcionar a aprendizagem por meio da instrução.
Definir o que é Arte não é tarefa fácil, uma vez que a sua definição varia com o tempo e de acordo com as várias culturas humanas. Mas, de uma maneira geral a definição do que é Arte segundo o dicionário Aurélio significa o modo pelo qual se obtém êxito; habilidade: a arte de agradar, de comover. / Expressão de um ideal de beleza nas obras humanas: obra de arte. / Conjunto das obras artísticas de um país, de uma época. Para isso ela se vale de uma grande variedade de meios e materiais, como a pintura, a escrita, a dança a fotografia e assim por diante.
A Arte, através da literatura, tem sido em algumas sociedades um instrumento poderoso de educação, uma vez que se apresenta por meio da ficção, da poesia e da ação dramática, permitindo que as crianças tenham acesso ao mundo criativo, proporcionado pela arte literária.
Para compreender uma obra de arte é necessário considerar a natureza do contexto em que ela foi produzida e os princípios pelos quais foi estruturada, considerando os sentimentos e as significações da arte para o ser humano e para a sociedade em que ela foi concebida.
Ao produzir ou apreciar obras de arte o estudante desenvolve sua percepção e imaginação, recursos indispensáveis para compreensão que irão subsidiá-las para o entendimento nas diversas áreas do conhecimento humano.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, (...) (1997) conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos de agir e de pensar, que pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação humana. (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL, 2000, p.18).
Diante disto, para trabalhar uma obra de arte é necessário considerar a natureza do contexto em que ela foi produzida e os princípios pelos quais foi estruturada, considerando os sentimentos e as significações do artista na obra.
Quando um estudante ao trabalhar na sala de aula numa perspectiva de observar, analisar, respeitar e compreender uma obra de arte, provavelmente será um sujeito mais sensível às diversas artes existentes na nossa cultura.
 Quando o estudante produz ou aprecia obras de arte, desenvolve sua percepção e imaginação, que são recursos indispensáveis para compreender outras áreas do conhecimento e da sensibilidade humana.
Ressaltamos, alguns dos nossos artistas pernambucanos, nas artes temos: Francisco Brennand, Romero Britto, José Cláudio, Roberto Ploeg. Na música, Luiz Gonzaga, Lenine, Mestre Salustiano, André Rio. Na literatura, João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira, Carlos Pena Filho, Ascenso Ferreira, Ariano Suassuna, Gilberto Freyre, entre outros grandes artistas renomado da nossa rica cultura popular, cujas obras poderão ser amplamente trabalhadas tornando as salas de aula privilegiados ambientes de socialização, exposições, rodas de conversas, pesquisas, confecção de murais e produções textuais usando os diversos gêneros.

Fontes:

1- FUNDAMENTAL, Secretaria de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: arte. Rio de Janeiro: DP & A, 2000.
2- FUSARI, M. F. R.; FERRAZ, M. H. C. T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993.
3- http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte






 

logo da Educação 2011.pngSETEMBRO
CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS


Vivemos em uma sociedade plural, onde é preciso desde cedo aprender a conviver com as diferentes classes sociais, etnias, grupos e culturas. Esta aprendizagem é iniciada no 1° grupo do qual fazemos parte: a família.
O Objetivo desta abordagem é suscitar a importância do diálogo e vivenciadas com as diferenças do outro. É preciso entender que cada ser humano apresenta peculiaridades e particularidades que o torna diferente, único, na sua visão e compreensão do mundo.
É certo que o desafio de conviver com as diferenças é uma tarefa árdua, mas precisa ser encarado como uma necessidade humana decorrente das mudanças sociais e da dinâmica do tempo em que vivemos.
Todos somos diferentes, o que propicia a troca, as várias visões e opiniões a respeito dos diversos aspectos da existência.
Nesta direção a educação tem importante papel na valorização de cada um. Devemos sim, respeitar e amar as pessoas indiscriminadamente, respeitando-as e reforçando a autoestima.
A educação é a forma mais eficaz para a obtenção desta igualdade entre os seres, pois deverá oportunizar a todos situações de crescimento e aprimoramento em prol da formação do cidadão atuante, consciente e justo.
Valorizar a diversidade e conscientizar crianças e adolescentes para a necessidade de compreender a diferença e respeitá-la em todas as suas manifestações são tarefas essenciais do mundo contemporâneo e a escola não pode ficar de fora dessa luta, por ela ser um lugar onde a construção dos valores morais se concretiza, complementando os ensinamentos recebidos no meio familiar.
Não conseguiremos conviver em grupo se olharmos somente para as diferenças em nossos semelhantes, porque muitas vezes o que é um defeito para uns, é qualidade para outros. Devemos respeitar e amar as pessoas indiscriminadamente.
Quando aprendermos a enxergar o outro como um ser diferente, mas especial, teremos então um mundo mais justo, igualitário e com menos violência, e conseqüentemente pessoas mais felizes.      



Fonte:



 
NOVEMBRO
PERNAMBUCO E SUA HISTÓRIA


A História de Pernambuco começa antes do descobrimento do Brasil, quando o atual território do estado era povoado pelos índios tabajaras. Ainda hoje, em algumas cidades do interior ainda é possível encontrar grupos indígenas remanescentes das antigas tradições, como os índios Pankararus, encontramos no município de Tacaratu e os índios Atikum, no município de Floresta.
Pernambuco foi uma das primeiras regiões do Brasil a ser ocupada pelos portugueses, sendo no período colonial um dos principais núcleos políticos e econômicos por se tornar na época, principal produtora de açúcar da colônia portuguesa.
A capital de Pernambuco é a cidade do Recife e a sede administrativa do governo é o Palácio do Campo das Princesas, onde o atual governador é Eduardo Campos.
Em diversos episódios da história brasileira Pernambuco teve ativa participação, foi palco de grandes e importantes lutas e movimentos de caráter nativista e libertários tais como: as Batalhas dos Guararapes, Insurreição Pernambucana, Guerra dos Mascates, Revolução Pernambucana, a Confederação do Equador e a Revolta Praieira.
Pernambuco é atualmente o décimo estado mais rico do Brasil, detentor de um vasto patrimônio histórico, artisitico e arquitetônico. Berço de várias manisfestações tradicionais da cultura popular, como o frevo, o maracatu e os pastoris, o nosso estado também deu origem a grandes mestres brasileiros de literatura, como Manuel Bandeira, Nelson Rodrigues, João Cabral de Melo Neto, Joaquim Nabuco, entre muitos outros que contribuiram para  as riquezas culturais do nosso estado.
É importante também discutir com as crianças os critérios estabelecidos para que Alguns jogos da Copa do Mundo sejam sediados em pernambuco. Pensando nisso sugerimos conhecer o nosso Estado e suas regiões. Você professor, pode trabalhar atividades que envolvam a participação dos estudantes de uma região com outra, ou fazer um passeio através de fotos ou imagem do Estado, bem como também, para conhecer uma região de Pernambuco propomos fazer um contato com uma escola de outra GRE na intenção de criar um correio via eletrônico ou postal entre os estudantes para os quais irão passar informações sobre sua cidade (cultura, pontos turístico, etc.), fazendo um convite para conhecê-la.
Algumas sugestões de atividades:
- Montagem de cartazes relacionados ao tema;
- Confecção de adornos indígenas;
- Pesquisas para construção de mural, envolvendo as informações colhidas pelos estudantes;
- Pesquisas para preparação de exposições com os aspectos estudados nesta temática.

 
logo da Educação 2011.pngDEZEMBRO
TEMPO DE REFLEXÃO E RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA



O mês de Dezembro nos proporciona uma reflexão sobre nosso papel na construção de um mundo melhor, como estou em relação a mim mesmo e ao outro.
Esse clima todo especial de fé, paz e renascimento, nasce com os preparativos da festa do Natal e Ano Novo.
O Natal marca a grande festa de solidariedade universal comemorado em todo o mundo. Essa data que marca o nascimento do menino Jesus, desperta nas pessoas sentimentos muitas vezes esquecidos, como o amor ao próximo, solidariedade e esperança.
Infelizmente na sociedade capitalista em que vivemos, esses sentimentos estão ficando em segundo plano, pois com a ajuda dos meios de comunicação em massa utilizam oportunamente as datas festivas para estimular o consumismo das pessoas em ter que comprar roupas novas e presentear apenas por presentear o outro pela data sem o sentimento verdadeiro de união, solidariedade e confraternização, colocando com isso também o papai Noel como principal ator da festa natalina.
 Sugerimos então, uma reflexão que considere os princípios da solidariedade, justiça e fraternidade entre as pessoas, possibilitando a essas crianças o desenvolvimento de uma visão crítica sobre a realidade que se apresenta, reelaborando seus conceitos acerca do Natal e da estrutura familiar, na qual se encontram inseridas.





                                    


Fluxo 5º ano, III unidade.


