FLUXO
DE HISTÓRIA 1° ANO - IV UNIDADE
EIXO: HISTÓRIA
LOCAL E DO COTIDIANO (DC).
|
||
CONTEÚDOS
|
HABILIDADES
|
SUGESTÕES DE
ATIVIDADES
|
- A
criança e a cidadania: direitos e deveres.
- Brinquedos
e brincadeiras... Ontem, hoje, sempre!
|
-
Analisar os vários conceitos de infância/cidadania, com historicidades
diferentes, cada grupo com suas especificidades (OTM);
-
Conhecer alguns brinquedos e brincadeiras de crianças no passado (M);
-
Conhecer brinquedos e brincadeiras de diferentes realidades brasileiras em
outros tempos (M);
-
Identificar fotografias, pinturas, gravuras como sendo fontes icnográficas,
representação de determinados acontecimentos históricos e processos
socioculturais (DC);
-
Compreender as diversas formas de demarcação do tempo histórico (DC)
|
-
Promover uma roda de conversa e trabalhar (ou recordar) com a turma noções de
regras dos grupos sociais: na família, junto aos colegas, na escola, etc.
para depois introduzir a noção de lei;
-
Ver (ou rever) com os estudantes os direitos das crianças contidos no
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA;
-
Construir (ou retomar) regras de convívio a ser praticadas tanto na sala
quanto na escola. Aproveitar a oportunidade para reforçar a ideia de que é
importante trabalhar em conjunto e que, para isso, não se deve impor aos
outros as próprias ideias e o próprio modo de agir. Todas as opiniões devem
ser ouvidas e aceitas na medida do possível;
-
Ampliar as discussões pedindo aos estudantes que comentem a seguinte frase: “Uma sociedade desenvolvida é aquela que
cuida para que todos combinem o que é melhor para todos” – Lima, 1998.
-
Em seguida, realizar uma ação relacionada às reflexões propostas até aqui.
Como são pequenos, uma exposição (desenhos/pinturas, recortes/colagens, etc.)
organizada num espaço comum da escola é um convite à reflexão e à
conscientização de todos. Se possível, convide os pais a visitar a exposição,
numa atividade de integração com a comunidade e/ou de fechamento do ano
letivo (Atividade retirada e adaptada da coleção Aprendendo Sempre: história,
2º ano, p.
-
Propor e estimular a participação da turma em um bate-papo sobre o tema em
questão, ampliando a discussão com base na experiência pessoal de cada um
(figuras, fotos, filmes, etc. onde apareçam brinquedos e brincadeiras antigas
favorecerão a fluidez das falas);
-
É importante não se esquecer de direcionar o olhar do grupo para detalhes
importantes como o tipo de material de que os brinquedos são feitos,
características dos brinquedos e/ou brincadeiras, identificar semelhanças e
diferenças entre os antigos e os atuais, etc.;
-
Estimular os estudantes a falar sobre os brinquedos e brincadeiras conhecidos
deles e sobre os seus preferidos, em seguida, fazer duas listas temáticas com
os nomes citados para expor na sala;
-
Reservar dia, horário e material, se for o caso, para que eles possam
vivenciar algumas das brincadeiras citadas. No dia marcado, organizar as
brincadeiras com base nos conhecimentos que eles têm a respeito (como jogar,
determinadas regras, etc.). Durante ocasiões como essas, estimulá-los a
trocar entre si os brinquedos (corda, bola, jogos, bonecas...), de forma a
desenvolver ou retomar noções de solidariedade (Atividade retirada e adaptada
do Projeto Ápis: história, 2º ano, p.
Obs.: É importante diferenciar o conteúdo
“Brinquedos e brincadeiras” em História e Geografia. Embora o tema seja
trabalhado nas duas áreas do conhecimento, o foco deve ser bem diferenciado:
em História focar a questão do tempo.
|
FLUXO
DE HISTÓRIA 2° ANO - IV UNIDADE
EIXO: HISTÓRIA
LOCAL E DO COTIDIANO (DC).
|
||
CONTEÚDOS
|
HABILIDADES
|
SUGESTÕES DE
ATIVIDADES
|
-
Direitos e deveres da criança.
