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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Fluxo 3º ano, III unidade.


Fluxo de Aula / Língua Portuguesa                   3º Ano / III Unidade
Gêneros textuais sugeridos: Narrativas breves (fábulas, contos), história em quadrinhos, trava língua, parlendas, receita culinária, palavras cruzadas, lista, etc.

EIXO: PRODUÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
·        Gênero: relato de experiências.



·        Estratégias argumentativas da fala.





·        Gênero: debate regrado.
- Participação em debates;
- Ouvir e respeitar pontos de vista diferentes;
- Exposição de ideias e opiniões a partir de temas trabalhados;
- Adequação da fala as situações de comunicação.

·        Dramatização de anúncios, propagandas e leituras de paradidáticos.

·        Descrição de cenários, ambientes e pessoas.

·        Identificação do gênero, o que, para que, para quem.

·        Variedade linguística.


·        Entrevista com pessoas mais antigas na comunidade, sobre parlendas e trava línguas.






-Narrar experiências vividas ou histórias conhecidas com clareza e coerência (DC);

-Argumentar sobre um fato de forma adequada e coerente (DC);
- Escutar diferentes pontos de vista (OTM);
-Adequar a fala à situação de comunicação (DC);

-Participar de debates defendendo pontos de vista e forma coerente (OTM);







-Dramatizar anúncios, propagandas e leituras de paradidáticos (OTM);


-Descrever um cenário de acordo com o texto lido (OTM);

-Identificar as condições de produção e de recepção dos textos (OTM);

-Perceber e respeitar as variações linguísticas (DC);

-Produzir e realizar entrevista (OTM).









-Estimular a turma a narrar fatos do cotidiano, levando o estudante a descobrir o tempo e a causa dos fatos ocorridos em suas residência, comunidade ou escola;
-Oportunizar aos estudantes momentos de discussão onde os mesmos possam expor suas opiniões e/ou ideias sobre o tema a ser trabalhado durante a semana (valorize as ideias dos estudantes);
-Resgatar os conhecimentos prévios dos estudantes antes de inserir qualquer tema;
-Propor uma discussão acerca do gênero debate;
-Levar os estudantes a participar como ouvintes de debates para que os mesmos possam perceber as características comuns de diversos eventos dessa natureza. Orientá-los a assistirem aos debates televisivos;
-Realizar a leitura de um paradidático com tema atrativo para a turma. Fazer perguntas sobre o mesmo para certificar-se que todos compreenderam a história. Em seguida, organizar grupos para dramatizar a história ouvida e interpretada (os grupos podem se caracterizar com roupa de papel, máscara ou plaquinhas);
-Oferecer aos estudantes todas as condições para o desenvolvimento do trabalho com o gênero solicitado;
-Resgatar os conhecimentos prévios dos estudantes em relação a algumas falas que ouvem;
-Ler para sala o texto: O poeta da roça, de Patativa do Assaré e promover uma discussão sobre as variedades da língua: os conceitos de certo ou errado; diferenciar o dialeto da “norma culta”, o respeito às diversas culturas e no modo de falar de cada pessoa. Sugestões de sites que poderão ajudar:

-Discutir sobre as características do gênero entrevista;
-Convidar pessoas mais antigas na comunidade e que possam fazer uma apresentação de parlenda e/ou trava línguas;
-Eleger um grupo para entrevistar uma ou mais pessoas. A entrevista deve ser programada anteriormente, para que ao entrevistar, os estudantes desenvolvam a capacidade de ouvir e compreender informações sobre o entrevistado.





EIXO: LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Gêneros: narrativas breves (fábula, conto, história em quadrinhos, trava língua, parlendas, receita culinária).

  • Modalidades de leitura.

  • Elementos verbais e não verbais.







  • Relação título texto.

  • Causa e consequência.













  • Sequência lógica.


  • Distinção entre a fala do narrador/personagem.

  • Característica dos suportes textuais.


  • Sentido da repetição intencional.



  • Coesão e coerência.



-Ler com fluência (DC);
-Ler em voz alta, parlendas e trava línguas, dando ênfase as rimas e aliterações (M);
-Compreender textos lidos por outras pessoas (DC);

-Ler e compreender textos não verbais (DC);
-Identificar sentidos ou informações com base em imagens (fotos, ilustrações, gráficos, mapas e outros recursos visuais) (DC);
-Identificar as características físicas e psicológicas de personagens (OTM);

-Estabelecer relação título texto (OTM);
-Identificar relações lógico discursivas (continuidade, causa-efeito) (DC);
-Identificar a intencionalidade do texto (OTM);
-Identificar relação causa/efeito (OTM);
-Localizar informações explícitas no texto (OTM e DC);
-Inferir afirmação implícita em texto de opinião (OTM);
-Realizar inferência (DC);
-Compreender a relação dos recursos coesivos (OTM);

-Estabelecer sequência lógica nos textos (OTM);

-Distinguir entre narrador e personagem (OTM);

-Conhecer e reconhecer características referentes aos diferentes suportes textuais (DC);

-Acompanhar, por meio de texto impresso, a declamação de parlenda e/ou trava-língua feita por outra pessoa (M);
  
-Estabelecer relações entre partes de um texto identificando repetições, substituições que contribuam para a sua coesão/coerência (DC);

-Localizar e sublinhar rimas toantes (palavras que terminam com a mesma vogal) e/ou rimas consoantes (palavras que terminam com a mesma sílaba) em parlenda e/ou trava língua (M);

-Identificar e circular a aliteração (repetição de letras) em parlenda e/ou trava língua (M).
-Ler diariamente para os estudantes, com gestos, entonação e ritmos adequados a cada situação: contos, parlendas, trava línguas, notícias, receitas culinárias, etc. Incentivar a turma a escutar a leitura e comentar;
-Estimular os estudantes a fazerem leituras deleite de contos, trava línguas, parlendas etc.;
-Oferecer aos estudantes: mapas, revistas, livros de literatura infantil, quadros, gibis, fotografias de paisagens, entre outros.
Pedir aos estudantes que folheiem o material observando as imagens e palavras destacadas visualmente estimulando-os a ir além da mera identificação;
-Oportunizar aos estudantes momentos para apresentarem suas leituras;
-Após a leitura e interpretação do conto, divida a turma em grupos e entregue a cada um deles uma tabela para ser preenchido de acordo com as características de cada personagem do conto.
Personagem
Traços físicos
Jeito de ser



Ao término cada grupo apresenta o trabalho realizando comentários.
-Levar o estudante a: observar a leitura de alguns gêneros textuais, chamando a atenção para o título e a coerência com o desenvolvimento de cada uma;
-Antecipar à temática e o sentido do texto;
-Elaborar hipóteses sobre a continuidade do texto;
-Evidenciar que todo texto é escrito com um objetivo e questionar para que o determinado  texto foi escrito;
-Realizar leituras de textos trabalhando a capacidade de articular as informações apresentadas;
-Confirmar e localizar informações que estão na sua superfície;
-Ler e discutir com os estudantes os diferentes sentidos que as palavras ou expressões podem adquirir em contextos diferentes;
-Retomar um trecho de determinado texto e retirar dele os articuladores que se pretende focar. Em seguida, solicitar que a turma complete as lacunas de modo que relações específicas sejam estabelecidas indicando quais são elas;
-Distribuir frases que representem a sequência lógica de um texto e solicitar que os estudantes apresentem a sequência do texto através da organização das frases;
-Propiciar a leitura, discussão e reflexões de vários gêneros literários;
-Trabalhar no sentido em que o estudante possa distinguir: o narrador e os personagens, lembrar que o narrador pode ser personagem (quando está dentro da história – sempre na 1ª pessoa – vive também como personagem), observador (conta a história sem participar dela - 3ª pessoa), onisciente (conta a história na 3ª pessoa e às vezes permite certas intromissões, narrando na 1ª pessoa, conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo).
Para esse trabalho precisa dispor de tempo. Elenque (três) textos onde apareça o narrador
em cada um em uma situação diferente. Faça perguntas, marque nos textos palavras ou expressões que mostrem quem conta a história em cada texto.
Exemplo 1- Era um homem pobre. Vivia com a mulher, as três filhas e um filho pequeno num casebre de madeira. (3ª pessoa). Esse “era”, quem é?
Exemplo 2- Quase todos os dias, eu chegava à escola e encontrava... (1ª pessoa). Quem é esse “eu”?