Fluxo de Aula / Língua Portuguesa  
5º Ano / III Unidade

 
Gêneros textuais sugeridos: Artigo de opinião, pequenos documentários, resumos.

EIXO: PRODUÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Gêneros: artigo de opinião, pequenos documentários.
  • Estratégias de argumentação da fala.
  • Modalidades da oralidade.






















  • Descrição de ambientes e pessoas.




  • Variedade linguística.
-Ler em voz alta artigo de opinião (M);
-Analisar e utilizar os efeitos de sentidos produzidos pelo uso de elementos não verbais (OTM);
-Explicar oralmente os argumentos que sustentam um artigo de opinião (M);
-Posicionar-se criticamente frente à questão polêmica (M);
-Argumentar em defesa de seu ponto de vista (M);
-Monitorar o desempenho oral, considerando a intenção comunicativa e posição dos interlocutores (OTM);
-Resumir oralmente a questão polêmica e o ponto de vista sustentado no artigo de opinião (M);
-Reconhecer a utilização de distintas estratégias argumentativas (OTM);
-Adequar a fala à situação de comunicação (DC);
-Argumentar sobre um fato de forma adequada e coerente (DC);
-Saber ouvir e respeitar os pontos de vista diferentes (DC);
-Participar de escuta em apresentação de pequenos documentários (OTM);

-Descrever com clareza ambientes e pessoas (DC);
-Narrar experiências vividas ou histórias conhecidas com clareza e coerência (DC e OTM);

-Perceber e respeitar as variações linguísticas (DC).

Etapas para o trabalho com o gênero artigo de opinião.
-Escolher uma notícia ou reportagem extraída de jornal ou revista (explore aquelas que dispõem de ilustração). Opte por reportagens que aborde temática do mês. Inicie com o grupo uma discussão sobre o assunto;
-Selecionar dois artigos de opinião que abordem a mesma temática, mas apresente pontos de vista diferentes. Escolha um estudante para ler o texto em voz alta para a turma;
-Levantar alguns questionamentos sobre o artigo lido, por exemplo: Qual é a questão polêmica que o artigo discute? Como o autor a retoma em seu texto? Para que tipo de leitor ele se dirige? Que aspectos do texto remetem a esse leitor? Que posição, ou tese, o autor defende? Que argumentos são utilizados para defender e/ou fundamentar essa tese? Você concorda com o texto? Por quê? Oportunize os estudantes um momento de diálogo para que possam explorar a temática;
-Diferenciar o gênero artigo de opinião de outros gêneros, por exemplo, artigo científico, reportagens, por exemplo. É importante evidenciar que o artigo de opinião tem por finalidade expressar a opinião ou tese do autor sobre o assunto;
Em seguida, leia o outro artigo de opinião sobre o mesmo assunto. Realize perguntas para que relatem os argumentos utilizados pelo autor;
-Organizar uma tabela na lousa para que os estudantes percebam quais os argumentos utilizados pelo autor em cada texto. Assim você estará resumindo, juntamente com o grupo, o ponto de vista apresentado por cada um;

Tema abordado
artigo 1
artigo 2



Após a análise promova um debate com o grupo sobre o assunto tratado. Enfatize que é necessário escutar com respeito o ponto de vista dos colegas e apresentar o seu também de modo respeitoso para não ofender ninguém.

EIXO: LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Gênero: artigo de opinião, resumos.
  • Estudo dos suportes e das características dos gêneros textuais.
  • Modalidades de leitura.


























  • Aspectos da textualidade.



























  • Estratégias de leitura;





  • Aspectos gramaticais.


-Ler artigos de opinião e identificá-los como gênero jornalístico argumentativo, que debate questões controversas na mídia (M);
-Ler com fluência palavras e pequenos textos (DC);
-Ler em voz alta com fluência (DC);
-Identificar a questão controversa de artigo de opinião (M);
-Identificar as diferentes vozes presentes no texto: o ponto de vista do autor e outros pontos de vista que ele apresenta, para concordância ou refutação (M);
-Relacionar a tese e os argumentos (M);
-Reconhecer o tipo de argumentação empregada: alusão a dados de pesquisa, exemplos, opiniões de autoridades no tema (M);
-Reconhecer a utilização de distintas estratégias argumentativas (OTM);
-Conhecer e reconhecer características referentes aos diferentes suportes textuais (DC);
-Conhecer e reconhecer características referentes aos diferentes gêneros discursivos (DC);
-Ler e compreender textos não verbais (DC);
-Compreender textos lidos por outras pessoas (DC);
-Resumir texto (DC);

-Identificar os sentidos de uma expressão em texto informativo; (OTM)
-Interpretar o efeito de sentido decorrente da repetição de termos em um texto; (OTM)
-Identificar o tema central dos textos (OTM);
-Identificar ideia central do texto (DC);
-Realizar inferência (DC);
-Ordenar a sequência lógica dos fatos no texto (OTM);
-Perceber os elementos coesivos do texto (OTM);
-Perceber a relação causa/efeito (OTM);
-Distinguir fato e opinião em um texto (OTM);
-Estabelecer relação título/texto (DC);
-Estabelecer relações lógico discursivas entre partes do texto (DC);
-Identificar sentidos ou informações com base em imagens (fotos, ilustrações, gráficos, mapas e outros recursos visuais) (DC);
-Estabelecer relações entre partes de um texto identificando repetições, substituições que contribuam para a sua coesão/coerência (DC);

-Antecipar sentidos do texto (DC);
-Depreender informações implícitas no texto (OTM);
-Localizar as informações explícitas no texto (DC);

-Interpretar os efeitos de sentido dos sinais de pontuação de um texto (OTM).

Etapas para dar continuidade ao trabalho com o gênero artigo de opinião iniciado no eixo de oralidade.
-Escolher cinco artigos de opinião sobre temas variados, que seja do interesse dos estudantes (sugestão: internet, bullying, trabalho infantil, alimentação saudável, eleições, artes – literatura, teatro, cinema – etc.). Divida a turma em pequenos grupos e entregue a cada um deles uma cópia do artigo para ser lido. Após a leitura peça ao grupo que responda as seguintes perguntas:
*Em que veículo o texto foi publicado? É bastante conhecido do público? Que tipo de autor o escreveu? Além do nome, há mais informações sobre ele? Qual é o assunto principal abordado pelo texto? É atual ou ultrapassado em relação à data de publicação? Parece relacionado a alguma notícia do mesmo período? Para que tipo de leitor o artigo se dirige? Que importância essas informações podem ter para esse leitor? Com que finalidade esse assunto é abordado? Considerando que se trata de textos argumentativos, que ideia ou tese o autor parece defender? Com que argumentos?
A seguir, apresente algumas características do gênero artigo de opinião. Escolha um dos artigos lido e localize no texto, juntamente com a turma, o fragmento do texto que corresponde às características do gênero estudado. Abaixo elencamos algumas características do gênero que poderão ser abordadas.
*Os artigos de opinião costumam circular em veículos tipicamente jornalísticos e de grande penetração popular: jornais impressos, revistas, sites de notícias etc.;
*Geralmente são escritos por especialistas num determinado assunto, pessoas publicamente reconhecidas por suas posições, figuras de autoridade, etc.;
*Abordam assuntos e/ou acontecimentos polêmicos atuais, recentemente noticiados e de interesse público;
*Dirigem-se a um leitor que o jornal considera como potencialmente envolvido no debate, na qualidade de cidadão;
*Tem como finalidade defender uma opinião ou tese, a qual é apresentada com base em argumentos coerentes.
-Levar para a classe um jornal que tenha pelo menos uma coluna de opinião;
-Solicitar à turma que procure em que parte do jornal encontra-se o artigo de opinião. Isso possibilitará aos estudantes o aprendizado de como o gênero é graficamente apresentado em um de seus veículos mais típicos – o jornal impresso. Além disso, permitirá que você explore com eles as diferenças entre as várias seções e seus gêneros próprios: matérias assinadas e não assinadas; texto opinativo e não opinativo; o que é informação pura e o que está condicionado a uma visão particular ou específica do mundo, etc.;
-Ler com a classe o artigo selecionado e retomar a conversa sobre as características próprias do artigo de opinião, como fizeram na etapa anterior, enfatizando que o articulista levanta uma questão polêmica de acordo com o seu ponto de vista, mostrando aos leitores por que devem concordar com o autor. Por isso, o tom é de convencimento, ou seja, o texto é argumentativo.

EIXO: PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Condições de produção nos gêneros artigo de opinião e verbetes.




























  • Revisão e reescrita de textos.

















  • Aspectos da textualidade.