- Onde
as crianças moram: presente e passado.
|
-
Analisar a relação de cidadania, direitos e deveres da criança e sua devida
inserção no grupo social (OTM);
-
Identificar locais do passado, preservados no presente, que contam histórias
da localidade onde as crianças moram (OTM);
-
Reconhecer o valor da permanência de obras do passado no presente, no sentido
de contribuir para o estudo de outras épocas (OTM);
-
Utilizar métodos de pesquisas em museus, bibliotecas e entrevistas na
intenção da reconstrução histórica da cidade (DC);
-
Compreender as diversas formas de demarcação do tempo histórico (DC);
-
Produzir textos referentes à história da cidade (DC).
|
-
Lançar mão de figuras ou fotografias (se possível) relacionadas ao conteúdo e
pedir aos estudantes que observem quem aparece nas imagens, como se
relacionam as pessoas e que escolham uma palavra para definir cada uma.
Exemplos: carinho, amizade, cooperação, companheirismo, camaradagem,
harmonia, etc.;
-
Deixar cada um expor sua opinião, estimulando-os a falar não apenas de
atitudes como demonstrar amizade na hora de brincar e se divertir, mas também
de poder contar com alguém quando estamos com problemas, por exemplo;
-
Conversar com os estudantes sobre a convivência nos espaços públicos e
privados, focando em situações que contribuem (ou não) para uma boa
convivência entre as pessoas;
-
Retomar as palavras elencadas no primeiro momento, pedir à turma que escolha
algumas delas para coletivamente produzirem mensagens baseadas no diálogo e
em atitudes cordiais. Pedir que as leiam e escolham algumas para serem
expostas na sala;
-
Se possível ler para a turma a fábula “A
assembleia dos ratos”: explore bem o título, perguntando se sabem o que é
uma assembleia, após a leitura chamar a atenção deles para a moral da
história, que é uma característica desse tipo de texto;
-
Pensar em assuntos do interesse de toda a turma a serem discutidos, fazer uma
lista com as sugestões dadas para que possam visualizar a diversidade de
temas e propor uma assembleia na sala de aula - sugestão de título: “A hora da decisão!” (Atividade
retirada e adaptada do Projeto Ápis: história, 3º ano, p.
Obs.: Esta atividade possibilita uma rica experiência para
os estudantes adquirirem e desenvolverem formas de participação oral
adequadas ao espaço público. Ressaltar a importância de falarem de modo
inteligível. Explicar que toda opinião é importante para o grupo e, por isso,
eles devem contribuir e também que precisam respeitar as opiniões dos colegas
(o que não impede que cada um diga – de modo respeitoso – se concorda ou não
com elas);
-
Conduzir os estudantes no trabalho de diferenciação da noção de cidade
grande, média e pequena através da observação de fotos, coleta de informações
por meio de entrevistas, memórias, etc. Este trabalho pode ser ampliado. Para
isso, peça a eles que tragam recortes de revistas ou desenhem vários outros
tipos de rua;
-
Pedir à turma que verifique se as ruas são: largas ou estreitas, calmas ou
movimentadas, asfaltadas ou de terra, com construções antigas ou modernas.
Neste momento, pode-se enfatizar os tipos de rua da sua cidade ou bairro;
-
É necessário comparar figuras ou fotos de lugares em diferentes épocas para
viabilizar o trabalho de análise de permanências e mudanças;
-
Ainda analisando o material acima, pedir que citem algumas brincadeiras que
eles acham que aconteciam naquele lugar em outra época. Mostrar que tais
brincadeiras permanecem e o que mudou foi principalmente o local onde se
brinca (ou não). Certamente também vão aparecer como mudanças, brinquedos
digitais/informatizados;
-
Selecionar e organizar as informações coletadas em textos coletivos ou
individuais, tabelas, gráficos, linhas do tempo, etc. (Atividade retirada e
adaptada do Projeto Ápis: história, 3º ano, p.
|
FLUXO
DE HISTÓRIA 3° ANO - IV UNIDADE
EIXO: HISTÓRIA
LOCAL E DO COTIDIANO (DC).
|
||
CONTEÚDOS
|
HABILIDADES
|
SUGESTÕES DE
ATIVIDADES
|
-
O dia a dia do estudante na sua localidade.