Já os personagens, são seres fictícios da trama onde se encadeiam os fatos que geram os conflitos e ações.
Exemplo 1- Realizar a leitura de uma fábula e solicitar que descubram quem é o narrador e os personagens;
Exemplo 2- Apresentar 03 (três) textos em que os narradores apareçam em situações diferentes e solicitar que os estudantes em grupos preencham os quadros de acordo com os textos lidos:

Narrador personagem
Narrador observador
Narrador
onisciente




-Orientar a discussão para que os estudantes entendam o suporte como portador de texto, o lugar físico onde os gêneros se “fixam”, e tornam os textos que comportam acessíveis aos objetivos comunicacionais e que são imprescindíveis para os gêneros circularem na sociedade;
-Em outro momento, distribua jornal, revista e livros a cada dupla de estudantes. Solicitar que eles identifiquem os textos que são veiculados nesses suportes.
Com ajuda da turma escrever no quadro 03 (três) listas com os gêneros que circulam em cada suporte;

Jornal
Revista
Livro




-Pesquisar nos livros que já estão sem uso, trava línguas e parlendas, recortar e colar em uma cartolina. Formar um cantinho com esses textos e diariamente fazer leituras, declamação e também convidá-los para realizar essa atividade;
-Solicitar que identifiquem as repetições e nomeie as onomatopeias (palavras cuja pronúncia imita ou sugere o som natural da coisa significada como: tique taque para o som do relógio, cocoricó para canto do galo).
QUANDO CORA
DEIXA CLARO
QUE MAIS CLARA
DO QUE A CARA
DA CORA
SÓ A CARA
DA CLARA CLARA
EIXO: PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Gêneros: fábula, conto, poemas, cartazes, histórias, convites, listas, história em quadrinhos.
  • Os mecanismos do dizer, escolha do gênero, domínio de sua estrutura e recursos linguísticos adequados ao contexto.
  • Condições de produção, tempo, suporte textual, práticas culturais, entre outras: o que dizer (o assunto que vai ser tratado); a finalidade da escrita (razões para que dizer); a quem dizer (Interlocutores reais); de onde vai dizer (qual o papel assumido pelo produtor); onde o texto vai circular (onde circulará aquilo que vai ser dito).
  • Aspectos da textualidade:
- Paragrafação;
- Progressão textual: início, meio e fim;
- Pertinência temática;
- Adequação do título ao texto;
- Coerência textual;
- Paragrafação.


  • Aspectos gramaticais.







  • Revisão e reescrita textual.








-Produzir coletivamente e/ou individualmente cartazes, histórias, convites, listas, história em quadrinhos etc. (OTM e DC);
-Compreender as características das tipologias/gêneros textuais (DC);



-Considerar as condições de produção (o que, como, por que e para quem escrever); Finalidade, destinatário, gênero (OTM e DC);








-Atribuir um título adequado ao texto ou às seções e subtópicos dos mesmos (DC e OTM);
-Produzir textos com coesão/coerência, usando os recursos da língua (conectores, progressão temática (início, meio e fim) e encadeamento das ideias (DC e OTM);

-Estabelecer a correlação entre o sentido, a intenção do texto e os sinais de pontuação (DC e OTM);
-Usar os mecanismos gramaticais (concordância nominal/verbal, ortografia, acentuação, pontuação) (DC);

-Revisar os textos produzidos, a fim de adequá-los ao contexto de produção (DC e OTM);
-Analisar as convenções ortográficas (OTM);
-Reescrever textos (DC e OTM).
-Trabalhar os temas sugeridos para a unidade, isto é, um de cada vez. Para desenvolver um bom trabalho não esqueça de:
·     Resgatar os conhecimentos prévios dos estudantes em relação ao tema;
·     Solicitar pesquisas de gêneros que retratem o tema;
·     Ler e solicitar leitura de vários gêneros referentes ao tema;
·     Trabalhar as características dos tipos e dos gêneros textuais,
·     Expor na textoteca textos pesquisados, possivelmente em colunas de acordo com os gêneros;
·     Exibir vídeos que sensibilizem a turma, trazendo informações sobre o assunto tratado;
·     Eleger o gênero a ser produzido;
·     Solicitar que em duplas falem sobre o que existe naquele gênero;
·     Buscar um título adequado ao texto;
·     Solicitar que em duplas falem sobre o que existe em uma história;
·     Formular suas ideias;
·     Utilizar estratégias adequadas.

-Na roda de conversa explorar o tema, resgate as pesquisas, realize leituras e discussões em relação ao tema abordado e os suportes onde eles aparecem. Depois, convide-os a produzirem coletivamente um cartaz para expor no pátio da escola. Durante a escrita poderá ser visto: a concordância, a ortografia, a acentuação das palavras, etc.
-Em duplas, peça aos estudantes que escrevam um convite para os pais participarem da culminância dos trabalhos a partir do tema vivenciado durante o mês (uma lista dos convidados, uma história a partir de uma situação acontecida, que esteja relacionada ao tema, para ser apresentada na culminância dos trabalhos ou expostas no mural);
-Antes das apresentações dos textos é necessário já tê-los corrigido e reescrito. Para tanto o professor escolherá a melhor forma para realizar a correção dos aspectos da textualidade observando a pertinência temática, a progressão, à coesão, a paragrafação. E dos aspectos gramaticais: concordância nominal, verbal, pontuação, acentuação, ortografia, segmentação.

Lembre-se:
a) A correção deve ser feita gradativamente, exemplos: inserir códigos no trabalho de revisão de forma gradativa;
b) Faça a leitura coletiva do texto escrito no quadro ou em um papel grande (40 kg ou Kraft) para que fique visível e com isso todos possam refletir e opinar;
c) Você poderá optar por revisões coletivas ou em grupos. Trocar textos entre os pares é uma boa opção, lembrando que nesse momento o respeito pelo trabalho dos colegas é imprescindível;
Obs.: É importante que seja um texto adequado a situação de produção. O estudante deverá estar ciente do gênero que vai ser produzido, o que escrever, para que escrever, para quem escrever e o local onde o texto circulará.
-Para desenvolver as habilidades acima, se faz necessário promover situações onde os estudantes tenham contato contínuo com a diversidade de tipos e gêneros textuais e que sejam propiciadas aos estudantes as devidas reflexões.                                             
EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA E SEUS USOS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA).









  • Segmentação de palavras.



  • Agrupamento de palavras.
  • Formação de palavras.


  • Identificação das semelhanças sonoras.



  • Sílabas átonas e tônicas;


  • Sinais de pontuação.







  • Ortografia: P, B, T, D, F e V.
- Uso do R ou RR;
- Uso do G ou GU;
- Uso do C ou QU;
- Uso do J formando sílabas com A, O e U;
- *Uso de O ou U no final de palavras que terminem “com o som de U”;
- *Uso de E e I no final de palavra que terminem com o som de “I”;
- *Uso do S no início das palavras formando sílabas com A, O ou U;
- *Uso de M, N e NH, ou para grafar todas as formas de nasalização da nossa língua;
- *Uso do G ou J;
- Uso do H inicial;

- Dígrafos;
- *Som Z, S ou X;
- *Som X e CH, L ou LH;
- Emprego de “r” e “l” depois de consoantes;
- Emprego de “c” e “ç” em palavras;
- Regularidades ortográficas.














  • Normas ortográficas regulares morfológico gramaticais presentes nas flexões verbais;













  • Classes gramaticais: substantivo, adjetivo.

  • Normas ortográficas regulares morfológico-gramaticais presentes em substantivos e adjetivos;



-Utilizar corretamente diferentes tipos de letras (DC);
-Usar adequadamente letras maiúsculas e minúsculas (DC);
-Conhecer todas as letras do alfabeto e a ordem em que elas aparecem, distinguindo vogais e consoantes (DC);
-Compreender a direção da escrita (DC);

-Escrever controlando a segmentação de palavras em frases (DC);

-Agrupar palavras com o mesmo número de letras/sílabas (DC);
-Agrupar palavras com o mesmo som (aliteração/rima) (DC);

-Identificar semelhanças sonoras em sílabas iniciais, mediais e rimas (DC);
-Sistematizar as correspondências grafofônicas (DC);

-Distinguir sílabas átonas e tônicas (DC);

-Usar adequadamente os sinais de pontuação considerando sua funcionalidade, de acordo com as necessidades da produção escrita e da leitura (DC);
-Empregar pontuação em diálogos (dois pontos e travessão) (OTM);

-Formar palavras a partir dos textos estudados (regularidade direta e contextual) (OTM);
-Formar palavras (irregularidades ortográficas) (OTM);
-Utilizar as normas ortográficas regulares diretas a partir das grafias P, B, T, D, F, V (DC);
-Inferir regras de regularidades ortográficas (OTM);
-Utilizar as normas ortográficas regulares contextuais (uso do R ou RR) (DC e OTM);
-G ou GU; C ou QU; J formando sílabas com A, O, e U;
-Uso de E e I no final de palavra que terminem com o som de “I”;
-S no início das palavras formando sílabas com A, O ou U;
-Empregar em palavras ss, ç, e s com dez (OTM);
-Empregar corretamente os dígrafos NH, LH, CH, RR, SS (DC);
-Estudar dígrafos a partir dos textos estudados (nh, lh, ch, rr, ss) (OTM);
-Uso M, N, NH ou ~ para grafar todas as formas de nasalização da nossa língua) (DC);
-Compreender algumas irregularidades ortográficas (escrita: som do "G" como em "girafa” e "jiló"; som do "Z" como em "zebu", "casa" e "exame";
-Som do "X" como em "enxada" e "enchente";
-"L" ou "LH" como em "Júlio" e "julho"; (DC)
-Emprego de “r” e “l” depois de consoantes;
-Emprego de “c” e “ç” em palavras;
-Inferir regras de regularidades ortográficas (OTM);