  • Aspectos gramaticais.
-Refletir sobre as condições de produção (finalidade, destinatário, gênero) (DC);
-Produzir os gêneros cordel e repente (OTM);
-Compreender as características das tipologias/gêneros textuais (DC);
-Ditar textos de diferentes gêneros discursivos (DC);
-Adequar a linguagem do interlocutor (OTM);
-Produzir textos de diferentes gêneros (DC);
-Pesquisar diferentes fontes para levantar e registrar por escrito informações e opiniões acerca de questão controversa pré-estabelecida para produção escrita de artigo de opinião (M);
-Escrever glossário com palavras de uso pouco frequente, mas relevantes para a discussão de determinada questão controversa em artigo de opinião (M);
-Escrever artigos de opinião a partir de questão polêmica (M):
• coletando diferentes opiniões sobre ele;
• elaborando um ponto de vista, com clara apresentação de tese e de argumentos que a fundamentem;
• articulando no texto as diferentes vozes e opiniões coletadas.

-Revisar o texto do artigo de opinião, observando (M):
• a divisão em parágrafos;
• o uso adequado de pontuação;
• a correção ortográfica das palavras;
• a concordância verbal e a nominal;
• o uso de conectivos causais;
• o emprego das aspas nos discursos
• o emprego das aspas nos discursos
citados.
-Revisar texto com foco na análise de coerência/coesão textual; progressão textual (início, meio e fim); persistência temática; paragrafação (OTM);
-Revisar os textos produzidos, a fim de adequá-los ao contexto de produção (DC);

-Produzir textos com coesão/coerência, usando os recursos da língua (conectores, progressão temática e encadeamento das ideias) (DC);
-Atribuir um título adequado ao texto ou às seções e subtópicos dos mesmos (DC);

-Estabelecer a correlação entre o sentido e a intenção do texto e os sinais de pontuação (DC);
-Usar os mecanismos gramaticais (concordância nominal/verbal, ortografia, acentuação, pontuação) partindo dos gêneros produzidos (DC);
-Utilizar os recursos estilísticos (OTM).

Após o trabalho com o gênero artigo de opinião no eixo de leitura e compreensão de textos retome com os estudantes as questões polêmicas já discutidas na sala. Peça-lhes que façam uma pesquisa cujo foco seja o assunto sobre o qual irão escrever, visando à construção de argumentos consistentes. Você poderá definir com o grupo apenas uma questão polêmica ou deixá-los à vontade para escolher.
Depois, divida a classe em grupos de pesquisa. Cada grupo terá de buscar informações (dados histórico culturais, pontos de vista de diferentes autoridades, leis ou projetos de lei, causas e consequências, exemplos de acontecimentos) sobre um dos aspectos da questão polêmica. Eles devem organizar os dados obtidos por temas – podem até criar uma “minipasta” para cada tema – com o objetivo de organizar todo o material levantado, bem como anotações feitas durante a pesquisa.
Após o debate sugerido no primeiro momento, proponha aos estudantes a escrita de um artigo de opinião com base em uma das questões polêmicas já discutidas. Peça-lhes que se coloquem no lugar do articulista ajudando-os a focar a questão polêmica abordada; os objetivos que levam à escrita desse artigo; o tipo de publicação (jornal mural, blog, jornal do bairro, etc.); e o público-alvo ou leitor visado;
-Depois disso, oriente a turma para planejar a escrita de acordo com os questionamentos: Que aspecto da polêmica será discutido? Qual opinião ou tese será defendida a esse respeito? Que argumentos principais serão utilizados para isso? De quais fatos ou dados deve-se partir? O que será escrito na “introdução”, de forma que possa indicar ao leitor qual é o contexto da discussão? Como serão desenvolvidos os argumentos de forma que fiquem bem claros? Como se pretende concluir? Que título será mais adequado para já situar o leitor acerca da tese defendida e despertar o interesse dele?
-Por fim, peça a cada estudante que escreva um artigo, procurando seguir o planejamento feito. Anuncie que o processo de escrita pode levá-los a repensar o planejamento. Nesse caso, devem estar atentos para a repercussão que as alterações terão sobre os outros elementos do texto, ou seja, se resolverem mudar a tese no meio do caminho, será preciso verificar se a nova opinião também é compatível com a polêmica. E muito provavelmente será preciso estabelecer outros argumentos e partir de novos dados;
-Terminada essa fase, peça aos estudantes que releiam o que escreveram – agora como possíveis leitores do artigo. Caso haja tempo, sugira que troquem os textos entre si, fazendo comentários e sugestões. Só depois da releitura ou da leitura realizada pelo colega é que o estudante deverá rever o texto para escrever a versão final.

EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA E SEUS USOS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Formação de palavras;
- Fonologia: letra.




  • Sílabas átonas e tônicas.




  • Segmentação de palavras.


  • Aspectos gramaticais: substantivo, adjetivo, pronomes, concordância verbal e nominal, verbos.









  • Normas ortográficas regulares morfológico gramaticais presentes nas flexões verbais.





















  • Normas ortográficas regulares morfológico gramaticais presentes em substantivos e adjetivos.













  • Pontuação.





  • Ortografia: P, B, T, D, F e V.
  • Dígrafos.
- Ortografia:
Uso do H inicial;
Uso do R ou RR;
Uso do G ou GU;
Uso do C ou QU;
Uso do J formando sílabas com A, O e U;
Uso do S no início das palavras formando sílabas com A, O ou U;
Uso de O ou U no final de palavras que terminem “com o som de U”;
Uso de E e I no final de palavra que terminem com o som de “I”;
Uso de M, N e NH, ou para grafar todas as formas de nasalização da nossa língua;
- Emprego de “g” e “j” em palavras;
- Regularidades ortográficas;
- Emprego de palavras com e, i, ei; ss, ç, c, s; nh, lh, ch; s com som de z;
- Irregularidades ortográficas.
-Formar palavras a partir dos textos estudados (regularidades diretas e contextuais) (OTM);
-Usar adequadamente letras maiúsculas e minúsculas (DC);

-Classificar palavras quanto à tonicidade (oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas); (DC e OTM);
-Distinguir sílabas átonas e tônicas (DC);

-Escrever controlando a segmentação de palavras em frases (DC);

-Compreender a funcionalidade das classes gramaticais de acordo com a necessidade da produção escrita (DC);
-Compreender a funcionalidade dos verbos empregando gradativamente a noção de tempo e modos verbais, de acordo com a necessidade de produção escrita (DC);
-Estabelecer relação de concordância verbal e nominal (DC);
-Relacionar o verbo com seu referente, observando a concordância entre eles (OTM);
-Utilizar as normas ortográficas regulares morfológico gramaticais presentes nas flexões verbais: uso do U na terceira pessoa do singular do passado (perfeito do indicativo) como, cantou; uso do ÃO na terceira pessoa do plural do futuro do presente, por exemplo, cantarão; uso do M no final de todos os tempos verbais, exceto no plural do futuro do presente; uso do SS em todas as flexões do imperfeito do subjuntivo, como cantasse; uso do R nos verbos do infinitivo (DC);
-Compreender a função do substantivo próprio e comum, concreto e abstrato, primitivo e derivado partindo do processo de produção escrita (DC);
-Compreender a relação substantivo x adjetivo partindo do processo da produção escrita (DC);
-Perceber a funcionalidade dos adjetivos nos textos e utilizar os pronomes pessoais enquanto elementos de coesão textual (DC);

-Utilizar as normas ortográficas regulares morfológico gramaticais presentes em substantivos e adjetivos (uso do ESA nos adjetivos que indicam lugar de origem, por exemplo, "portuguesa"; substantivos derivados de adjetivos terminados com o segmento sonoro /eza/ se escreve com EZA; uso do ÊS nos adjetivos que indicam lugar de origem, por exemplo, chinês; uso do L no final de coletivos como, canavial; uso do S em adjetivos terminados em OSO; uso do C em substantivos terminados com sufixos ICE; uso do C ou Ç no final dos substantivos derivados que terminam com sufixos ÊNCIA, ANÇA, ÂNCIA) (DC);

-Usar adequadamente os sinais de pontuação considerando sua funcionalidade, de acordo com as necessidades da produção escrita e da leitura; (DC) (OTM)

-Utilizar as normas ortográficas regulares diretas a partir das grafias P, B, T, D, F, V (DC);
-Empregar corretamente os dígrafos NH, LH, CH, RR, SS (DC);
-Empregar o H inicial (DC);
-Utilizar as normas ortográficas regulares contextuais (uso: R ou RR; G ou GU; C ou QU; J formando sílabas com A, O, e U; S no início das palavras formando sílabas com A, O ou U; O ou U no final das palavras que terminam com o som de U; E e I no final de palavras que terminem com o som de I; M, N, NH ou ~ para grafar todas as formas de nasalização da nossa língua) (DC);
-Compreender algumas irregularidades ortográficas (escrita: som do, "G" como em "girafa e "jiló"; som do "Z" como em "zebu", "casa" e "exame"; som do "X" como em "enxada" e "enchente"; "L" ou "LH" como em "Júlio" e "julho" (DC);
-Empregar palavras com lh e li; ss, ç, c, s; o, u, ou e l, s com de z (OTM);
-Inferir regras de regularidades ortográficas (OTM).