- A
chegada dos europeus ao Brasil.
|
-
Refletir sobre o dia a dia no local onde mora, no que se refere às relações
sociais (OTM);
-
Identificar alguns costumes europeus na época em que chegaram ao Brasil (M);
-
Identificar alguns motivos que possibilitaram a vinda de europeus para essas
terras (M);
-
Relacionar a ocupação portuguesa no Brasil do século XVI, com a disseminação
de vários povos indígenas (DC);
-
Reconhecer a contribuição do branco, do negro e do índio na formação do povo
brasileiro (DC).
|
-
Dar início ao tema apresentando figuras/fotos de dois tipos de rua (calma e
agitada, por exemplo) ou lendo o poema “A
rua” (autora: Cathia de Almeida. Poemas de quintal. São Paulo: Nacional,
2002.). Pedir aos estudantes que comparem as ruas apresentadas com a que
moram: o que há de parecido? E de
diferente? etc.;
-
Conversar sobre o fato de que as histórias de suas famílias fazem parte do
lugar onde vivem. Por isso é importante conhecer os motivos que levaram suas
famílias a escolher a rua onde moram (orientá-los a conversar em casa sobre
isso e socializar posteriormente);
-
Instigar os estudantes a opinarem sobre a necessidade (ou não) de haver
mudanças no bairro/rua onde moram. Registrar as mudanças citadas e conversar
com eles sobre suas propostas. Se necessário, ampliar os itens sugeridos
acrescentando tópicos como: condição das calçadas da rua, existência de guias
rebaixadas para pessoas portadoras de deficiência, etc.;
-
Incentivar os estudantes a relacionar o tema proposto ao tópico
“convivência”, uma vez que as relações de aprendizagem, dentro e fora da
escola, envolvem aspectos como respeito, tolerância, responsabilidade, entre
outros valores que devem ser cultivados;
-
Individualmente, sugerir que listem em seus cadernos coisas que consideram bom
fazer junto com outras pessoas (da família, com amigos, na escola, etc.).
Numa roda de conversa, pedir que leiam - e ouçam - para todo o grupo as
listas feitas;
-
Ampliar a discussão para todos os aspectos de convivência que a rua oferece:
relações com os vizinhos, entre eles e as pessoas idosas da rua, com os
funcionários do prédio onde moram, com os comerciantes, com os profissionais
que prestam serviços, como garis, carteiros, vendedores ambulantes, etc. que
passam pelo local, etc.;
-
Propor uma reflexão sobre situações pelas quais as crianças podem passar na
rua e que oferecem perigo, como aceitar algo oferecido por pessoas estranhas
ou sair com elas, alertando-as sobre a necessidade de dizer não;
-
Sistematizar as descobertas feitas até aqui propondo a construção de um texto
que aborde os pontos mais significativos de tudo que foi trabalhado
(Atividade retirada e adaptada da Coleção Aprendendo Sempre: história, 3º
ano, p.
-
Verificar os conhecimentos prévios da turma sobre a colonização do país,
questionando-os: que pessoas vieram
para o nosso território? Por que os portugueses vieram para estas terras? O
que eles procuravam? Como vieram até aqui? Qual a religião (Católica) e o idioma (Língua Portuguesa) trazidos
pelos portugueses? – dentre outras;
-
Usar mapa-múndi ou globo terrestre para localizar os dois países, o oceano
que os separa e o caminho marítimo percorrido pelos portugueses até chegar às
terras brasileiras;
-
Aproveitar o momento para mostrar imagens (de livros, de internet, etc.) que
retratem esse momento específico da nossa história;
-
Estimular os estudantes a formular hipóteses sobre como se deu e qual o
significado/consequências do encontro entre europeus e nativos. É importante
que a turma tenha noção de que a atual situação dos povos indígenas é
resultado de um processo histórico que começou em 1.500 com a chegada dos
europeus
-
Trabalho em conjunto com Língua Portuguesa: explorar com os estudantes o
conceito de “antepassado” e a elaboração de uma árvore genealógica. Ficar
atento para o fato de algum deles não ter nenhum antepassado português ou
indígena (por exemplo, ser filho(a) de imigrantes de outra nacionalidade) - socializar
as respostas entre eles. Aproveite a oportunidade para realçar a riqueza da
formação do povo brasileiro;
-
Reservar um momento para confirmar ou refutar as hipóteses levantadas durante
as rodas de conversa/debates para avaliar o conhecimento do grupo. (Atividade
retirada e adaptada do site: http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/para-sala-de-aula/planos-de-aula/leitura.html?newsID=653e4e8d06ff41afaea10d29c35887cf).