-Utilizar as normas ortográficas regulares morfológico gramaticais presentes nas flexões verbais:
-Uso do U na terceira pessoa do singular do passado (perfeito do indicativo) como, cantou;
-Uso do ÃO na terceira pessoa do plural do futuro do presente, por exemplo, cantarão;
-Uso do M no final de todos os tempos verbais, exceto no plural do futuro do presente;
-Uso do SS em todas as flexões do imperfeito do subjuntivo, como cantasse; uso do R nos verbos do infinitivo (DC);
-Compreender a função do substantivo próprio e comum, concreto e abstrato, primitivo e derivado partindo do processo de produção escrita (DC e OTM);
-Uso do C ou Ç no final dos substantivos derivados que terminam com sufixos ÊNCIA, ANÇA, ÂNCIA (DC);
-Substantivos derivados de adjetivos terminados com o segmento sonoro /eza/ se escreve com EZA;
-Uso do C em substantivos terminados com sufixos ICE;
-Uso do C em substantivos terminados com sufixos ICE;
-Compreender a relação substantivo x adjetivo partindo do processo da produção escrita (DC);
-Utilizar as normas ortográficas regulares morfológico gramaticais presentes em substantivos e adjetivos:
-Uso do ESA nos adjetivos que indicam lugar de origem, por exemplo, "portuguesa";
-Uso do ÊS nos adjetivos que indicam lugar de origem, por exemplo, chinês; uso do L no final de coletivos como, canavial;
-Uso do S em adjetivos terminados em oso.
-Expor na sala de aula o alfabeto nos quatro tipos de letras utilizando cores diferentes;

-Levar para a turma textos variados: histórias, cartazes, bilhetes e poemas para que identifiquem letras do tipo bastão e letras cursivas;

-Trabalhar trava língua deixando espaços para completar com as letras do alfabeto;

-Propor aos estudantes formarem uma fila, cujos nomes, sua primeira letra esteja em ordem alfabética, cada um escreverá em uma cartolina formando uma lista temática. A partir dessa atividade comente a direção da escrita em cada nome e na escrita do trava língua, apontando para o texto enquanto explica;

-Sugerir que cada estudante eleja o nome de um colega e escreva uma frase de amizade para ele. Em seguida, recorte as palavras da frase coloque em um envelope e entregue para seu amigo organizar. Ao término peça para que realizem a leitura em voz alta. Depois, organize com a turma um painel para expor as mensagens produzidas. Não se esqueça de realizar a revisão e a reescrita antes de expor o trabalho;
-Retirar palavras de textos já lidos pela turma, classificá-las na tabela abaixo, em seguida, fazer reflexões:

Mesmo nº de letras
Mesmo nº de sílabas
Começa com o mesmo som
Termina com o mesmo som

-Relacionar cartelas com palavras a figuras;
-Ditar, ler e reescrever palavras, chamar a atenção para os desafios ortográficos;
-Colocar em um quadro várias palavras do texto e solicitar que um voluntário leia, pausadamente, uma das palavras destacando cada sílaba. Peça a turma para responder qual a sílaba que foi pronunciada com mais intensidade. Repetir a ação várias vezes para oportunizá-los a descobrir quando a sílaba é átona ou tônica;
-Desenhar no quadro uma tabela e solicitar que completem com palavras cuja sílaba tônica esteja na:

Última
Penúltima
Antepenúltima




Quando perceber que ouve compreensão por parte da turma, explicar a nomenclatura;
-Dividir a turma em dois grupos. Peça aos estudantes que categorizem as palavras em:

Oxítona
Paroxítona
Proparoxítona



O grupo que tiver maior número de acertos irá apresentar suas conclusões para a outra equipe;

-Levar o texto sem pontuação e solicitar a leitura coletiva do mesmo. Fazer questionamentos durante a leitura para que os estudantes percebam o que falta para o texto ficar compreensivo. Pontuar coletivamente. Depois, organize a turma em grupos e distribua para cada deles um texto sem a devida pontuação. Eles deverão pontuar o texto e depois ler para a turma respeitando a pontuação;
a) Completar palavras retiradas do texto com letras faltantes: (P, B, T, D, F, V);
b) Ao lado de cada palavra que completou escrever outra que tenha a mesma letra;
c) Pesquisar palavras com: ... ... ...
d) Utilizar o joguinho, grupo R em diferentes posições: coloque em 04 saquinhos palavras como: arara, honra, barriga, buraco, circo, corrida, carta, árvore, Henrique, enredo, vermelho, parede, garrafa, rato, carro, rádio, roupa, recado, corta. Distribua um saquinho para cada grupo e comece o jogo. Cada grupo vai usar os seus critérios para fazer o agrupamento. Os estudantes vão agrupar as palavras usando seus critérios. Em seguida, deverão pensar sobre as questões do R.
    - Que posição o R ocupa na palavra?
    - Há mudança no som da letra?
Após a realização da tarefa discuta com o grupo sobre: o que observaram, qual regra encontraram para explicar (criaram a regra?). Depois, peça que registrem e decida se há necessidade de reorganizar os grupos feitos (É necessário observar o que o estudante já sabe para investir nas dificuldades que ele encontra);
-Refletir com os estudantes os sons/fonemas que as letras G, Q, C pode representar analisar com eles alguns contextos, como a letra se comporta em função da letra que vem antes ou depois dela;
-Procurar caminhos para o estudante perceber que o “O” tem som de “U”; e o “E tem som de “I” quando estão no final das palavras. Ex1: fabricado, tempo, pensamento. Ex2: foguete, tapete, sorvete.
Que o O na palavra poderá ter som: nasal (gavião), U (Fabrício), O (pipoca);
-Levar o estudante a perceber que:
a) As letras não são a representação exata dos sons;
b) Nem sempre a escrita é a representação da fala;
c) Nem sempre a fala é a articulação exata da representação escrita.
-Perceber que apenas um som poderá ser representado por várias letras, por exemplo, o sê: pode vir representado pelo S, SS, C, SC. Solicitar que os estudantes identifiquem palavras com sons de “” em poemas, trava línguas ou parlendas e escreva na tabela abaixo.

S
SS
C
SC





Complete com (s) (ss) (ç) ou (c);
_alada    _apo    pe_go    pa_oca   mu_e  cupua_u   ma_ã   a_úcar  _orte   a_aí   _apoti
_enoura  a_erola   _ereja   _ebola   melan_ia      

-Usar o dicionário;
-Organizar uma lista de palavras de uso frequente para memorizar;
-Fazer leituras silenciosas de palavras do texto que aparece uma dupla de letras com o mesmo som;
-Responder as adivinhas em forma de jogos e descobrir as palavras com dígrafos;
-Separar sílabas (observar que existem pares de letras com o mesmo som, mas não se separa na divisão silábica;
-Solicitar que recortem, de jornais e revistas palavras com s e z em final de sílabas e colem em duas colunas na cartolina. Depois, realize um ditado de um pequeno texto empregando algumas palavras das colunas para que eles registrem. Distribua o quadro abaixo com os grupos para que encontrem 05 palavras que tenham sílabas terminadas em s:
Caixa de texto: A  S  T  R  O  N  A  U  T  A  L  N
A  N  O E  S  T   R   E   L  A  O N
A  R  R  I  S  A  O  I  I  S  C  A  O
G  A  U  P  P  C  J  A  B  L  P  L
S  U  S  P  I  R  O  R  N  H  K  Ç

S
 









-Organizar uma lista de palavras terminadas em “O” com o som de “U” e “E” com o som de “I’, quando aparece no final das palavras. Ex. fabrico, tempo, pensamento, foguete, tapete, sorvete. E que o “O” na palavra poderá ter som: nasal (gavião), U (fabrico), O (pipoca). Durante a produção da lista chame a atenção dos estudantes para perceber que:
                                     
a) As letras não são a representação exata dos sons;
b) Nem sempre a escrita é a representação da fala;
c)  Nem sempre a fala é a articulação exata da representação escrita.

-Trabalhar conforme apareça nos textos as formas verbais no tempo passado terminadas em “u”. Ex. GOSTOU, FUGIU, PROGREDIU, FALOU, etc.
-Levar os estudantes a deduzirem as regras a partir de suas observações. Ex: O uso de ÃO ou AM como terminações verbais. A partir da leitura de histórias, trava línguas, poemas ou cartazes, onde precisar usar a situação acima. Procure oferecer caminhos para eles perceberem que:
*os verbos terminam em ÃO na terceira pessoa do plural no tempo futuro. Ex. cantarão, falarão, brincarão. Enquanto todas as outras formas terminam em AM na terceira pessoa. Ex. cantam, falam, brincam.
-Estimular o estudante a refletir de acordo com o texto as terminações verbais:            
AM: presente – brincam / passado – brincaram.
ÃO: futuro – brincarão.
-Solicitar aos estudantes para completarem o verbo cantar:
Presente:­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ _______________
Passado: _______________
Futuro: _________________

-Selecionar dos textos lidos várias palavras. Mostrar para a turma que pessoas, lugares, animais e coisas têm nomes. Que todo nome é um substantivo. Quando o nome é comum a uma dada categoria chamamos então de substantivo comum. Já os nomes dados à pessoas ou lugares chamamos de substantivo próprio. Dentro dos textos produzidos pelos grupos identificar os substantivos concretos, abstratos, primitivos e derivados;
-No trabalho com o tema: Convivendo com as diferenças, caracterizar os personagens do texto lido. Aproveite para relacionar os personagens com os substantivos próprios e as características físicas e psicológicas como adjetivos;

Observações:
-Procurar desenvolver atividades as quais os estudantes tenham oportunidades de desenvolver os conhecimentos relativos às normas ortográficas;
-Empregar as normas ortográficas em ditados ou durante a elaboração de textos coletivos;
-Explorar o trabalho com língua portuguesa através de jogos;
Nos estudos sobre as normas ortográficas oportunize os estudantes a perceberem e criarem seus próprios conceitos. Em outros casos proporcione a memorização;
-Essas atividades poderão ser encontradas em livros didáticos, portal do professor, apostilas e livros pedagógicos que tenham acesso.

Fluxo de Aula / Matemática        3º Ano / III Unidade

EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Leitura, escrita; comparação de quantidades, contagem até 5000;

  • Algoritmo da adição e subtração.








  • Multiplicações por 10 e 100;
  • Fatos básicos da multiplicação;
  • Algoritmo da multiplicação por decomposição;
  • Algoritmo da divisão;
  • Cálculo mental e estimativa.

  • Números racionais:
a) número racional como expressão da medida de uma grandeza
b) identificação da ideia de fração nos conjuntos discreto e contínuo
c) ideia de fração em vários contextos:
- ideia de fração como parte-todo, todo-parte e parte-parte
- ideia de fração como medida
- ideia de fração como razão
- ideia de fração como divisão
d) Resolução de problemas envolvendo as diversas ideias sobre fração
e) Estudo da relação de ordem usual
- atividades que envolvam a reta numérica
  • Estudo dos números decimais (representação decimal dos racionais)
a) Leitura, escrita e representações de números decimais;
b) Comparação dos números decimais;
c) Resolução de situações-problema com o uso de números decimais no
cotidiano;
d) Atividades sobre o sistema monetário brasileiro.

- Ler, escrever, contar, comparar e ordenar quantidades até 5000 compreendendo as características do sistema de numeração decimal (M);
- Reconhecer, compreender e utilizar diferentes procedimentos de cálculo para realizar adições e subtrações (M);
- Contar e registrar objetos, usando: estratégias próprias e técnicas operatórias convencionais (DC);
- Compreender as regularidades presentes na multiplicação por 10 e por 100 (M);
- Utilizar a decomposição de escritas numéricas para realizar cálculo mental exato ou aproximado (M);
- Realizar cálculo mental com os fatos básicos da multiplicação (M);
- Utilizar estimativas na resolução de problemas (DC);
- Realizar multiplicações de um número de dois ou três algarismos, por outro de um algarismo, com e sem reserva, usando a decomposição (M);
- Compreender o algoritmo da divisão de um número de dois algarismos por um número de um algarismo (M);
- Compreender o papel do resto na divisão (M);
- Resolver problemas diversos envolvendo as quatro operações usando cálculo mental, procedimentos pessoais ou convencionais de cálculo (M);
- Reconhecer que diferentes situações problema podem ser resolvidas com uma única operação e que diferentes operações podem resolver um mesmo problema (DC);
- Identificar dados essenciais na resolução ou formulação de problemas (M);
- Formular uma situação problema que envolva uma operação aritmética (M);
- Ampliar o estudo das propriedades do Sistema de Numeração Decimal:
*Números racionais (OTM);
- Representar, comparar, ler e escrever números racionais (OTM);
- Resolver situações problema com o uso de números decimais no cotidiano (OTM).



Nesta unidade percebe-se que muitas habilidades são as mesmas das anteriores apenas observa-se um aprofundamento. O que temos de novo é o conteúdo de números racionais abaixo temos algumas sugestões.
Em relação a Divisão vale a pena relembrar que há duas ideias nesse conceito.
Primeiro a ideia de Partição onde na escrita do problema é dado um todo e a quantidade de partes em que o mesmo deve ser distribuído e o resultado é o valor de cada parte. O inteiro é dividido necessariamente em partes iguais.
PARTIÇÃO COM RESTO.

Em um saco há 254 laranjas que deverão ser distribuídas igualmente em 12 cestos. Quantas laranjas têm em cada cesto? (254÷12=21 e sobram 2 laranjas).
Serão 21 laranjas igualmente distribuídas em 12 cestos e sobram 2 laranjas, pois não há mais cestos.
A segunda ideia é Quotição. Nessa o problema é dado um todo e o valor de cada parte que forma o todo. O resultado consiste na quantidade de partes. 
QUOTIÇÃO COM RESTO

José pescou 98 caranguejos. Ele arrumou em cordas, colocando 8 caranguejos em cada corda. Quantas cordas de caranguejos José fez? (98÷8=12).
São 12 cordas de 8 caranguejos em sua quota máxima amarrados e uma terceira corda com apenas 2 caranguejos.
Obs: Não é possível partir caranguejos para vender.
O conceito de fração apresenta algumas ideias (parte-todo, número, medida, operador multiplicativo/razão e quociente/divisão) que serão ilustradas de modo breve com exemplos mais adiante. É importante num primeiro momento saber que o domínio dessas ideias por parte do professor o auxiliarão na definição de melhores estratégias de ensino, reflexões sobre os possíveis ‘erros’ por parte dos estudantes, replanejamento das intervenções, e como consequência proporcionar ao estudante iniciar o domínio do conceito fração.
Pois, pode-se ter estudantes que aparentam uma completa compreensão das frações por: usar os termos fracionais corretamente; falar coerentemente sobre  frações, resolver alguns problemas fracionais, ou seja, dominar regras de cálculo, e mesmo assim incorrer em equívocos nos aspectos/ideias essenciais do conceito.
Um dos motivos para ilustrar a situação acima é a proposição de ensino com ênfase em atividades baseadas apenas na percepção visual de figuras, ilustrações de pizza... etc, em detrimento das relações lógico-matemáticas (equivalência e ordenamento, conexão entre fração e divisão, etc) envolvidas na construção do conceito de fração. Algumas ideias...
Parte-todo: a)Uma barra de chocolate foi dividida em 4 partes iguais. Severino comeu 3 dessas partes. Que fração representa o que Severino comeu? (quantidade contínua).
b)Na lanchonete, há 4 bolos de chocolate e 2 bolos de ameixa de mesmo formato. Que fração representa a quantidade de bolos de chocolate em relação ao total de bolos? (quantidade discreta).
Fração como medida: a)Para fazer uma certa quantidade de suco são necessárias 2 medidas de concentrado de maracujá para 5 medidas de água. Que fração representa a medida de concentrado de maracujá em relação ao total de suco? (quantidade contínua).
b)Fizemos uma rifa na fazenda para sortear um cavalo. Foram impressos 150 bilhetes. Minha tia comprou 20 bilhetes. Qual a sua chance de ganhar o prêmio? (quantidade discreta).
Fração como número: Represente o número ½ na forma decimal (quantidade contínua).
OBS: não existe exemplo de quantidade discreta nessa ideia.
Fração como razão: a)Mariana ganhou um chocolate e comeu 2/5. Pinte a quantidade de chocolate que Mariana comeu. (quantidade contínua).
b)Luís tinha coleção de 15 soldadinhos e deu a seu tio Gustavo  3/5 de sua coleção. Quantos soldados Luís deu a Gustavo?  (quantidade discreta).
Fração como divisão: a)Foram divididas para 4 moças, 3 barras de chocolate. Cada moça receberá 1 chocolate inteiro? Cada moça receberá pelo menos metade de um chocolate? Que fração de chocolate cada moça receberá? (quantidade contínua).
b)Tenho 30 bolinhas de gude e vou dividir igualmente para 5 crianças. Quantas bolinhas cada criança ganhará? Que fração representa essa divisão? (quantidade discreta).
O conceito de fração poderá ser construído se for favorecido numa série de situações, contextos e representações onde o estudante deverá participar de forma ativa e reflexiva, explorando seus diferentes significados.
Um dos melhores materiais para iniciar o conteúdo de fração são coleções de objetos (tampas de garrafas de: guaraná, cerveja, refrigerante, água mineral, etc.) contas de colar, pedrinhas, grãos diversos, etc. Para colocar as partes iguais (frações) resultantes das divisões da coleção utilizam-se latas/copos descartáveis, etc. A determinação de cada fração, as equivalências entre frações, etc. devem ser executadas pelo próprio estudante. Por exemplo, cada estudante tem 12 tampinhas e alguns copos (este quantitativo dependerá das frações que a professora solicitar). A professora pedirá para os estudantes dividirem a coleção em duas partes iguais de modo que não sobre nenhuma tampa, e nenhum copo fique com mais tampinhas do que a outra.
Então, diz que cada copo tem metade da coleção. Depois escreve a palavra ‘metade’ e, só após ter trabalhado várias vezes este conceito, escrevendo-o em português, depois se introduzir a linguagem simbólica da matemática – ½. Assim, deve-se proceder com cada conceito.
O estudo das equivalências entre frações, fundamental para o domínio das frações, deve ser cuidadosamente trabalhado pelo estudante para assegurar que haja compreensão na construção de cada equivalência estabelecida. Para garantir tal construção faz-se necessário que o estudante execute ele mesmo as equivalências entre subcoleções (tampinhas contidas nos copos) que representam frações, numa atividade comprobatória, que propiciará a compreensão de equivalência entre frações, a partir de vivência sobre uma representação concreta.
                                                                                         EIXO: ÁLGEBRA E FUNÇÕES
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Sequências numéricas com números pares e ímpares.

  • Introdução da ideia de proporcionalidade por meio de situações do cotidiano do estudante.

  • Resolução de problemas simples envolvendo a proporcionalidade inversa entre grandezas.
- Localizar números pares e ímpares na reta numerada (M);

- Introduzir a ideia de proporcionalidade por meio de situações do cotidiano do estudante (OTM);

- Resolver problemas simples envolvendo a proporcionalidade inversa entre grandezas (OTM).
- Podemos construir a ideia de proporção direta ou inversa a partir de situações do cotidiano. Consideramos que duas grandezas são diretamente proporcionais quando a variação de uma provoca variação na outra na mesma razão, ou seja, se uma dobra a outra também dobra, ocorrendo a mesma operação (Se três cadernos custam R$8,00, o preço de seis cadernos custarão R$16,00. Observe que se dobrarmos o número de cadernos também dobraremos o valor dos cadernos).
Na proporção inversa se dobrarmos uma temos que dividir a outra por dois, se triplicarmos uma devemos dividir a outra por três e assim sucessivamente. Vejamos: Para encher um tanque de água são necessárias 30 vasilhas de 6 litros cada, se forem usadas vasilhas de 3 litros quantas serão necessárias? Se diminuirmos a capacidade da vasilha pela metade iremos precisar do dobro de vasilhas para encher o tanque.
Ao trabalhar a construção da ideia de proporção não se faz necessário, no primeiro momento, que os estudantes resolvam os problemas fazendo uso do algoritmo. O importante neste momento inicial é ele compreender a ideia de proporcionalidade apenas na oralidade.
EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Medida de capacidade: litro e
mililitro;
      - Estimativa de capacidade.










  • Medida de tempo: trabalhar o intervalo de tempo trimestre.
  • Ampliação de situações envolvendo a grandeza tempo:
 - Unidades de medida que não apresentam entre sí uma relação decimal.
       - Marcação do tempo em horas
       - A utilidade dos minutos
- Uso adequado da unidade de medida segundo.
  • Resolução de problemas.

- Reconhecer as unidades usuais de medida como mililitro, litro (DC);
 - Compreender que 1L equivale a 1000 ml (M);
- Fazer estimativa da capacidade de um recipiente em litro ou mililitro (M);
- Identificar situações do cotidiano nas quais a medida de capacidade é utilizada (M);
- Utilizar instrumentos de medidas convencionais e não-convencionais para resolver problemas (DC);

- Compreender o sentido de intervalo de tempo (em ano, meses, dias, horas, minutos e segundos) (M e OTM);
- Identificar o trimestre como um período de 3 meses ou 90 dias (M);
- Resolver situações problema que envolvam as medidas estudadas (M e OTM);
- Compreender o conceito de medidas e grandezas, utilizando-os em situações problema (DC).
Tem hora pra tudo!!! Mais que um fato presente na vida das crianças, o tempo é um tema que precisa ser trabalhado em sala de aula. Elas precisam compreendê-lo como uma grandeza que pode ser medida e mais: têm de aprender a determinar a duração de um evento tomando como base o início e o fim.
Aprender também que o cálculo de horas é diferente do usado no sistema decimal.
Para calcular quanto dura um programa de televisão, jogo de futebol, um filme no cinema, uma peça de teatro, os estudantes precisam compreender que o cálculo de horas, minutos e segundos tem características próprias. A base é 60, diferente do sistema decimal, usado com mais frequência. A metade de 1 hora é 30 minutos e para contá-los há intervalos: de 1 em 1 ou 5 em 5.
- Orientar as crianças a estabelecerem relações entre horas e minutos. Quantos minutos têm uma hora? É imprescindível levá-las a compreender que não é possível somar horas a minutos, muito menos subtrair: é preciso fazer conversões!
Assim, proponha a princípio uma atividade cotidiana, onde cada estudante marque em uma folha seu horário de dormir e de acordar. Deve ser feito o mesmo com o início e o término do café da manhã e com os horários em que os estudantes saem de casa e chegam à escola.
Com os dados em mãos é chegado o momento de
calcular a duração das atividades rotineiras. Na mesma folha em que anotou os horários, cada estudante deve registrar quanto tempo ele passou dormindo, quanto levou para tomar café da manhã e gastou no trajeto de casa à escola.
Proponha que, em duplas, os estudantes
conversem sobre suas resoluções e refaçam os cálculos se houver necessidade.
Ao final recolha as anotações, analise as estratégias usadas e na próxima aula escolha algumas respostas para comentar, eleja as dificuldades mais comuns e coloque-as em discussão no quadro. No fim da aula, sistematize as informações levantadas pela turma, organizando um cartaz que possa ficar exposto na sala de aula.
EIXO: GEOMETRIA
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
·      Localização espacial: maquete.

·         Figuras planas:
Quadriláteros (quadrado, retângulo, losango, trapézio e paralelogramo);
- Triângulos.
  • Simetria.
  • Figuras não planas: tipos de prismas (triangular, hexagonal, cubo e paralelepípedo)
(faces, vértices e arestas; bases).

  • Ampliação e redução de figuras planas pelo uso de malhas (OTM);

  • Percepção de elementos geométricos nas formas da natureza e nas criações artísticas (OTM);

  • Ângulos que nos rodeiam: situações do nosso dia-a-dia (OTM):
          - Os ângulos e os giros;
 - Os ângulos e os cantos: ângulo reto(90°, 180°, 360°).






- Construir maquete simples (M);

- Traçar triângulos e quadriláteros com a régua (M);
 - Diferenciar triângulos de quadriláteros (M);
- Identificar o trapézio (M);
- Identificar diferentes tipos de prismas e quadriláteros nas faces de um prisma (M);
- Reconhecer as figuras planas e os sólidos geométricos nos objetos criados pelo homem e nos elementos da natureza (DC e OTM);

- Reconhecer semelhanças e diferenças entre os sólidos geométricos (DC e M);

- Contar faces, vértices e arestas nos prismas estudados (M);

- Perceber que os prismas têm duas bases idênticas (M);

- Completar figuras a partir de um eixo de simetria (M);

- Identificar e construir figuras com mais de um eixo de simetria (M).



Alguns conteúdos já foram abordados anteriormente como simetria na I° unidade, tendo a habilidade de identificação do eixo de simetria. Nesta unidade a habilidade de construir figuras a partir do eixo complementa a anterior. Como sugestão de atividade pode-se recortar figuras como: borboleta, cama, rosto de uma boneca, pipa, violão e etc. Misture como um quebra cabeça e entregue aos estudantes. Eles terão que achar a outra parte da figura. Em outro momento, a professora entrega apenas um lado da figura e os estudantes devem desenhar a outra parte. Após esta abordagem inicial trabalhe com figuras com mais de um eixo (horizontal e vertical) como: as figuras geométricas (losango, retângulos, quadrado, paralelogramo, dentre outros).
- Estudar o ângulo somente por meio de desenhos no livro e no caderno não é suficiente para o estudante compreender e utilizar o conceito na resolução de problemas matemáticos em seu dia a dia O conceito tem tudo a ver com direção. E não andamos apenas em linha reta, não é mesmo? Quando o estudante entende que a medida do giro que faz para um lado ou para o outro é o grau, o conteúdo faz sentido. Recomenda-se que se ensine ângulo aos estudantes como uma ideia de giro, sem que seja necessário representá-lo de maneira formal. E isso não é difícil. Afinal, o ângulo está na direção de cada passo que damos.
A construção do conceito de ângulo é um processo lento. Por isso, é preciso propor aos estudantes vários tipos de atividade em diferentes momentos da escolaridade. A caça ao tesouro é um bom mote, já que pode ser aplicada durante todo o ensino fundamental. O grau de dificuldade aumenta progressivamente, mas a proposta é a mesma para todos: aprender na prática como é o ângulo que se forma com o movimento.
1º momento: No início da brincadeira, conte ou leia alguma história sobre caça ao tesouro para que a turma entre no clima.
2º momento: Determine um trajeto a ser percorrido em sala de aula ou no pátio. Escreva num papel indicações como "a partir da mesa do professor", "faça um quarto de volta à direita", "dê dois passos para a frente", "vire à direita e ande três passos". Desse modo, o estudante chega a uma pista
papel com novas instruções que serão seguidas pelo colega. Você estipula a quantidade de pistas que a atividade vai conter e qual será o tesouro.
Atenção: o vocabulário a princípio deve ser oral e numa linguagem clara para todos. Observe exemplos de expressões sugeridas: "um quarto de volta", "fique de costas para a lousa" e "vire à direita", "partindo da mesa da professora, ande dois passos para a frente"; "vire um quarto de volta à direita e ande um passo"; "vire um quarto de volta à esquerda e ande dois passos", dentre outras, auxiliarão no início a compreender o percurso em sala, na rua, no pátio da escola.

3º momento: Quando a classe passar pelo aprendizado do ângulo formado pelo movimento, já entende o que significa a abertura ou o grau. Assim, as pistas que levam ao tesouro podem ser: "vire 90° à esquerda", em vez de "faça um quarto de volta à esquerda".
Quando a turma encontrar o tesouro, você também ganhará um prêmio: estudantes craques em ângulos e com uma boa noção de direção.
Ao se movimentar pela escola em busca de pistas, o estudante aguça o senso de direção e compreende que cada giro de seu corpo forma um ângulo. Conteúdo relacionado
ESPECIAL
Descrição: Especial Tudo sobre Geometria

Texto adaptado de http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/tesouro-caminho-geometria-428083.shtml Luiz Márcio Imenes.
EIXO: ESTATÍSTICA, PROBABILIDADE E COMBINATÓRIA
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Coleta, organização, registro e interpretação e representações de informações em tabelas e gráficos de: barras (horizontal e vertical), setores, pictóricos.

  • Produção de texto a partir da interpretação de tabelas e gráficos.

  • Situações problema que explorem a ideia de probabilidade.



- Coletar e organizar informações visando a construção de tabelas, gráficos e outras representações no dia a dia (DC e OTM);

- Ler e interpretar as informações de maneira organizada, por meio de listas, tabelas, diagramas e gráficos (DC e OTM);

 - Ler e interpretar gráficos em barras múltiplas (horizontais ou verticais) (M);

- Compreender como é um gráfico pictórico (M);

- Produzir um texto escrito a partir da interpretação de tabelas e gráficos (M);

- Explorar a ideia de probabilidade em situações problema (DC e OTM).
Neste momento o que trazemos de novo é a produção de texto, partindo da interpretação dos gráficos e tabelas. Assim, para produzir um texto os estudantes terão que ser orientados a além de interpretar os dados, devem justificar e argumentar sobre eles.
Exemplo: O professor pode formar grupos e apresentar dois gráficos. Que pode ser sobre o acumulado das chuvas em duas regiões diferentes.
Descrição: 2011
Descrição: 2011
Inicialmente os estudantes fazem a leitura, interpretando cada gráfico. No segundo momento, leve-os a comparar os dois gráficos. Questionando: O volume de chuva é o mesmo em cada região? Por que chove mais em um local que outro? A geografia do local influencia? Depois de abrir para análise no coletivo estimule-os a preparar um texto argumentativo sobre os dados apresentados nos gráficos. Após a elaboração do texto, cada grupo deve compartilhar (em forma de apresentação) com os demais grupos sua produção. O material pode ficar exposto na sala para retomá-lo posteriormente para realizar a reescrita.
                                                               

     
Fluxo de Aula / História          3º Ano / III Unidade
EIXO: HISTÓRIA LOCAL E DO COTIDIANO (DC).
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • História do local onde mora.

  • Construção do povo brasileiro.










- Perceber que existem comunidades e localidades antigas e recentes e relacionar com a história de outras comunidades e localidades (OTM);
- Identificar as permanências e as transformações ocorridas no local onde mora com o passar do tempo (OTM);
- Identificar fotografias, pinturas, gravuras como sendo fontes icnográficas, representação de determinados acontecimentos históricos e processos socioculturais (DC);
- Questionar e levantar hipóteses a respeito de quem vivia nas terras que hoje pertencem ao Brasil mais de 500 anos atrás, e de como é possível saber a respeito dessas populações e como elas viviam (M);
- Reconhecer a contribuição do índio na formação da sociedade brasileira (DC).

- Entrevistar pessoas da comunidade sobre a origem do local onde mora;
- Pesquisar sobre personagens, acontecimentos e construções (caso existam) no local onde mora;
- Promover uma roda de conversa para socializar todas as informações coletadas;
- Cantar (ou ler a letra) a canção “Se essa rua fosse minha” - versão tradicional e em seguida apresentar a versão do autor Eduardo Amos (São Paulo: Moderna, 2008) para que os estudantes possam compará-las;
- Levá-los a comparar as ruas tranquilas e seguras de antigamente com as ruas movimentadas e perigosas de hoje: o ladrilho (calçamento) significava ter uma rua bonita e limpa; hoje representa muitas vezes a perda da tranqüilidade e privacidade;
- A turma pode, ainda, desenhar as duas versões.

Obs: nestas atividades, trabalham-se basicamente a linguagem oral e gráfica.

- Propor (se possível) o estudo de fontes de informação arqueológicas a respeito das populações que habitavam o território brasileiro antes da chegada dos europeus – ferramentas, cerâmicas, pinturas rupestres localizando, em linha do tempo, a época dos objetos estudados;
- Junto à turma, criar critérios de medidas de tempo para localizar acontecimentos em um passado distante;
- Organizar algumas informações a respeito das populações que habitavam o território onde hoje é o Brasil: textos (individuais ou coletivos), tabelas, mapas, exposições, etc.

Fluxo de Aula / Geografia                      3º Ano / III Unidade
EIXO: LOCALIZAÇÃO E ESPAÇO
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Recursos naturais.



- Identificar e descrever os diferentes usos dos recursos naturais pela sociedade brasileira (M).




O recurso natural é o elemento da natureza utilizado pelo ser humano. A água, a luz do Sol, os animais e os vegetais são alguns desses elementos. Na natureza, todos os elementos interagem e dependem uns dos outros. Nesta unidade, pretendemos que o estudante, diante do que é percebido, reflita sobre a ação humana nas diversas paisagens do meio em que vive. É importante reconhecer as relações entre sociedade e natureza expressas nos lugares. Elas se configuram no cotidiano, na paisagem local (vivida) e em outras paisagens, mais distante.
- Trazer para sala de aula fotografias ou figuras dos seguintes recursos naturais: o solo, a água, o sol, as florestas, os animais, dentre outros. É importante que os estudantes comentem as figuras. Em seguida, destaque a seguinte questão: Se este recurso desaparecesse no planeta terra. O que aconteceria?
Sistematize as respostas na lousa. Solicite aos estudantes que escrevam uma frase incentivando as pessoas a cuidarem melhor do planeta e exponha na escola.
EIXO: PAISAGENS URBANAS E RURAIS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • O homem e a natureza.
  • A cidade e o campo:
    - Paisagem urbana e rural;
    - Produtos e serviços.







·         Os principais meios de comunicação.



- Reconhecer o papel da sociedade e da natureza na construção de diferentes paisagens urbanas e rurais brasileiras (M);
- Identificar as diferenças culturais dos grupos sociais que residem no campo e na cidade (DC);
- Identificar semelhanças e diferenças entre a cidade e o campo, considerando a economia, formas de ocupação do espaço, modos de vida e condições do meio geográfico (M);
- Identificar os elementos da paisagem urbana e rural e relacioná-los aos produtos e serviços que são encontrados no campo e na cidade;
- Reconhecer a importância dos meios de comunicação para as relações entre diferentes lugares (M).

- Analisar três matérias da imprensa sobre possíveis catástrofes naturais motivadas por ação humana. Debater com a turma: “o que afeta o mundo, também me afeta”. A partir do que foi estudado, construir, coletivamente, conceitos como: erosão, enchentes, poluição, doenças, questões ambientais etc.
- Retomar e dialogar com as crianças o assunto da unidade anterior sobre a cidade e o campo. Em seguida, faça uma viagem cultural acerca da realidade vivida no campo e na cidade.
Faça a leitura da Fábula: O Rato do campo e o Rato da cidade.
Sinopse: Um dia um rato do campo convidou o rato que morava na cidade para visitá-lo. O rato da cidade foi, mas não gostou da comida simples que lhe foi oferecida. Chamou então o rato do campo para acompanhá-lo na volta à cidade, prometendo mostrar-lhe o que era uma "boa vida". E lá se foi o rato do campo para a cidade, onde ele lhe foi apresentada uma despensa repleta de iguarias como queijo, mel, cereais, figos e tâmaras. Os ratos na cidade  resolveram começar a comer na mesma hora, mas mal haviam iniciado, a porta da despensa se abriu e alguém entrou. Os dois ratinhos fugiram apavorados, e se esconderam no primeiro buraco apertado que encontraram. Quando acharam que o perigo tinha passado, iam saindo do esconderijo, mais alguém entrou na despensa, e foi preciso fugir de novo. A essas alturas, o ratinho do campo já estava muito assustado e decidiu voltar para casa, onde podia comer em paz a sua comida simples.
Moral: Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que todo o luxo do mundo com perigos e preocupações.
Através dessa história as crianças poderão conhecer as diferenças e semelhanças entre o campo e a cidade, observando os costumes e hábitos nos dois ambientes e como seria a vida em cada um deles.
- Montar um painel de recortes de revistas, mostrando as diferenças e semelhanças entre campo e cidade com os produtos e serviços encontrados nos dois ambientes.
(Atividade retirada no site: www.portaldoprofessor.mec.gov.br)
 Professor, dialogue com as crianças sobre os meios de comunicação. A partir das falas dos estudantes, você poderá exemplificar cada uma das formas de comunicação existente no meio social. Em seguida, realize a proposta de atividade: As crianças deverão se organizar em duplas. Distribuídas pela sala de aula, as duplas deverão permanecer em pé. No primeiro momento, o professor solicita que cada dupla estabeleça um diálogo por 2 a 3 minutos, sendo que um deverá ficar de costas para o outro, sem se virar. No segundo momento, ainda em duplas, deverão virar de frente um para o outro. Um deles deverá contar um fato (por exemplo, como foi o seu dia ontem) por 2 a 3, minutos. O parceiro só poderá escutar, sem intervir, ou seja, uma pessoa fala e outra só escuta. Terminada o monólogo, a criança que ouviu deverá relatar o que escutou como se fosse uma secretária eletrônica (retirada do portal do professor).
- Propor uma situação problema sobre a existência das redes de comunicação no meio social para que as duplas ou grupos exponham sua opinião.


Fluxo de Aula / Ciências           3º Ano / III Unidade
Gêneros textuais sugeridos: Carteira de vacinação, música, painel, reportagem, lista, álbum seriado.
EIXO: VIDA E AMBIENTE
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Solo.










  • Utilização do solo.







  • As rochas.




  • Doenças e contaminação no solo.




  • Erosão.

- Identificar e descrever diferentes representações dos fenômenos naturais, a partir da leitura de imagens ou textos (DC);
- Reconhecer diferentes recursos naturais necessários para vida cotidiana (... solo...) (DC);
- Citar os tipos de solo, suas características e composição (OTM);

- Demonstrar algumas características do solo através de experimento (OTM);
- Descrever a utilidade do solo no cotidiano (OTM);
- Compreender a importância do tratamento do solo para agricultura (OTM);

- Conceituar e classificar as rochas (OTM);
- Reconhecer as utilidades das rochas no cotidiano (OTM);

- Identificar as doenças causadas pelo solo contaminado (OTM);

- Descrever a contaminação do solo e meios para conservá-los (OTM);

- Citar os tipos de erosão e os agentes erosivos (OTM);

- Pesquisar sobre os meios de prevenção das erosões (OTM).

- Apresentar imagens (da chuva, do arcoíris, de ventanias e da noite, rochas desgastadas). Com as crianças sentadas na roda, faça os seguintes questionamentos: "O que acontece nessas imagens?" "Todos esses acontecimentos são comuns em nosso dia a dia?" "Alguém sabe o que é um fenômeno natural?" "Vocês sabiam que sol, chuva, noite estrelada, arcoíris e vento são fenômenos naturais?" "Dê mais exemplos de fenômenos naturais". Envie uma pesquisa para casa sobre fenômenos naturais. Solicite às famílias que conversem com as crianças sobre este tema e enviem para a escola imagens com estes fenômenos;
- Mostrar os diferentes tipos de solo às crianças para que aprendam a diferenciá-los;
- Incentivar as crianças a falar de suas experiências e a expor os conhecimentos que possuem sobre os tipos de solo;
- Levar para sala de aula argila para as crianças modelarem objetos;
- Propor uma entrevista com um agricultor para que informe como se dá a preparação do solo para o plantio de hortaliças ou outro tipo de vegetal;
- Levar à escola uma pessoa que tenha a prática da adubação natural para informar os benefícios de seu uso.
*Ao introduzir o tema o solo, deixe claro o porquê de não podermos definir o solo como o chão que pisamos, pois esse conceito é equivocado. Quando caminhamos em uma calçada ou em uma estrada asfaltada, não estamos pisando no solo, e sim numa cobertura que o ser humano colocou nele.
* O solo é a camada que recobre as rochas, sendo constituído de proporções e tipos variáveis de minerais. As condições do solo são muito importantes para a agricultura. Solos férteis têm grande quantidade de minerais e matéria orgânica. É o solo que fornece nutrientes para o desenvolvimento das plantas.

- Promover uma discussão coletiva ou com as crianças distribuídas em grupo, sobre as transformações que o solo sofre ao longo do tempo, com isso as paisagens mudam. Lembre as crianças que embora as rochas sejam resistentes, com o tempo elas se quebram e se desgastam. Os pedacinhos de rochas vão ficando cada vez menores, até virarem minúsculas partículas. O solo é, então, o resultado do desgaste da rocha;
Diga aos estudantes que a superfície da Terra é formada por muitas camadas de rochas, umas por cima das outras. Podemos observar essas camadas nos cortes feitos nos morros para abrir a estrada.
- Solicitar que as crianças levem para sala de aula um pedaço de rocha de qualquer tipo. Peça que elas anotem o dia e o local em que apanharam a rocha. Com a mostra de cada um, a turma vai fazer uma coleção. As crianças precisam investigar as características das rochas que conseguiram, observando (qual a cor? tem brilho? é lisa ou áspera? esfarela facilmente? riscando essa rocha com outra, qual delas fica marcada?). Agrupar as rochas formando conjuntos com a mesma característica (cor, brilho, a dureza...). Etiquete todas e arrume uma exposição;
- Organizar uma listagem dos tipos mais comuns de rocha: granito, areia, calcário, mármore, ardósia, argila. Incentive as crianças a observar de que modo os diferentes tipos de rocha podem ser usadas, dependendo de suas características: na pavimentação de ruas, no alicerce de construções, no revestimento de pisos e fachadas, na ornamentação e produção de cerâmica, cimento. Cal, objetos de arte e decoração.

*Existem solos de menor fertilidade, pois têm poucos nutrientes. Existem também solos estéreis, como os desertos, onde não é possível plantar sem adubação e irrigação.
*Leva muito tempo para ocorrer a formação do solo. Calcula-se que os solos usados na agricultura, por exemplo, demoram entre 3 000 e 12 000 anos para se tornarem produtivos.
*Os solos podem ser destruídos ou se tornarem sem fertilidade por vários motivos. Os principais são a erosão e o endurecimento do solo.
roduete-ocha.fícios de seu uso.
- Solicitar que os estudantes pesquisem em casa, com os pais, ou em enciclopédias e em livros da biblioteca da escola, nomes de animais que vivem no solo, diferentes daqueles que já conhecem;
- Solicitar que os estudantes façam um desenho que represente a ocupação do solo pelo ser humano;
- Propor um passeio pela escola e, se possível, coletar um pouco de solo e observar os elementos presentes nele (pedriscos, restos de folhas). Caso não seja possível esse passeio, coletar solo e levar para a sala de aula. Não se esqueça de lembrar a importância de utilizar luvas, sacos plásticos e pás de jardim para manusear o solo, e lavar as mãos com água e sabão depois da atividade;
- Propor a confecção de um painel comparativo, com recortes de jornais e revistas, de um solo com proteção vegetal e outro sem essa proteção. Destacar por escrito as diferenças entre um e outro.
Havendo área desmatada próximo à escola, fazer uma visita ao local para que os estudantes possam perceber, de perto, as consequências de um solo descoberto. Comente que, muitas vezes, ocorre o deslizamento de barreiras em estradas devido ao morro ter sido cortado e não se providenciar nenhum tipo de proteção, como, por exemplo, prover o solo de vegetação. Se possível, mostrar recortes de jornais com esse tipo de reportagem.
*A erosão é a destruição do solo e seu transporte em geral feito pela água da chuva, pelo vento ou, ainda, pela ação do gelo, quando este atua expandindo o material no qual se infiltra a água congelada. A erosão destrói as estruturas (areias, argilas, óxidos e húmus) que compõem o solo. Estas são transportadas para as partes mais baixas dos relevos e em geral vão assorear cursos d’água. Quando ocorre desmatamento em uma área, o solo fica mais exposto à erosão.
*A erosão pode ocorrer por ação de fenômenos da natureza ou do ser humano. No que se refere às ações da natureza, podemos citar as chuvas como principal causadora da erosão. Ao atingir o solo, em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltrações e mudanças na consistência do terreno. Desta forma, provoca o deslocamento de terra. O vento e a mudança de temperatura também são causadores importantes da erosão. Quando um vulcão entra em erupção quase sempre ocorre um processo de erosão, pois a quantidade de terra e rochas deslocadas é grande. A mudança na composição química do solo também pode provocar a erosão. O ser humano pode ser um importante agente provocador das erosões. Ao retirar a cobertura vegetal de um solo, este perde sua consistência, pois a água, que antes era absorvida pelas raízes das árvores e plantas, passa a infiltrar no solo. Esta infiltração pode causar a instabilidade do solo e a erosão. Atividades de mineração, de forma desordenada, também podem provocar erosão. Ao retirar uma grande quantidade de terra de uma jazida de minério, os solos próximos podem perder sua estrutura de sustentação. 
*A erosão tem provocado vários problemas para o ser humano. Constantemente, ocorrem deslizamentos de terra em regiões habitadas, principalmente em regiões carentes, provocando o soterramento de casas e mortes de pessoas. Os prejuízos econômicos também são significativos, pois é comum as erosões provocarem fechamento de rodovias, ferrovias e outras vias de transporte.

- Mostrar fotos, figuras e, se possível, filmes de solos com erosão. Converse sobre as imagens que aparecem, ressalte a importância dos cuidados com o meio ambiente;
Se possível, promova um passeio pelo bairro da escola e solicite aos estudantes que observem o que faz mal à natureza e anotem. Depois, na sala de aula, promova um debate sobre o assunto.
*O solo também pode ficar poluído. Isso acontece, por exemplo, quando agrotóxicos utilizados na produção agrícolas, lixos domiciliares, indústria e hospitalares são levados para aterros sanitários, lixões ou jogados de maneira irresponsável em rios, mangues, córregos, calçadas ou terrenos baldios. Outro fato bastante comum é o crescimento desordenado das cidades, o qual faz com que sejam erguidas construções irregulares nas encostas dos morros, tirando do solo a proteção natural. Com chuvas, ocorrem deslizamentos.

- Solicitar aos estudantes que desenhe um morro com a proteção natural e um com a ocupação desordenada pelos homens.
EIXO: SER HUMANO E SAÚDE
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Doenças humanas.





  • Principais doenças infecciosas.

















  • Vacinas e campanhas de vacinação.


  • Sistema imunológico.
  • Alimentação e saúde.


  • Atividade física e a saúde.

  • Água e saúde coletiva.




  • Saneamento básico.
- Identificar a natureza de diferentes doenças (M);
- Reconhecer atitudes responsáveis com o corpo... (DC);

- Relacionar doenças infecciosas aos agentes causadores (cólera, gripe, malaria, dengue, diarreia bacteriana) (M);
- Identificar os veículos de transmissão das doenças infecciosas (M);
- Identificar as características de doenças comuns como: gripe, dengue, diarréia bacteriana e malária (M);
- Relacionar os sintomas e as possíveis causas de doenças, seus tratamentos e suas prevenções (DC);
- Compreender a importância das vacinas e das campanhas de vacinação (M);

- Identificar os mecanismos de atuação das vacinas e a ação do nosso sistema imunológico (M);

- Identificar a relação entre alimentação e saúde (M);
- Relacionar saúde com hábitos alimentares e atividades físicas, considerando diferentes momentos da vida humana (DC);

- Definir alimentação saudável (M);
- Relacionar a atividade física e a saúde (M);

- Reconhecer os princípios de tratamento da água e sua importância para a saúde coletiva (M);
- Compreender a importância do saneamento básico (M);
- Compreender a importância de hábitos de higiene pessoal e limpeza urbana (DC).
- Promover uma discussão sobre as doenças que já foram contraídas pelos estudantes, enfatizando seus sintomas.

*Informações sobre doenças e seus sintomas, entre elas a gripe, o resfriado, o sarampo, a bronquite, a asma e a diarreia – doenças que geralmente, acometem as crianças – acessar o site HTTP://www.portalbrasil.net/medicina_glossario.htm.

- Levar para a sala de aula cartazes de postos de saúde ou folhetos de campanhas com informações sobre as doenças mais comuns e discutir essas informações com os estudantes;
- Propor aos estudantes que tragam a sala de aula a xerox da carteira de vacinação e proponha que, em pequenos grupos, identifiquem entre elas as semelhanças e as diferenças. Solicite a elaboração de gráfico de linhas;
- Propor a dramatização do tema “gripe e resfriado”, em que seja representada uma criança gripada, agasalhada em dia ensolarado, debruçada na janela, enquanto outras passam saudáveis pela rua em direção a escola. Promova uma discussão sobre os sintomas das doenças e suas consequências não apenas para a saúde do corpo como também para a vida social;
- Explorar o tema verminoses, verificando se as crianças já tiveram doenças causadas por vermes ou se têm informações sobre o assunto;
- Promover uma pesquisa coletiva sobre as doenças que antigamente causavam pânico na população e que haja em dia são tratáveis. A tuberculose é um exemplo para a vida social;
- Levar para a sala de aula o calendário oficial de vacinação do Ministério da Saúde e anexá-lo em local visível, enfatizando a importância de cada vacina;
- Realizar o levantamento prévio sobre o que as crianças já sabem sobre a alimentação e saúde. Após a conversa inicial, confeccione com elas um álbum dos alimentos. Confeccionar cartazes sobre os alimentos saudáveis e os prejudiciais á saúde;
- Solicitar que as crianças (em grupo) confeccionem cartazes sobre os horários das refeições. Em uma roda de conversa trabalhe sobre o respeito à mesa e como comer corretamente. Peça que elas pesquisem sobre os hábitos alimentares da família;
- Organizar uma degustação das frutas, explorando cor, tamanho, espessura e o sentido (paladar);
- Propor a brincadeira de feira e supermercado: organizar balcões com as mesinhas. Uma mesa será de fruta, outra verdura, a última de legume. Cada criança pode comprar o que quiser.

*Andar, correr, dançar, praticar esportes são atividades físicas que colaboram para o desenvolvimento e fortalecimento dos ossos e músculos das crianças. Brincar também é uma atividade física saudável para as crianças. Realizar atividades físicas, regularmente, pode trazer benefícios para o corpo, como o fortalecimento de órgãos que ficam no interior do corpo – como o coração – e o aumento da capacidade de respiração.

- Questionar as crianças: quais atividades físicas elas praticam? Essas atividades são praticadas diariamente ou em determinados dias da semana? Onde essas atividades são praticadas?  
Converse com elas sobre as pessoas “portadoras de deficiências”, no tocante a necessidade delas praticarem, sob orientação, atividades físicas, adequadas às suas condições de saúde.
- Solicitar que as crianças observem a quantidade de água no planeta (globo terrestre ou no planisfério), depois, peça que escrevam uma frase, sintetizando os pensamentos que lhes vêm à cabeça;

- Ouvir a música “Terra, planeta água” com os estudantes. Orientá-los para que, nesse momento, ouçam a música em silêncio, com bastante atenção. Após essa etapa, converse a respeito de sua mensagem. Em seguida, propor que façam uma ilustração com desenhos, recortes de jornais e revistas, conforme o tema tratado na música.

*Saneamento é o conjunto de medidas, visando a preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. Saneamento básico se restringe ao abastecimento de água e disposição de esgotos, mas há quem inclua o lixo nesta categoria. Outras atividades de saneamento são: controle de animais e insetos, saneamento de alimentos, escolas, locais de trabalho e de lazer e habitações.
*Normalmente qualquer atividade de saneamento tem os seguintes objetivos: controle e prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da população, melhorar a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica.


- Discutir com a classe como se faz para que a água própria para consumo chegue a nossas residências. Falar com a turma a respeito das ETA’s (Estação de Tratamento de Água). Aproveitar para construir um filtro com a classe (um por estudante), demonstrando, de maneira simplificada, o processo de filtração, que é uma das etapas realizadas nas estações de tratamento (ver material na Revista Ciência Hoje das Crianças).
- Solicitar que os estudantes façam uma pesquisa sobre os rios que ficam perto da região onde eles moram para saber quais abastecem a cidade. Utilize um mapa da região para pontuar os rios existentes, destacando aquele(s) que é (são) represado(s) para a ETA e abastece a região;
- Construir com a classe uma maquete com os rios e afluentes que cortam a região e abastecem o município em que moram;
- Solicitar que as crianças façam uma pesquisa de campo, com pessoas da comunidade delas, para saber se onde essas pessoas moram existe rede de esgoto. Na aula de Matemática, tabular os dados e construir um gráfico, que ficará preso no mural da sala;
- Realizar um levantamento, com as crianças, das formas de poluição responsáveis por problemas de saúde na cidade ou região em que vivem;
- Comentar com os estudantes que uma das maneiras de ser saudável é estabelecer hábitos regulares de higiene. Os estudantes devem compreender que o nosso corpo merece cuidados especiais que podem trazer muitos benefícios;
- Explicar que o ambiente em que se vive influi diretamente na saúde, por isso é importante viver em um lugar onde a água, o ar e o solo não estejam contaminados;
- Sugerir aos estudantes que registrem no caderno exemplos de objetos usados na higiene pessoal diária;
- Questionar aos estudantes se conhecem pessoas que ficaram doentes devido à falta de higienização dos alimentos;
- Coordenar um debate sobre o que acontece com pessoas que usam substâncias nocivas, como o fumo, o álcool ou as drogas ilícitas.   Discuta como essas substâncias podem prejudicar a saúde física e mental dos usuários.








      



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