-Utilizar a consulta ao dicionário em vários momentos da aula a fim de que os estudantes resolvam suas dúvidas quanto a escrita ou significado de palavras pouco conhecidas. Deixe-o disponível no cantinho de leitura, bem ao alcance das crianças para que essa ação ocorra naturalmente;
-Retirar dos textos lidos diversas palavras. A lousa conduza o processo de separação das sílabas junto com os estudantes. Explore os sons das sílabas, oriente-os na distinção entre as sílabas átonas e tônicas. Organize uma tabela e entregue cópia a cada estudante, peça que eles classifiquem as palavras em oxítona, paroxítona ou proparoxítona;
-Copiar na lousa trechos dos textos trabalhados e organizar em frases. Abaixo de cada palavra desenhe um quadrado, observe o número de palavras. Peça aos estudantes que escrevam em cada espaço uma palavra;
-Organizar os estudantes em pequenos grupos e distribuir jornais antigos. Peça que leiam os títulos e subtítulos das notícias, marcando os verbos encontrados com as canetas coloridas;
-Explorar a utilidade dos verbos: eles são responsáveis pela organização das informações em um texto. Explique que nem todos são iguais: alguns indicam ação, algo que acontece, aconteceu ou acontecerá, ou ainda alguma ação mental. Há também verbos que indicam estado (como as pessoas e os objetos são) e mudanças de estado. Os verbos têm a função de descrever situações e ideias ou mudanças nas situações e nas ideias;
-
Retomar os jornais e questionar a moçada: qual é o nome do jornal que cada grupo tem em mãos? Qual é o tema da notícia que estão analisando? Quem dá a notícia? Em que seção do jornal está à notícia? Peça que observem se o texto narra um acontecimento, descreve uma situação ou expõe acontecimentos. Explique que os títulos carregam uma intencionalidade, têm a função de chamar a atenção do leitor para a leitura da notícia e, nesse propósito, os verbos desempenham uma função muito importante;
-Organizar no quadro uma tabela com os títulos das notícias selecionadas e anotar o que os estudantes observaram (veja o modelo abaixo): 
Título da manchete
Caderno
Subtítulo




-Apresentar o texto original para que os estudantes o confrontem com as propostas registradas no quadro. Oriente as discussões;
-Apresentar para a garotada diferentes jornais do mesmo dia destinados a públicos distintos e selecione um assunto que tenha sido abordado por todos os veículos. Desafie os estudantes a analisar os títulos e os subtítulos levando em conta as seguintes questões: "Quais verbos aparecem no título e em que tempo verbal aparecem?" e "É possível pelo uso desses verbos inferir sobre a intencionalidade do jornal 
que está veiculando a notícia?";
 
-Problematizar com os estudantes o sentido das escolhas dos verbos e do tempo verbal presentes nos títulos e subtítulos analisados e o que eles provocam nos leitores;
Em outro momento, peça aos estudantes que escolham livremente uma notícia para ler e realizar uma atividade com ela. Solicite então que marquem com cores diferentes os verbos que encontrarem nos tempos presente, passado e futuro do indicativo. Circule pela sala, tire dúvidas e anote os avanços e as dificuldades do grupo. Intervenha quando necessário, questionando se os termos marcados são realmente verbos, por exemplo. Se o trabalho for realizado com facilidade pela turma, amplie a análise, questionando em que tempo estão os verbos marcados: presente, passado ou futuro? Questione as respostas, observando o embasamento das justificativas. 
 
Fluxo de Aula / Matemática    
5º Ano / III Unidade

 

EIXO: GEOMETRIA

CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES

  • Construção de figuras planas;

  • Composição decomposição de figuras;

  • Composição e decomposição de polígonos;

  • Composição de corpos redondos;

  • Algumas experiências com polígonos regulares;

  • As diagonais de um polígono.
- Reconhecer semelhanças e diferenças entre triângulos pelo critério de medidas dos lados (M);

- Descrever, representar e localizar pessoas ou objetos no espaço, como base em diferentes pontos de referências  e  indicação de posição (DC);

- Reconhecer as figuras planas  e sólidos geométricos, nos objetos criados pelo homem e nos elementos da natureza (DC).
- Organizar inicialmente os alunos em grupos de quatro, depois coletivamente
Observe a imagem abaixo. Em que lugares você já viu essa figura? Sabe para que ela serve?

Rosa dos Ventos
Essa figura representa a rosa dos ventos e é muito utilizada para orientar navegação de aviões, navios, caminhadas em matas, trilhas etc. Ela representa os pontos cardeais(Norte, Sul, Leste e Oeste)
e os pontos colaterais (Nordeste, Sudeste, Noroeste e Sudeste).
Sudeste, Noroeste e Sudoeste).Fale mais um pouco da Rosa dos ventos, sem perder o objetivo da atividade.
- Entregue para os alunos o mapa de São Paulo observe a rosa-dos-ventos  que está no mapa  e responda:

a) Encontre duas cidades que fazem fronteiras com:
O lado Leste da cidade de São Paulo?
_________________________________________________
O lado Nordeste da cidade de São Paulo?
_________________________________________________
O lado Norte da cidade de São Paulo?
________________________________________________
b) Uma pessoa mora em Itapecerica da Serra. É correto afirmar que ela mora á sudeste do município de São Paulo?
mora à sudeste do município de São Paulo?_______________________________

- Socialização  do  grupo.
- Levar para sala de aula  cópias das obras de Theo Van Doesburg. Converse sobre as obras desse pintor.
- Pergunte aos alunos quais figuras geométricas planas eles identificariam naquelas obras.
- Solicite  peça aos alunos que desenhem quadros inspirados nas obras desse pintor, usando figuras geométricas  planas.
- Pergunte aos alunos que usou mais quadrados em seu quadro? E quem usou mais triângulos?
- Fazer uma exposição dos trabalhos dos  alunos para socialização.


EIXO: ESTATÍSTICA, PROBABILIDADE E COMBINATÓRIA

CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES

  • Coleta, organização e registro de informações.
  • Interpretação de texto.
  • Histograma.
  • Leitura de informações em tabelas.
  • Gráficos de setores de barra, de segmentos e outros.
  • Situações problema que explorem a ideia de combinação.
  • Resolução  de problemas que apresentados em tabelas ou gráficos.

- Organizar, ler e interpretar informações de um gráfico de colunas (M);
- Ler e interpretar as informações de maneira organizada, por meio de listas, tabelas, diagramas e gráficos (DC);
- Coletar e organizar informações visando a construção de tabelas, gráficos e outras representações presentes no dia a dia (DC);
- Explorar a idéia de probabilidade em situação-problema (DC);
- Resolver situação problema que envolva a ideia de combinação (DC);
- Resolver problemas com dados apresentados abaixo em tabelas ou gráficos de colunas e barras (M).
OBS: Muitos textos didáticos têm dado alguma abordagem a tabelas e gráficos e ao cálculo de freqüências e médias. Nossos estudantes precisam conhecer as regras que permitem a escolha adequada do tipo de gráfico para cada levantamento de informações, as regras que estruturam os textos gráficos e as tabelas.  
- Histograma é uma ferramenta de análise e representação de dados quantitativos, agrupados em classes de freqüência que permite distinguir a forma, o ponto central e a variação da distribuição, além de outros dados como amplitude e simetria na distribuição dos dados.

Exemplo:
— Tendo duas saias — uma preta (P) e uma branca (B) — e três blusas — uma rosa (R), uma azul (A) e uma cinza (C) —, de quantas maneiras diferentes posso me vestir?



 











EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
·    Resolução de problemas com números naturais.







·         Simplificação de fração com o mesmo denominador comum.
·         Fração, número decimal e racional.
·         Formulação e resolução de problemas envolvendo a ideia fracionária de parte-todo.

·         Formulação e resolução de problemas envolvendo a ideia fracionária de quociente.





·         Comparação e ordenação de números racionais.


















- Ampliar as classes já estudadas nas escritas de números naturais (M);
- Usar números naturais escritos com vírgulas (M);
- Resolver problemas que envolvam mais de uma operação com números naturais (M, OTM e DC);

- Simplificação de fração (M e OTM);
- Reduzir fração                                   ao mesmo denominador comum (M);

- Relacionar escritas fracionárias e decimal de um número racional (M e OTM);

- Formular e resolver problema que envolva a ideia fracionária de quociente (M);

- Resolver operações com números por meio de estratégias pessoais e do uso de técnica operatórias                         convencionais (DC);

- Comparar e ordenar números racionais (M).
 