Obs. Retomar
orientações e material da formação sobre Cultura
Indígena (2011).
|
FLUXO
DE HISTÓRIA 4° ANO - IV UNIDADE
EIXO: HISTÓRIA DAS
ORGANIZAÇÕES POPULARES (DC).
|
||
CONTEÚDOS
|
HABILIDADES
|
SUGESTÕES DE
ATIVIDADES
|
-
As bases da colonização brasileira: a resistência do índio à colonização
portuguesa e a resistência negra à escravidão.
-
História e memória das populações brasileiras.
|
-
Refletir sobre os acontecimentos da época colonial e os interesses dos
portugueses (OTM);
-
Identificar de onde vieram os africanos trazidos para o Brasil (OTM);
-
Identificar e respeitar a diversidade da cultura brasileira (M);
-
Conhecer e respeitar a diversidade cultural das populações que passaram a
viver nas terras brasileiras (M);
-
Reconhecer as diversas formas de resistência, utilizadas pelos africanos e os
indígenas no Brasil (DC).
|
-
Para iniciar, fazer um levantamento dos conhecimentos prévios do grupo. Ao
mesmo tempo eles irão formular suas hipóteses sobre os primeiros habitantes
da nossa terra (se possível faça-o pedindo que *desenhem);
-
Explorar a figura do desembarque de Pedro Álvares Cabral
Obs. 01: Não esquecer de que usar ilustrações como fonte
histórica é geralmente problemático, pois elas expressam a visão de seus autores,
contextualizadas em uma época e não um registro real da época em questão.
- Afixar na sala a
figura (que pode ser de mais de um autor) e pedir que façam outro desenho (*caso
tenham feito o primeiro!), dessa vez mostrando todos os conhecimentos adquiridos.
Convidá-los a comparar os desenhos a fim de se autoavaliarem, verificando o
que aprenderam;
-
Trabalho em conjunto com Língua Portuguesa e Arte: com base na canção “Chegança” (disponível em: http://letras.mus.br/antonio-nobrega/68957/)
história em quadrinhos ou uma maquete que retrate a vida dos índios antes da
chegada dos portugueses. Também pode servir de base para uma dramatização que
poderá ser apresentada para toda a escola e, se possível, também para os pais;
-
Promover a audição da música “O canto
das três raças” (disponível em: http://letras.mus.br/clara-nunes/83169/)
e depois conversar com os estudantes sobre a forma como os primeiros africanos chegaram ao Brasil;
-
Ampliar as discussões trabalhando o artigo 5º da Constituição brasileira de
1988, ressaltando a ideia de igualdade - e não submissão - de um povo em
relação a outro;
-
Uma linha do tempo poderá ser construída pela turma para demarcar datas e
fatos essenciais sobre a história dos afrodescendentes no Brasil a título de
sistematização do conteúdo (Atividade retirada e adaptada do Projeto Ápis:
história, 4º ano, p.
Obs. 02: Retomar orientações e material da formação sobre Cultura Indígena (2011).
-
Apresentar ao grupo imagens de povos que aqui chegaram em diferentes
momentos: indígenas, afrodescendentes, descendentes de poloneses/japoneses/
italianos,
etc.;
-
Estimular os estudantes a reconhecer nas imagens diferentes etnias que formam
o povo brasileiro e propor que observem a diversidade étnica no próprio
grupo-classe;
-
Dividir a turma em pequenos grupos onde cada um deverá escolher um dos povos
elencados a fim de pesquisá-lo. Oferecer um roteiro norteador (Ex. quando começaram a chegar ao Brasil?
Onde se fixaram? Que atividades desenvolveram? Que heranças culturais
influenciaram nossa cultura? – entre outros);
-
Decidir com os grupos onde, quando realizar as pesquisas e o melhor modo de
registrar as informações (cartazes ilustrados, textos, recortes, etc.);
-
Na data previamente marcada, cada grupo apresentará seu trabalho. Depois, a
classe conversará sobre a influência desses povos no lugar onde vivem
(Atividade retirada e adaptada do livro Porta Aberta: história e geografia,
5º ano, p.
|
FLUXO
DE HISTÓRIA 5° ANO - IV UNIDADE
EIXO: HISTÓRIA DAS
ORGANIZAÇÕES POPULARES (DC).
|
||
CONTEÚDOS
|
HABILIDADES
|
SUGESTÕES DE
ATIVIDADES
|
- Pernambuco
a caminho da República.