- Ampliar os conhecimentos dos estudantes adquiridos nos anos anteriores;
- Propor diversas atividades as quais solicitam ao estudante que escreva os números na forma de algarismos e por extenso, apresente-os em ordem crescente e decrescente, estime quantidades, interprete informações e símbolos, forme números com base em algarismos, componha e decomponha números, analise sequências, realize a leitura de tabelas, dentre outras;
- Pesquisar números em jornais e revistas e solicite aos estudantes que identifiquem a quantidade de algarismos existente em cada um deles. Para esse trabalho inicial, selecione números sem vírgula.
EX: Marli mora no apartamento 209 e Olga mora no apartamento cujo número representa o sucessor do número do apartamento de Marli. Qual é o número do apartamento onde mora Olga?
- Propor aos estudantes a realização do Jogo Dominó com frações;

- Solicitar aos estudantes que tragam receitas de casa nas quais apareçam frações;
É importante que o professor converse e discuta com a turma para garantir que os estudantes compreenderam a situação. O professor deve fazer questionamentos que os auxiliem a pensar nas estratégias para encontrar as respostas.

Num sítio, o administrador resolveu transformar as terras sem vegetação em um grande jardim produtivo. Para tanto, dividiu esse local em vários lotes e cada jardineiro do sítio ficou responsável por um ou mais lotes. Cada um desses lotes pode representar uma unidade de medida da área do grande jardim.
João, um dos jardineiros, ficou encarregado de cuidar de um lote que dá para
a Alameda da Saudade. Resolveu dividi-lo em 4 partes iguais, plantando violetas numa delas e margaridas nas demais.
Entusiasmado com suas flores prediletas – as margaridas – foi contar ao administrador sobre decisão: “Sr. Administrador vou plantar 3 quartas partes de um lote só com margaridas. Vai ser uma beleza!”. Como 1 lote não cabe uma vez inteira no local destinado ao plantio das margaridas, João escolheu uma subunidade, “quarta parte de um lote”, que cabe 3 vezes na parte a ser plantada com margaridas.
Por outro lado, como o administrador conhece o tamanho de um lote, ele pode ter uma boa ideia do terreno destinado às margaridas (3 quartas partes do lote ou 3 quartos do lote).
Atividade:
a) Represente nele o canteiro de margaridas e o de violetas.
b) Compare sua resposta com as de outros colegas e, caso elas não tenham sido iguais, explique a razão.

EX: O livro que Rita está lendo tem 120 páginas e ela leu 40 páginas.
       O que Alexandre está lendo tem 228 páginas, e ele já leu 57.
a) Qual é a fração do livro lida por Rita? (40/120 = 1/3)
b) Qual é a fração do livro lida por Alexandre? (57/228 = 1/4)
c) Qual delas é a maior fração? (1/3)

- Conversar com os estudantes a respeito das estratégias utilizadas por eles para solucionar situação problema com frações.
  
- A partir do 4º ano, o estudo constante dos números racionais se torna necessário, pois eles começam a aparecer em diversas situações científicas e do dia a dia que precisam ser compreendidas. Utiliza-se esse sistema numérico quando se fazem medições e sobra uma parte que não corresponde a uma unidade de medida inteira.
EX: Ao comprar ½ quilo de algum mantimento, ao dividir a pizza em pedaços iguais, etc.
São momentos em que os naturais não dão conta de representar a realidade, onde aparecem situações em que o uso dos números racionais se faz necessário para aprender a compará-las e ordená-las.
Os estudantes também devem saber reconhecer as que representam quantidades, principalmente as mais usadas, como 1/2, 1/3, 1/4, 1/10, 1/100 etc., e a realizar cálculos com elas. A questão é como ensinar esse conteúdo aos estudantes, fazendo com que eles compreendam as características e particularidades desse sistema numérico diferente.                                                                
EIXO: ÁLGEBRA E FUNÇÕES
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
·      Determinação do elemento desconhecido com uma igualdade matemática:
-Resolução problemas.

·      Introdução da ideia de proporcionalidade por meio de situações do cotidiano do estudante.


·      Resolução de problemas simples envolvendo a proporcionalidade inversa com grandezas.




- Determinar o elemento desconhecido com uma igualdade matemática (OTM e DC);

- Introduzir a ideia de proporcionalidade por meio de situações do cotidiano do estudante (OTM);

- Resolver situações problema simples envolvendo a proporcionalidade inversa com grandezas (M e OTM);

- Comparar as grandezas de mesma natureza                utilizando a unidade     de medida necessária (DC).




- Calcular o valor de x na igualdade:
x +7 =12 (relação fundamental da subtração) x +7 −7 =2 −7
É importante ampliar os objetivos, propondo aquisições básicas para cada momento da atividade. Faça adequações quanto aos valores e recursos de apoio para as operações. Estimule a colaboração de colegas mais avançados para que exercitem suas habilidades e contribuam com seus procedimentos.

- Situação-problema: Sabe-se que 20 caixas de alimentos pesam 60 kg. Quanto pesam 30, 60 e 120 caixas?
Os estudantes podem utilizar diferentes estratégias: se 20 caixas pesam 60 kg, 10 caixas pesam 30 kg! Então 20 caixas + 10 caixas = 30 caixas e 60 kg + 30 kg = 90 kg! Se 60 é o triplo de 20, então o peso de 60 caixas será o triplo de 60, ou seja, 180... e o de 120 vai ser o dobro
Cada uma dessas estratégias listadas acima explora o conceito da proporcionalidade.

- Promover com os estudantes a discussão de todas as opções que aparecerem durante a atividade e, aos poucos, levante com eles as afirmações a que se pode chegar em relação a elas. Exemplos que podem ser usados: "Ao duplicar o número de caixas, o peso total também dobra" ou "Achando o peso de uma caixa, basta multiplicá-lo pelo valor de caixas que se quer saber". A criança pode utilizar diversas estratégias para resolver o problema.
EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
·        Resolução de problemas empregando as diversas grandezas estudadas.
·        Ampliação de atividades sobre perímetro.
  • Estimativas.















- Resolver problemas que envolvam o cálculo de área de figuras geométricas (M);

- Utilizar estimativas na resolução de problemas (DC).

- A medida da base de um triângulo é de 7cm, visto que a medida da sua altura é de 3,5 cm, qual é a área deste triângulo?

Do enunciado temos:
Utilizando a fórmula:
A área deste triângulo é 12,25 cm2.
- Há situações em que não se consegue fazer cálculos exatos e é necessário estimar. Isto se passa, por exemplo, quando precisamos estar a uma hora exata num local mais ou menos distante e se torna necessário calcular o tempo necessário para lá chegar, deixando uma margem de segurança, o imprevisto. Em outras situações simplifica o trabalho mental.
O professor no ensino da matemática não pode ignorar a estimativa, ensinando aos estudantes apenas procedimentos que conduzam a respostas exatas e únicas.
- Estimar o preço a pagar, diante de uma lista de compras;
- Estimar quantas fatias irá obter antes de partir m bolo;
- Estimar a distância a percorrer quando saímos de carro entre a casa e a escola, comparando o total estimado com o marcado no conta-quilômetros, etc.

EIXO: GEOMETRIA
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
·                    Ampliação        de situações sobre ampliação e redução de figuras por homotetias.



·                    Atividades com malhas      de diferentes tipos.

- Reconhecer elementos de poliedros (arestas, faces e vértices) (M e DC);

- Associar sólidos (prisma, pirâmide, cone, cilindro) ao seu molde (planificação de sua superfície) e vice-versa (M).

- Professor, para realizar essa aula, encaminhe primeiramente os estudantes ao laboratório de informática e peça que eles se acomodem em, no máximo, três estudantes por computador.
- Ampliar as imagens abaixo representando aplicações de homotetia no cotidiano para que os estudantes compreendam melhor;
O objetivo da atividade, interativa e exploratória, é fazer com que o estudante trabalhe os conceitos de semelhança, ampliação e redução de figuras.
                   
               (Obra de Arte)                                   (Galáxia)
- Solicitar a turma analisar as imagens e questionar se existe alguma característica que esteja presente em todas elas. Esperamos que a turma observe que em todas as imagens existe um objeto que está sendo ampliado ou diminuído dependendo do referencial do estudante.
Solicite que a turma reflita sobre o mundo à sua volta e resgate outras situações do cotidiano onde as homotetias são utilizadas, promovendo uma troca de ideias  sobre o tema.
Peça que os estudantes acessem a Internet e pesquisem sobre homotetias aplicadas no cotidiano. Deixe que eles explorem por um tempo de aproximadamente 30 minutos.
Em seguida, estabeleça um momento para que cada estudante ou grupo exponha a pesquisa realizada.







EIXO: ESTATÍSTICA, PROBABILIDADE E COMBINATÓRIA
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
·         Coleta e registro de informações.

·         Interpretação de informações.

·         Representações de informações gráficas de setores de barras e de segmentos.

·         Ampliação de situações problema que explorem a ideia de probabilidade (acontecimentos do cotidiano de natureza aleatória).

·         Resolução de problemas de modo intuitivo e integrado.

- Ler e interpretar as informações de maneira organizada, por meio de listas, tabelas, diagramas e gráficos (DC);

- Produzir texto escrito com base em interpretação de gráfico e tabela (M);

- Construir gráfico e tabela com base em informações contidas em texto jornalístico e científico (M).

- Ressaltar o fato de que as representações gráficas preenchem as quatro funções cognitivas do pensamento. Há, portanto, uma inserção, no cotidiano do estudante, de representações gráficas, tais como: quadros, tabelas, gráficos cartesianos, gráficos de barras, gráficos com três dimensões, diagramas circulares. Nesse caso, a representação deverá preencher não só o papel de comunicação, como é o caso principalmente dos jornais, mas de objetivação e tratamento. Para o estudante, não é suficiente que ele saiba “ler” um gráfico, é necessário também que ele saiba organizar e operar de forma objetiva sobre os dados contidos neste modo de representação;
 - Realizar leitura e interpretação de dados através de um texto escrito e elaborar situação problema.
No dia 10 de fevereiro de 2001, o Jornal Folha de São Paulo publicou na FOLHINHA, caderno semanal, o seguinte texto:
Com uma rápida olhada nos subtítulos, você pode perceber diferentes registros numéricos: na forma decimal, como 5,8; na forma percentual, como 50% e 60% e também na forma fracionária, como 1/5.
Esses registros numéricos, tão diferentes entre sí, representam números, quantidades, com os quais convivemos em nosso dia a dia.
Estamos tão acostumados a encontrá-los nos supermercados, nos jornais, nos cartazes das lojas, nos livros em que estudamos que nem nos perguntamos como esses registros surgiram, o que eles significam e que tipo de número eles representam.









 
Fluxo de Aula / História   
5º Ano / III Unidade 

EIXO: História das organizações populares (DC).
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Pernambuco no período imperial: movimentos pró-independência, Revolução de 1817

  • Algumas cidades brasileiras e suas relações com a história do Brasil: Salvador, Rio de Janeiro e Brasília.






- Situar Pernambuco nos movimentos pró-independência do Brasil (OTM);
- Identificar a participação popular na Revolução de 1817 (OTM);
- Identificar as principais características da sociedade pernambucana no Império nos aspectos sociais, culturais, econômicos e urbanísticos (OTM);
- Identificar algumas cidades brasileiras, e suas formas de organização na época, que estabeleceram relações importantes com a história do Brasil (M);
- Representar os conhecimentos construídos através de textos em formatos diversos (mapas, gráficos, tabelas, maquetes, etc.) – DC.

- Iniciar cada tema fazendo um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre os conteúdos propostos, anotando as respostas dadas, a fim de confrontá-las posteriormente com os conhecimentos adquiridos no decorrer das demais atividades;
- Sugerir que eles pesquisem informações relacionadas aos temas em textos, imagens, locais específicos (museus, por exemplo), objetos antigos, construções históricas, etc.;
- A partir do que foi coletado, promover uma roda de conversa com a finalidade de extrair e discutir as informações mais relevantes contidas neles;
- Relacionar a história das cidades e períodos históricos da história brasileira, fazendo uso de medidas de tempo e indicações de duração;
- Organizar as informações estudadas, sintetizando-as em textos, tabelas, mapas, linhas do tempo, etc.



Fluxo de Aula / Ciências   
5º Ano / III Unidade

 
Gêneros textuais sugeridos: Cartaz, lista, notícia, pesquisa, agenda escolar, conta de luz, mural, artigo de opinião.

EIXO: SER HUMANO E SAÚDE
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Sistema endócrino.




  • Sistema sensorial











  • Indicadores de saúde para a qualidade de vida.
  • Microorganismos




- Caracterizar a importância do sistema endócrino e o local de produção dos hormônios (OTM);

- Relação entre os órgãos dos sentidos, suas funções e os cuidados necessários para o bom funcionamento do sistema sensorial (OTM);
- Resolução de situações do cotidiano, envolvendo os sentidos e pessoas com necessidades especiais (OTM);

- Pesquisa sobre os indicadores para qualidade de vida (OTM);
- Os tipos de microorganismos, suas características e utilidades (importância econômica, industrial e ambiental) (OTM);

- Tipos de vacina e sua importância no dia-a-dia (OTM).

*O sistema nervoso atua na coordenação do nosso corpo. Mas não só ele. Existem glândulas que também exercem essa função. São as glândulas endócrinas, que agem de forma integrada com o sistema nervoso. Enfatizar que as glândulas endócrinas produzem hormônios que são lançados na corrente sanguínea e agem sobre determinadas células. Entretanto, há hormônios que agem em mais de um tipo de célula. São exemplos de glândulas endócrinas: a hipófise; a tireóide; as suprarrenais; o pâncreas; os ovários, na mulher; os testículos, no homem. Os hormônios são substâncias que circulam no sangue, produzidas por algumas glândulas. Embora estejam em contato com quase todas as células do corpo, os hormônios normalmente agem apenas sobre determinadas células de determinados órgãos: alguns hormônios da hipófise, por exemplo, têm efeito apenas nos órgãos sexuais. É no final da adolescência que os meninos e as meninas, param de crescer. Com as meninas isso acontece por volta dos 16 anos, e com os meninos, por volta dos 18 anos. O hormônio do crescimento, produzido na hipófise, diminui nessa fase, e a cartilagem das extremidades dos ossos longos dá lugar a células ósseas.
Em uma roda de conversa pergunte, caso não cause constrangimento, se os estudantes perceberam as mudanças que ocorreram no próprio corpo. Tal questionamento tem como função verificar se eles percebem a ação dos hormônios no organismo. Em seguida, comente que os hormônios sexuais, são muito importantes, principalmente para eles, que estão na fase de desenvolvimento e maturação sexual. Tratar o tema com naturalidade, deixando-os à vontade para fazer perguntas, expor dúvidas, entre outros.

- Medir a altura dos estudantes no momento em que estiverem estudando esse tema, montar uma tabela e afixá-la no mural da sala de aula. Elabore o gráfico da altura dos estudantes. Em seguida, apresente os dados por meio de gráficos. No final do ano, medir a altura dos estudantes novamente e comparar essas medidas com as da tabela. Fazer um gráfico com as medidas atuais e confrontá-los com as do gráfico construídos por ocasião dos estudos dessa unidade;
- Propor a construção de uma linha do tempo a partir de seu nascimento até os dias atuais, na qual devem indicar as fases em que mais cresceram. Eles podem consultar as pessoas que cuidaram deles ao longo dos anos para obter informações mais exatas;
- Verificar a possibilidade de levar à escola um endocrinologista para realizar uma palestra sobre hormônios.

*O sistema sensorial que monitora e coordena a atividade dos músculos, e a movimentação dos órgãos, e constrói e finaliza estímulos dos sentidos e inicia ações de um ser humano (ou outro animal) é vulgarmente tratado de sistema nervoso. Os neurônios e os nervos são integrantes do sistema nervoso, e desempenham papéis importantes na coordenação motora. Todas as partes do sistema sensorial de um animal são feitas de tecido nervoso e seus estímulos são dependentes do meio.

- Trazer para a sala figuras de pessoas (jogando xadrez, em uma feira livre, tomando sorvete, cheirando, ouvindo música). Solicite que os estudantes observem as figuras e cite quais informações do ambiente podem ser capitadas pelo corpo das pessoas em cada situação;
- Apresentar um cartaz com a representação simplificada do encéfalo. Fale que o encéfalo é composto por três partes: cérebro, tronco encefálico e cerebelo. Cada parte exerce uma função específica no controle de nossas ações.
Informe que o cumprimento da medula espinal de um adulto varia de 42 a 45 cm. A medula está bem protegida pelos ossos da coluna vertebral, já que passa pelo interior das vértebras.
Comente que o neurônio é a célula responsável por transmitir as informações por todo corpo. Mostre para a turma a figura de um neurônio, associando as terminações do dendrito e do axônio como local onde ocorre a transmissão do impulso nervoso. O impulso nervoso é transmitido em forma de impulso elétrico. Quando esse impulso atinge a extremidade do neurônio, há uma liberação de substâncias químicas que geram novo impulso elétrico no neurônio seguinte, e dessa maneira os estímulos e as respostas são transmitidos pelo corpo.
- Realizar um jogo de memorização, atenção e reflexão dividindo a classe em três grupos. Tomar o devido cuidado para que não haja nenhuma comunicação entre os participantes. Mostre uma ficha com o nome de cada uma das partes que compõem o encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) para cada estudante e orientá-los para que não contem a nenhum colega e, dessa forma, desconheçam os componentes de seu grupo. Os estudantes deverão posicionar-se em círculo, em pé, de costas para uma cadeira. Após o professor(a) terminar de falar a função[...]. É o principal responsável por percebemos o mundo ao nosso redor, coordena o pensamento, a memória, a linguagem, os sentimentos, as emoções e os sentidos. Controla as ações que não dependem da nossa vontade, como a respiração e os batimentos cardíacos. Coordena a postura corporal e a manutenção do equilíbrio, faz com que os músculos trabalhem em harmonia, apenas os estudantes que fazem parte do grupo do órgão correspondente devem se sentar. Os estudantes que permanecerem em pé ou se sentarem erroneamente saem do jogo. Ganha o jogo o grupo que obtiver mais acertos. Aproveite o jogo para discutir o respeito pelo outro e explorar o erro como uma das formas de estímulo à aprendizagem.

*Indicadores de saúde são parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades consideradas à mesma época ou da mesma coletividade em diversos períodos de tempo. A utilização de indicadores de saúde permite o estabelecimento de padrões, bem como o acompanhamento de sua evolução ao longo dos anos. Embora o uso de um único indicador isoladamente não possibilite o conhecimento da complexidade da realidade social, a associação de vários deles e, ainda, a comparação entre diferentes indicadores de distintas localidades facilita sua compreensão. Para a Organização Mundial da Saúde, esses indicadores gerais podem subdividir-se em três grupos: 1. Aqueles que tentam traduzir a saúde ou sua falta em um grupo populacional. Exemplos: razão de mortalidade proporcional, coeficiente geral de mortalidade, esperança de vida ao nascer, coeficiente de mortalidade infantil, coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis; 2. Aqueles que se referem às condições do meio e que têm influência sobre a saúde. Exemplo: saneamento básico; 3. Aqueles que procuram medir os recursos materiais e humanos relacionados às atividades de saúde. Exemplos: número de unidades básicas de saúde, número de profissionais de saúde, número de leitos hospitalares e número de consultas em relação a determinada população.

- Fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre os hábitos e as atitudes praticadas diariamente para a manutenção de uma vida saudável. Em seguida, solicite que eles façam uma lista de todos os cuidados para tomar com a: conservação da saúde física; manutenção do bem-estar mental; sentir-se bem nos ambientes em que vive;
- Discutir com os estudantes sobre as desigualdades sociais em nosso país e sobre o quanto isso resulta em prejuízos à população mais carente. Todas as pessoas deveriam receber educação básica e ter acesso ao atendimento médico e dentário, além da alimentação, moradia e saneamento básico, tratamento e distribuição de água para consumo e coleta de lixo;
- Construir junto com os estudantes um mural com notícias de jornais e revistas referentes à assistência médica pública do país e promover uma discussão com o objetivo de conscientizá-los da precariedade da saúde pública;
- Propor uma pesquisa sobre o tipo de lazer gratuito possível em sua cidade;
- Propor que anotem na agenda escolar, durante uma semana, as atividades que praticaram e que consideram promotoras da saúde e do bem-estar;
- Elaborar uma lista de recomendações para prevenção de doenças como parasitoses, verminoses, viroses, etc.

- Propor que pesquisem em algum órgão de saúde de sua cidade as estatísticas da incidência de doenças como amarelão, ascaridíase, esquistossomose e teníase;
- Propor aos estudantes que entrevistem um médico veterinário para obter informações sobre os animais que causam raiva. Geralmente, sabe-se que o cachorro e o gato são transmissores, mas existem outros;
- Explicitar aos estudantes o que são os lactobacilos vivos. Fale sobre os microrganismos que desempenham uma importante função no organismo do ser humano;
- Solicitar aos estudantes que procurem nos supermercados alimentos que são fabricados usando algum tipo de microrganismo e, se possível, trazê-los para a sala de aula.

*As vacinas são produzidas para deixar nosso corpo mais preparado para enfrentar algumas doenças. Todas as pessoas precisam de vacinas para ficar protegido contra certas doenças. É muito importante fazer visitas regulares ao médico.

- Solicitar aos estudantes que tragam para sala de aula uma cópia da carteira de vacinação. Em seguida, peça que eles em pequenos grupos, observem as carteiras de vacinação. Você pode conduzir essa atividade por meio de algumas questões: você está com suas vacinas em dia? Quais ainda faltam ser administradas? (Provavelmente apontarão a dupla (difteria, tétano) que deve ser tomada entre 14 e 16 anos). Há algumas outras vacinas que lhe foi aplicada e que não consta da carteira de vacinação? (se a resposta for afirmativa, pedir aos estudantes que descubram, com os pais, quais doenças são evitadas com essa vacina);
- Promover a socialização das pesquisas. Anote no quadro junto com os estudantes as doenças causadas por vírus que apareceram com mais frequência. Monte uma tabela e depois um gráfico de barras. Solicite que os estudantes realizem na escola uma pesquisa para saber quais as doenças em que as crianças da escola foram mais atingidas até a data da pesquisa. Peça que eles registrem os dados em uma tabela e apresentem em grupo um gráfico de barras das três doenças que apareceram com mais frequência;
- Apresentar um cartaz com as doenças que são mais comuns as crianças. Solicite que eles observem e, em seguida, peça que eles associem o nome da doença ao que ela é? 





















EIXO: TECNOLOGIA E SOCIEDADE
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Tipos de energia e suas transformações.

  • Consumo de energia
- Evidenciar os processos de transformação de energia (M);

- Relacionar o uso de energia às atividades cotidianas (M);

- Relacionar o uso de energia e a sociedade moderna (M);
- Descrever o funcionamento de um motor à combustão interna (M);
- Identificar diferentes fontes de energia renovável:
    - energia eólica
    - energia do sol (M);
- Apresentar o conceito de energia limpa (M);
- Explorar a ação de cada pessoa em relação aos impactos que causa ao meio ambiente (M);
- Destacar o uso do petróleo (M).

*A energia faz as coisas acontecerem. Nada pode viver, mover-se ou trabalhar sem energia. A energia elétrica, a energia do movimento do vento e a energia dos combustíveis são algumas formas de energia. As máquinas são invenções muito especiais que, para funcionar, precisam de energia. E enquanto “consomem” energia, as máquinas estão transformando-a. Ex: Quando o ferro elétrico está funcionando, consome energia elétrica e produz calor.
* Energia é um conceito bem amplo. Costuma-se dizer que é a capacidade de realizar trabalho. De forma genérica, podemos dizer que existem duas formas de energia: a potencial e a cinética. A energia elétrica e a energia química dos combustíveis são exemplos de energia potencial. A energia cinética relaciona-se ao movimento. Assim, a energia do movimento do vento ou a energia do movimento da água são exemplos de energia cinética.
*Quando falamos em usina hidrelétrica, pensamos apenas em energia elétrica. Na verdade, esse é apenas o resultado final do processo. Desde que ele inicia, há outros tipos de energia envolvidos. A principal característica da energia é sua conservação. Ela não pode ser criada nem destruída, só pode ser transformada. Sempre que uma quantidade de energia é necessária para alguma atividade, deve ser obtida por meio de transformação, a partir de outras formas de energia já existente. A energia se manifesta de diferentes formas: energia mecânica (cinética e potencial); energia solar; energia térmica; energia luminosa; energia elétrica; energia sonora; energia nuclear; energia química; energia eólica.

- Utilizar perguntas de levantamento do conhecimento prévio para verificar o que os estudantes já sabem sobre o tema energia. Registre as hipóteses levantadas para posterior comparação;
- Apresentar situações representadas em imagens (água ferve e vapor sai pelo bico da chaleira; abajur com luz acesa; crianças pulam corda – energia mecânica; uma pessoa se movimentando e tocando violão ou guitarra – energia mecânica e energia sonora). Fale à turma que em todas as cenas, o ser humano foi capaz de aproveitar a energia em seu benefício;
- Realizar um levantamento com a turma, de todas as atividades realizadas com a energia que retiramos dos alimentos. Refletir sobre os momentos em que os estudantes estão na escola, tanto na sala de aula como no horário de recreio;
- Propor uma pesquisa de fatos de seres vivos e a montagem de diferentes cadeias alimentares;
- Propor a observação da queda de objetos para que os estudantes compreendam o papel da altura da queda na transformação de energia potencial em energia cinética. Providenciar uma forma de alumínio ou de plástico e despejar sobre ela areia ou farinha de trigo até obter uma camada com cerca de 2cm de espessura. Deixar cair um mesmo objeto (como apontadores, bolinhas de gude, dados de jogos) de diferentes alturas. Comece, por exemplo, a soltar os corpos de uma altura de 20cm a partir da forma e aumente de 10 em 10cm até a altura de 60cm. Você pode segurar um pedaço comprido de madeira ou cartolina sobre a bandeja para marcar as posições de onde os corpos foram soltos. Os estudantes devem relacionar que quanto maior a altura da queda, maior a energia potencial gravitacional armazenada no sistema e maior será a energia cinética transformada no final da queda. A diferença na quantidade de energia cinética é observada pelo tamanho da cratera formada na areia. Pode-se também utilizar diferentes corpos (de massas diferentes) soltos da mesma altura. Todos os corpos chegarão à forma com areia com a mesma velocidade, porém, o corpo com maior massa terá uma energia cinética maior, que poderá ser observada, novamente, pelo maior impacto causado na colisão. O maior impacto de cada objeto também pode ser observado pelo tamanho e pela profundidade da cratera formada.
- Apresentar imagens de aparelhos domésticos, brinquedos antigos e novos. Pergunte aos estudantes qual a forma de energia é utilizada para o funcionamento de algumas invenções humanas. Explore as imagens: O que funciona com energia elétrica? Que outras formas de energia são usadas pelo ser humano para o funcionamento de diferentes máquinas?
- Solicitar que os estudantes montem um mural com várias invenções e as classifiquem, segundo a forma de energia que usam para funcionar. Sugira a turma que classifiquem as invenções que estão no mural e não são movidas a eletricidade. Peça-lhes que adotem o seguinte critério: Que tipo de energia é consumida no funcionamento dessa invenção?





As invenções
Funcionam com Eletricidade
Funcionam com Combustível
Funcionam com Energia do movimento




*A combustão ocorre quando um material queima, fornecendo luz e calor. Nesse fenômeno ocorre a transformação de energia química em energia térmica, que é o calor, e em energia luminosa, que é a luz. Para que uma combustão aconteça, são necessários três elementos: combustível: é a substância que queima; comburente: é a substância que queima a combustão; energia inicial: é a energia necessária para dar início á combustão.
*Há certos combustíveis que pegam fogo com maior facilidade. É o caso do álcool, do gás de cozinha e da gasolina, considerados combustíveis inflamáveis. Outros, como a madeira e o carvão, já não queimam tão rapidamente. Por essa razão, são necessários alguns cuidados para evitar queimaduras e incêndios.

- Apresentar um texto científico sobre motores a combustão. Realize a leitura e o trabalho de compreensão, produção de texto e a análise linguística;
- Solicitar que em pequenos grupos, produzam um cartaz representando o trabalho que um motor a combustão interna realiza. Ex: motor de automóvel.

*As fontes de energia podem ser divididas em dois grupos principais: permanentes (renováveis) e temporários (não-renováveis). As fontes permanentes são aquelas que têm origem solar, no entanto, o conceito de renovabilidade depende da escala temporal que é utilizado e os padrões de utilização dos recursos. As energias renováveis são consideradas como energias alternativas ao modelo energético tradicional, tanto pela sua disponibilidade (presente e futura) garantida (diferente dos combustíveis fósseis que precisam de milhares de anos para a sua formação) como pelo seu menor impacto ambiental. Energia renovável é a energia que vem de recursos naturais como Sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica, que são recursos renováveis (naturalmente reabastecidos).
*A energia solar é aquela energia obtida pela luz do Sol, pode ser captada com painéis solares. A radiação solar trazida para a Terra leva energia equivalente a vários milhares de vezes a quantidade de energia consumida pela humanidade. A energia do Sol é convertida de várias formas para formatos conhecidos, como a biomassa (fotossíntese), a energia hidráulica (evaporação), a eólica (ventos) e a fotovoltaica, que contêm imensa quantidade de energia, e que são capazes de se regenerar por meios naturais.
*A energia eólica é a energia obtida pela ação do vento, ou seja, através da utilização da energia cinética gerada pelas correntes atmosféricas. Essa energia tem sido utilizada desde a Antiguidade para mover os barcos movidos por velas ou operação de outras máquinas. É uma espécie de energia verde. Ela também vem do Sol, que aquece a superfície da Terra de forma não homogênea, gerando locais de baixa pressão e locais de alta pressão, fazendo com que o ar se mova gerando ventos.
*Os combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão), são fontes não-renováveis de energia: não é possível repor o que se gasta, uma vez que podem ser necessários milhões de anos para poder contar novamente com eles. São aqueles cujas reservas são limitadas.
*Os derivados do petróleo, principalmente a gasolina e o óleo diesel, representam 35% de toda a fonte de energia utilizada no mundo. Os derivados do petróleo apresentam dois grandes problemas em sua utilização em larga escala: são fontes de energia não renováveis, e a dependência destes elementos pode gerar uma crise energética; a sua combustão libera uma quantidade muito grande de COà atmosfera, intensificando o efeito estufa.
Na roda de conversa, realize o levantamento de conhecimentos prévios sobre o que a turma sabe sobre energia renovável e não-renovável. Em seguida do levantamento de hipóteses, apresente imagens (sol, dunas de areia, barco a vela moderno, antigo barco no rio Nilo, velejadores, windsurfe, moinho de vento, usina eólica, usina hidrelétrica, plataforma de petróleo, carros abastecendo, uma bomba de gasolina, etc.) e peça para os estudantes montarem um painel, destacando as imagens que estão no grupo da energia renovável e não-renovável;

- Levar para sala de aula, textos, filmes que tratem do tema energia limpa, a ação de cada pessoa em relação aos impactos que causa ao meio ambiente e o uso do petróleo. Em seguida, realize a produção de texto (artigo de opinião), faça o trabalho de revisão e reescrita de texto.
Sugestões: Vídeo Educativo sobre Energia Limpa e Segura – Nuclear,  http://www.youtube.com/watch?v=gDVohZ_HTE0&feature=related; Energias Limpas e Sustentáveis - Eólica Solar e Hidrelétrica, http://www.youtube.com/watch?v=gQE9HYx-x_Q&feature=related.   

- Levar para sala de aula reportagens de jornais e revistas ou sites da internet sobre a utilização de painéis solares em regiões do país onde não há energia elétrica;
- Levar para sala de aula uma conta de luz, verifique se o consumo é alto ou baixo. Verifique se eles conhecem atitudes que ajudam a evitar o desperdício de energia elétrica;
- Promover um debate na classe. Para usufruir dos confortos que a energia elétrica proporciona uma obra de grande impacto ambiental, como uma usina hidrelétrica, por exemplo, teve de ser construída. Vale ou não vale à pena pagar esse preço pelo nosso conforto?
- Solicitar que os estudantes realizem uma pesquisa sobre os derivados do petróleo. Faça a socialização das produções em sala de aula.




 
Fluxo de Aula / Geografia    
5º Ano / III Unidade

 

EIXO: LOCALIZAÇÃO E ESPAÇO
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES

·   O bioma brasileiro:
        - fauna; 
        - flora.
·   Bacias hidrográficas brasileiras:
        - Usos e aproveitamento.
·   Os tipos de relevos.






 - Caracterizar os biomas brasileiros e identificar as consequências socioambientais de suas transformações ao longo do tempo (M);

- Reconhecer as diferentes formas de uso e apropriação dos recursos hídricos (M);

- Identificar diferentes formas de relevo terrestre e as suas transformações produzidas pela ação humana (M);

 - Relacionar os tipos de erosão provocados no ambiente pela ação do vento, do mar, dos rios, associando-os aos diversos tipos de paisagens e às ações dos grupos humanos (DC).



Nessa unidade propomos que os estudantes conheçam algumas formas de relevo do Brasil com apoio de mapa e fotos. É importante que estabeleçam relações entre o relevo, o clima e a vegetação predominante nas regiões brasileiras e compare-os com os da sua própria região e as modificações que sofrem ao longo do tempo.
Sugerimos que divida a turma em dois grupos e apresente várias imagens sobre a fauna e outra sobre a flora, mas sem falar o que cada uma delas representa. Oriente aos estudantes a descrever a figura, explicando ao outro grupo quais imagens há nela?  O que ela significa. Qual será a importância do que está representado nessas imagens ao meio ambiente e aos seres humanos? Divida a turma em grupos para fazerem uma pesquisa na internet ou na biblioteca sobre a fauna e a flora brasileira por região. Após a pesquisa peça aos estudantes para fazerem um anúncio relacionado ao tema trabalhado.
- Realizar com a turma um passeio geográfico pelo município, verificando os locais modificados pela ação do vento, do rio ou do mar, verificando o que ocasiona o processo dessa modificação se natural ou humana. Aproveite para trabalhar o relevo. Peça para cada estudante trazer um artigo de opinião, respondendo, por exemplo, do seguinte questionamento: O homem tem procurado preservar o espaço onde vive? Partindo das observações feitas no passeio.

EIXO: PAISAGENS URBANAS E RURAIS,,,
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
·         O recurso natural.





- Reconhecer a importância dos recursos para a vida na terra e desenvolver atitudes responsáveis contra o desperdício sem uma utilização (DC);
- Reconhecer os problemas causados ao meio ambiente (DC).
- Solicitar aos estudantes para fazer um levantamento dos problemas ambientais existentes na comunidade.  Construir com eles um quadro a partir desses levantamentos. Após esta atividade elabore uma cartilha de preservação para ser entregue a comunidade.