-
África: história e cultura.
|
-
Entender como aconteceu o processo de proclamação da República e identificar
mudanças que ocorreram a partir dela: industrialização, avanços tecnológicos,
crescimento urbano (OTM);
-
Representar os conhecimentos construídos através de textos em formatos
diversos (DC);
-
Valorizar a história da África e sua relação com a história brasileira (M)
|
-
Promover uma conversa dirigida sobre o tema, a fim de verificar se os estudantes
conhecem o significado da palavra república;
-
Verificar, por meio de questões orais, se os estudantes reconhecem as causas
que levaram à Proclamação da República;
-
Mostrar à turma quanto tempo se passou do período Imperial até a Proclamação
da República e quais foram os principais períodos republicanos;
-
Sugerir que, em grupos, pesquisem em livros, em enciclopédias, etc. os
principais fatos ocorridos entre 1822 (quando o Brasil deixou de ser Colônia
de Portugal) e 1889 (ano da Proclamação da República). Em seguida,
propor-lhes que elaborem um cartaz com uma linha do tempo mostrando esses
fatos;
-
Novamente, organizar os estudantes em grupos e apresentar o Hino à
Proclamação da República (disponível em: www.plenarinho.gov.br/brasil/os-hinos/hino-a-proclamacao-da-republica).
Pedir a cada grupo que leia uma estrofe do hino. Trabalhar o vocabulário e
expressões desconhecidas pela turma. Propor a cada grupo que faça um cartaz
com a estrofe que leu e faça uma ilustração que a represente;
-
Propor que, em duplas, elaborem um texto-síntese sobre o conteúdo trabalhado.
Depois, solicitar que cada dupla apresente seu texto à classe. Não esquecer
de confrontar as hipóteses levantadas no início com as conclusões obtidas
durante os estudos (Atividade retirada e adaptada do livro Marcha Criança:
história e geografia, 5º ano, p.
-
Dar início ao trabalho explorando com os estudantes os elementos da história
africana e/ou da presença africana na História do Brasil que eles estudaram
em bimestres anteriores. Levantar conhecimentos prévios da turma acerca das
relações sociais estabelecidas, das visões que foram construídas sobre
africanos e afrodescendentes no Brasil, sobre a cultura africana e/ou a
mescla de culturas que se convencionou chamar “cultura brasileira” com forte
influência de elementos africanos. É possível que surjam respostas que
remetam a determinados assuntos como alimentação, música, dança, lutas e
religiosidade. Se não surgirem, instigue-os a refletir sobre a presença ou
ausência desses elementos no modo de vida deles;
-
Propor ao grupo um trabalho de investigação da presença da cultura negra na
localidade e das relações sociais estabelecidas entre os diferentes grupos
étnicos (por meio de entrevistas), para que percebam as relações entre o
passado e o tempo presente, observando as mudanças e permanências nas
relações estabelecidas entre os diferentes grupos étnicos e da situação dos
afrodescendentes na sociedade brasileira;
-
Agora é o momento de planejar as entrevistas. Dividir a turma em grupos e
fazer a mediação dos seguintes pontos:
·
Levantamento dos afrodescendentes que sejam moradores
antigos da localidade para serem entrevistados;
·
Combinar com os estudantes se as entrevistas serão
realizadas na escola ou na casa dos entrevistados;
·
Elaborar as questões que serão feitas aos
entrevistados;
·
Definição das formas de registro da entrevista;
·
Reforçar com os estudantes a importância do respeito
aos entrevistados;
·
Estabelecimento de uma data para que as informações
coletadas sejam levadas para a classe.
-
Cada grupo deverá realizar as seguintes atividades:
-
No retorno ao trabalho, em sala de aula, mediar à socialização das experiências
de cada grupo por meio de discussão: como
se deu a interação com os entrevistados? Quais foram às informações obtidas? Levá-los
a perceber as semelhanças e diferenças entre as respostas dos entrevistados.
-
A partir das entrevistas e dos materiais coletados, é possível recuperar um
pouco da história das relações sociais na localidade, da presença (ou não) de
discriminação de afrodescendentes e de elementos da cultura de origem
africana;
-
O material coletado poderá ser organizado em um painel com fotos e
informações escritas a título de sistematização dos estudos (Atividade
retirada e adaptada do site: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/historia-local-afro-descendentes-472191.shtml).
Obs.: Retomar as orientações e o material da
formação sobre Cultura Afrodescendente
(2011).
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário