Fluxo de Aula / Língua Portuguesa 3º Ano / III Unidade
Gêneros
textuais sugeridos: Narrativas breves (fábulas, contos), história em
quadrinhos, trava língua, parlendas, receita
culinária, palavras cruzadas, lista, etc.
EIXO: PRODUÇÃO E
COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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·
Gênero: relato de
experiências.
·
Estratégias
argumentativas da fala.
·
Gênero: debate
regrado.
-
Participação em debates;
- Ouvir e respeitar
pontos de vista diferentes;
-
Exposição de ideias e opiniões a partir de temas trabalhados;
-
Adequação da fala as situações de comunicação.
·
Dramatização de
anúncios, propagandas e leituras de paradidáticos.
·
Descrição de cenários,
ambientes e pessoas.
·
Identificação do
gênero, o que, para que, para quem.
·
Variedade
linguística.
·
Entrevista com
pessoas mais antigas na comunidade, sobre parlendas e trava línguas.
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-Narrar
experiências vividas ou histórias conhecidas com clareza e coerência (DC);
-Argumentar
sobre um fato de forma adequada e coerente (DC);
- Escutar
diferentes pontos de vista (OTM);
-Adequar a fala à
situação de comunicação (DC);
-Participar de
debates defendendo pontos de vista e forma coerente (OTM);
-Dramatizar
anúncios, propagandas e leituras de paradidáticos (OTM);
-Descrever um
cenário de acordo com o texto lido (OTM);
-Identificar as
condições de produção e de recepção dos textos (OTM);
-Perceber
e respeitar as variações linguísticas (DC);
-Produzir e
realizar entrevista (OTM).
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-Estimular
a turma a narrar fatos do cotidiano, levando o estudante a descobrir o tempo
e a causa dos fatos ocorridos em suas residência, comunidade ou escola;
-Oportunizar
aos estudantes momentos de discussão onde os mesmos possam expor suas
opiniões e/ou ideias sobre o tema a ser trabalhado durante a semana (valorize
as ideias dos estudantes);
-Resgatar
os conhecimentos prévios dos estudantes antes de inserir qualquer tema;
-Propor
uma discussão acerca do gênero debate;
-Levar
os estudantes a participar como ouvintes de debates para que os mesmos possam
perceber as características comuns de diversos eventos dessa natureza.
Orientá-los a assistirem aos debates televisivos;
-Realizar
a leitura de um paradidático com tema atrativo para a turma. Fazer perguntas
sobre o mesmo para certificar-se que todos compreenderam a história. Em
seguida, organizar grupos para dramatizar a história ouvida e interpretada
(os grupos podem se caracterizar com roupa de papel, máscara ou plaquinhas);
-Oferecer
aos estudantes todas as condições para o desenvolvimento do trabalho com o
gênero solicitado;
-Resgatar
os conhecimentos prévios dos estudantes em relação a algumas falas que ouvem;
-Ler
para sala o texto: O poeta da roça, de Patativa do Assaré e promover
uma discussão sobre as variedades da língua: os conceitos de certo ou errado;
diferenciar o dialeto da “norma culta”, o respeito às diversas culturas e no
modo de falar de cada pessoa. Sugestões de sites que poderão ajudar:
-Discutir
sobre as características do gênero entrevista;
-Convidar
pessoas mais antigas na comunidade e que possam fazer uma apresentação de
parlenda e/ou trava línguas;
-Eleger
um grupo para entrevistar uma ou mais pessoas. A entrevista deve ser
programada anteriormente, para que ao entrevistar, os estudantes desenvolvam
a capacidade de ouvir e compreender informações sobre o entrevistado.
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EIXO: LEITURA E
COMPREENSÃO DE TEXTOS
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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-Ler
com fluência (DC);
-Ler
em voz alta, parlendas e trava línguas, dando ênfase as rimas e aliterações
(M);
-Compreender
textos lidos por outras pessoas (DC);
-Ler
e compreender textos não verbais (DC);
-Identificar
sentidos ou informações com base em imagens (fotos, ilustrações, gráficos,
mapas e outros recursos visuais) (DC);
-Identificar
as características físicas e psicológicas de personagens (OTM);
-Estabelecer
relação título texto (OTM);
-Identificar
relações lógico discursivas (continuidade, causa-efeito) (DC);
-Identificar
a intencionalidade do texto (OTM);
-Identificar
relação causa/efeito (OTM);
-Localizar
informações explícitas no texto (OTM e DC);
-Inferir afirmação
implícita em texto de opinião (OTM);
-Realizar
inferência (DC);
-Compreender
a relação dos recursos coesivos (OTM);
-Estabelecer
sequência lógica nos textos (OTM);
-Distinguir
entre narrador e personagem (OTM);
-Conhecer
e reconhecer características referentes aos diferentes suportes textuais
(DC);
-Acompanhar,
por meio de texto impresso, a declamação de parlenda e/ou trava-língua feita
por outra pessoa (M);
-Estabelecer
relações entre partes de um texto identificando repetições, substituições que
contribuam para a sua coesão/coerência (DC);
-Localizar
e sublinhar rimas toantes (palavras que terminam com a mesma vogal) e/ou
rimas consoantes (palavras que terminam com a mesma sílaba) em parlenda e/ou
trava língua (M);
-Identificar
e circular a aliteração (repetição de letras) em parlenda e/ou trava língua (M).
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-Ler
diariamente para os estudantes, com gestos, entonação e ritmos adequados a
cada situação: contos, parlendas, trava línguas, notícias, receitas
culinárias, etc. Incentivar a turma a escutar a leitura e comentar;
-Estimular
os estudantes a fazerem leituras deleite de contos, trava línguas, parlendas
etc.;
-Oferecer
aos estudantes: mapas, revistas, livros de literatura infantil, quadros,
gibis, fotografias de paisagens, entre outros.
Pedir
aos estudantes que folheiem o material observando as imagens e palavras
destacadas visualmente estimulando-os a ir além da mera identificação;
-Oportunizar
aos estudantes momentos para apresentarem suas leituras;
-Após
a leitura e interpretação do conto, divida a turma em grupos e entregue a
cada um deles uma tabela para ser preenchido de acordo com as características
de cada personagem do conto.
Ao término cada grupo apresenta o trabalho
realizando comentários.
-Levar
o estudante a: observar a leitura de alguns gêneros textuais, chamando a
atenção para o título e a coerência com o desenvolvimento de cada uma;
-Antecipar
à temática e o sentido do texto;
-Elaborar
hipóteses sobre a continuidade do texto;
-Evidenciar
que todo texto é escrito com um objetivo e questionar para que o
determinado texto foi escrito;
-Realizar
leituras de textos trabalhando a capacidade de articular as informações
apresentadas;
-Confirmar
e localizar informações que estão na sua superfície;
-Ler
e discutir com os estudantes os diferentes sentidos que as palavras ou
expressões podem adquirir em contextos diferentes;
-Retomar
um trecho de determinado texto e retirar dele os articuladores que se
pretende focar. Em seguida, solicitar que a turma complete as lacunas de modo
que relações específicas sejam estabelecidas indicando quais são elas;
-Distribuir
frases que representem a sequência lógica de um texto e solicitar que os
estudantes apresentem a sequência do texto através da organização das frases;
-Propiciar a leitura, discussão e reflexões de vários
gêneros literários;
-Trabalhar no sentido em que o estudante possa
distinguir: o narrador e os personagens, lembrar que o narrador pode ser personagem
(quando está dentro da história – sempre na 1ª pessoa – vive também como
personagem), observador (conta a história
sem participar dela - 3ª pessoa), onisciente
(conta a história na 3ª pessoa e às vezes permite certas intromissões,
narrando na 1ª pessoa, conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo).
Para
esse trabalho precisa dispor de tempo. Elenque (três) textos onde apareça o
narrador
em
cada um em uma situação diferente. Faça perguntas, marque nos textos palavras
ou expressões que mostrem quem conta a história em cada texto.
Exemplo 1- Era
um homem pobre. Vivia com a mulher, as três filhas e um filho pequeno num
casebre de madeira. (3ª pessoa). Esse
“era”, quem é?
Exemplo 2- Quase todos os dias, eu chegava à escola e encontrava... (1ª pessoa). Quem é esse “eu”?
Já
os personagens, são seres
fictícios da trama onde se encadeiam os fatos que geram os conflitos e ações.
Exemplo
1-
Realizar a leitura de uma fábula e solicitar que descubram quem é o narrador
e os personagens;
Exemplo
2-
Apresentar 03 (três) textos em que os narradores apareçam em situações
diferentes e solicitar que os estudantes em grupos preencham os quadros de
acordo com os textos lidos:
-Orientar
a discussão para que os estudantes entendam o suporte como portador de texto, o lugar físico onde os gêneros se
“fixam”, e tornam os textos que comportam acessíveis aos objetivos
comunicacionais e que são imprescindíveis para os gêneros circularem na
sociedade;
-Em
outro momento, distribua jornal, revista e livros a cada dupla de estudantes.
Solicitar que eles identifiquem os textos que são veiculados nesses suportes.
Com
ajuda da turma escrever no quadro 03 (três) listas com os gêneros que
circulam em cada suporte;
-Pesquisar
nos livros que já estão sem uso, trava línguas e parlendas, recortar e colar
em uma cartolina. Formar um cantinho com esses textos e diariamente fazer
leituras, declamação e também convidá-los para realizar essa atividade;
-Solicitar
que identifiquem as repetições e nomeie as onomatopeias (palavras cuja
pronúncia imita ou sugere o som natural da coisa significada como: tique taque para o som do relógio, cocoricó para canto do galo).
QUANDO CORA
DEIXA CLARO
QUE MAIS CLARA
DO QUE A CARA
DA CORA
SÓ A CARA
DA CLARA CLARA
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EIXO: PRODUÇÃO DE
TEXTOS ESCRITOS
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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- Paragrafação;
- Progressão
textual: início, meio e fim;
- Pertinência
temática;
- Adequação do
título ao texto;
- Coerência
textual;
- Paragrafação.
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-Produzir coletivamente e/ou
individualmente cartazes, histórias, convites, listas, história em quadrinhos
etc. (OTM e DC);
-Compreender as características das
tipologias/gêneros textuais (DC);
-Considerar as condições de produção (o
que, como, por que e para quem escrever); Finalidade, destinatário, gênero
(OTM e DC);
-Atribuir
um título adequado ao texto ou às seções e subtópicos dos mesmos (DC e OTM);
-Produzir textos com coesão/coerência,
usando os recursos da língua (conectores, progressão temática (início, meio e
fim) e encadeamento das ideias (DC e OTM);
-Estabelecer a correlação entre o sentido,
a intenção do texto e os sinais de pontuação (DC e OTM);
-Usar os mecanismos gramaticais (concordância
nominal/verbal, ortografia, acentuação, pontuação) (DC);
-Revisar os textos produzidos, a fim de
adequá-los ao contexto de produção (DC e OTM);
-Analisar as convenções ortográficas (OTM);
-Reescrever textos (DC e OTM).
|
-Trabalhar
os temas sugeridos para a unidade, isto é, um de cada vez. Para desenvolver
um bom trabalho não esqueça de:
· Resgatar os
conhecimentos prévios dos estudantes em relação ao tema;
· Solicitar pesquisas
de gêneros que retratem o tema;
· Ler e solicitar
leitura de vários gêneros referentes ao tema;
· Trabalhar as
características dos tipos e dos gêneros textuais,
· Expor na textoteca
textos pesquisados, possivelmente em colunas de acordo com os gêneros;
· Exibir vídeos que
sensibilizem a turma, trazendo informações sobre o assunto tratado;
· Eleger o gênero a
ser produzido;
· Solicitar que em
duplas falem sobre o que existe naquele gênero;
· Buscar um título
adequado ao texto;
· Solicitar que em
duplas falem sobre o que existe em uma história;
· Formular suas
ideias;
· Utilizar
estratégias adequadas.
-Na
roda de conversa explorar o tema, resgate as pesquisas, realize leituras e
discussões em relação ao tema abordado e os suportes onde eles aparecem.
Depois, convide-os a produzirem coletivamente um cartaz para expor no pátio
da escola. Durante a escrita poderá ser visto: a concordância, a ortografia,
a acentuação das palavras, etc.
-Em
duplas, peça aos estudantes que escrevam um convite para os pais participarem
da culminância dos trabalhos a partir do tema vivenciado durante o mês (uma
lista dos convidados, uma história a partir de uma situação acontecida, que
esteja relacionada ao tema, para ser apresentada na culminância dos trabalhos
ou expostas no mural);
-Antes
das apresentações dos textos é necessário já tê-los corrigido e reescrito.
Para tanto o professor escolherá a melhor forma para realizar a correção dos
aspectos da textualidade observando a pertinência temática, a progressão, à
coesão, a paragrafação. E dos aspectos gramaticais: concordância nominal,
verbal, pontuação, acentuação, ortografia, segmentação.
Lembre-se:
a)
A correção deve ser feita gradativamente, exemplos: inserir códigos no
trabalho de revisão de forma gradativa;
b)
Faça a leitura coletiva do texto escrito no quadro ou em um papel grande (40 kg ou Kraft) para que
fique visível e com isso todos possam refletir e opinar;
c)
Você poderá optar por revisões coletivas ou em grupos. Trocar
textos entre os pares é uma boa opção, lembrando que nesse momento o respeito
pelo trabalho dos colegas é imprescindível;
Obs.:
É importante que seja um texto adequado a situação de produção. O estudante
deverá estar ciente do gênero que vai ser produzido, o que escrever, para que
escrever, para quem escrever e o local onde o texto circulará.
-Para
desenvolver as habilidades acima, se faz necessário promover situações onde
os estudantes tenham contato contínuo com a diversidade de tipos e gêneros
textuais e que sejam propiciadas aos estudantes as devidas reflexões.
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EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA E
SEUS USOS
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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- Uso do R ou RR;
- Uso do G ou GU;
- Uso do C ou QU;
- Uso do J formando
sílabas com A, O e U;
- *Uso de O ou U no
final de palavras que terminem “com o som de U”;
- *Uso de E e I no
final de palavra que terminem com o som de “I”;
- *Uso do S no
início das palavras formando sílabas com A, O ou U;
- *Uso de M, N e
NH, ou para grafar todas as formas de nasalização da nossa língua;
- *Uso do G ou J;
- Uso do H inicial;
- Dígrafos;
- *Som Z, S ou X;
- *Som X e CH, L ou
LH;
- Emprego de “r” e “l” depois de consoantes;
- Emprego de “c” e “ç” em palavras;
- Regularidades ortográficas.
|
-Utilizar
corretamente diferentes tipos de letras (DC);
-Usar
adequadamente letras maiúsculas e minúsculas (DC);
-Conhecer
todas as letras do alfabeto e a ordem em que elas aparecem, distinguindo
vogais e consoantes (DC);
-Compreender
a direção da escrita (DC);
-Escrever
controlando a segmentação de palavras em frases (DC);
-Agrupar
palavras com o mesmo número de letras/sílabas (DC);
-Agrupar
palavras com o mesmo som (aliteração/rima) (DC);
-Identificar
semelhanças sonoras em sílabas iniciais, mediais e rimas (DC);
-Sistematizar
as correspondências grafofônicas (DC);
-Distinguir
sílabas átonas e tônicas (DC);
-Usar adequadamente os sinais de pontuação
considerando sua funcionalidade, de acordo com as necessidades da produção
escrita e da leitura (DC);
-Empregar pontuação em diálogos (dois
pontos e travessão) (OTM);
-Formar
palavras a partir dos textos estudados (regularidade direta e contextual)
(OTM);
-Formar
palavras (irregularidades ortográficas) (OTM);
-Utilizar
as normas ortográficas regulares diretas a partir das grafias P, B, T, D, F,
V (DC);
-Inferir
regras de regularidades ortográficas (OTM);
-Utilizar
as normas ortográficas regulares contextuais (uso do R ou RR) (DC e OTM);
-G
ou GU; C ou QU; J formando sílabas com A, O, e U;
-Uso
de E e I no final de palavra que terminem com o som de “I”;
-S
no início das palavras formando sílabas com A, O ou U;
-Empregar
em palavras ss, ç, e s com dez (OTM);
-Empregar
corretamente os dígrafos NH, LH, CH, RR, SS (DC);
-Estudar
dígrafos a partir dos textos estudados (nh, lh, ch, rr, ss) (OTM);
-Uso
M, N, NH ou ~ para grafar todas as formas de nasalização da nossa língua)
(DC);
-Compreender
algumas irregularidades ortográficas (escrita: som do "G" como em
"girafa” e "jiló"; som do "Z" como em
"zebu", "casa" e "exame";
-Som
do "X" como em "enxada" e "enchente";
-"L"
ou "LH" como em "Júlio" e "julho"; (DC)
-Emprego
de “r” e “l” depois de consoantes;
-Emprego
de “c” e “ç” em palavras;
-Inferir
regras de regularidades ortográficas (OTM);
-Utilizar
as normas ortográficas regulares morfológico gramaticais presentes nas
flexões verbais:
-Uso
do U na terceira pessoa do singular do passado (perfeito do indicativo) como,
cantou;
-Uso
do ÃO na terceira pessoa do plural do futuro do presente, por exemplo,
cantarão;
-Uso
do M no final de todos os tempos verbais, exceto no plural do futuro do
presente;
-Uso
do SS em todas as flexões do imperfeito do subjuntivo, como cantasse; uso do
R nos verbos do infinitivo (DC);
-Compreender a função do substantivo
próprio e comum, concreto e abstrato, primitivo e derivado partindo do
processo de produção escrita (DC e OTM);
-Uso do C ou Ç no final dos substantivos
derivados que terminam com sufixos ÊNCIA, ANÇA, ÂNCIA (DC);
-Substantivos
derivados de adjetivos terminados com o segmento sonoro /eza/ se escreve com
EZA;
-Uso
do C em substantivos terminados com sufixos ICE;
-Uso
do C em substantivos terminados com sufixos ICE;
-Compreender
a relação substantivo x adjetivo partindo do processo da produção escrita
(DC);
-Utilizar
as normas ortográficas regulares morfológico gramaticais presentes em
substantivos e adjetivos:
-Uso
do ESA nos adjetivos que indicam lugar de origem, por exemplo,
"portuguesa";
-Uso
do ÊS nos adjetivos que indicam lugar de origem, por exemplo, chinês; uso do
L no final de coletivos como, canavial;
-Uso
do S em adjetivos terminados em oso.
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-Expor na sala de aula o alfabeto
nos quatro tipos de letras utilizando cores diferentes;
-Levar para a turma textos variados:
histórias, cartazes, bilhetes e poemas para que identifiquem letras do tipo
bastão e letras cursivas;
-Trabalhar trava língua deixando
espaços para completar com as letras do alfabeto;
-Propor
aos estudantes formarem uma fila, cujos nomes, sua primeira letra esteja em
ordem alfabética, cada um escreverá em uma cartolina formando uma lista
temática. A partir dessa atividade comente a direção da escrita em cada nome
e na escrita do trava língua, apontando para o texto enquanto explica;
-Sugerir
que cada estudante eleja o nome de um colega e escreva uma frase de amizade
para ele. Em seguida, recorte as palavras da frase coloque em um envelope e
entregue para seu amigo organizar. Ao término peça para que realizem a
leitura em voz alta. Depois, organize com a turma um painel para expor as
mensagens produzidas. Não se esqueça de realizar a revisão e a reescrita
antes de expor o trabalho;
-Retirar
palavras de textos já lidos pela turma, classificá-las na tabela abaixo, em
seguida, fazer reflexões:
-Relacionar
cartelas com palavras a figuras;
-Ditar,
ler e reescrever palavras, chamar a atenção para os desafios ortográficos;
-Colocar
em um quadro várias palavras do texto e solicitar que um voluntário leia,
pausadamente, uma das palavras destacando cada sílaba. Peça a turma para
responder qual a sílaba que foi pronunciada com mais intensidade. Repetir a
ação várias vezes para oportunizá-los a descobrir quando a sílaba é átona ou
tônica;
-Desenhar
no quadro uma tabela e solicitar que completem com palavras cuja sílaba
tônica esteja na:
Quando
perceber que ouve compreensão por parte da turma, explicar a nomenclatura;
-Dividir
a turma em dois grupos. Peça aos estudantes que categorizem as palavras em:
O
grupo que tiver maior número de acertos irá apresentar suas conclusões para a
outra equipe;
-Levar
o texto sem pontuação e solicitar a leitura coletiva do mesmo. Fazer
questionamentos durante a leitura para que os estudantes percebam o que falta
para o texto ficar compreensivo. Pontuar coletivamente. Depois, organize a
turma em grupos e distribua para cada deles um texto sem a devida pontuação.
Eles deverão pontuar o texto e depois ler para a turma respeitando a
pontuação;
a)
Completar palavras retiradas do texto com letras faltantes: (P, B, T, D, F, V);
b)
Ao lado de cada palavra que completou escrever outra que tenha a mesma letra;
c)
Pesquisar palavras com: ... ... ...
d)
Utilizar o joguinho, grupo R em diferentes posições: coloque em
04 saquinhos palavras como: arara, honra, barriga, buraco, circo, corrida,
carta, árvore, Henrique, enredo, vermelho, parede, garrafa, rato, carro,
rádio, roupa, recado, corta. Distribua um saquinho para cada grupo e comece o
jogo. Cada grupo vai usar os seus critérios para fazer o agrupamento. Os
estudantes vão agrupar as palavras usando seus critérios. Em seguida, deverão
pensar sobre as questões do R.
- Que posição o R ocupa na palavra?
- Há mudança no som da letra?
Após
a realização da tarefa discuta com o grupo sobre: o que observaram, qual
regra encontraram para explicar (criaram a regra?). Depois, peça que
registrem e decida se há necessidade de reorganizar os grupos feitos (É
necessário observar o que o estudante já sabe para investir nas dificuldades
que ele encontra);
-Refletir
com os estudantes os sons/fonemas que as letras G, Q, C pode representar
analisar com eles alguns contextos, como a letra se comporta em função da
letra que vem antes ou depois dela;
-Procurar
caminhos para o estudante perceber que o “O” tem som de “U”; e o
“E” tem som de “I” quando
estão no final das palavras. Ex1: fabricado, tempo, pensamento. Ex2: foguete,
tapete, sorvete.
Que o
O na palavra poderá ter som: nasal (gavião), U (Fabrício), O (pipoca);
-Levar
o estudante a perceber que:
a)
As letras não são a representação exata dos sons;
b)
Nem sempre a escrita é a representação da fala;
c)
Nem sempre a fala é a articulação exata da representação escrita.
-Perceber
que apenas um som poderá ser representado por várias letras, por exemplo, o
sê: pode vir representado pelo S, SS, C, SC. Solicitar que os estudantes
identifiquem palavras com sons de “sê”
em poemas, trava línguas ou parlendas e escreva na tabela abaixo.
Complete
com (s) (ss) (ç) ou (c);
_alada _apo
pe_go pa_oca mu_e
cupua_u ma_ã a_úcar
_orte a_aí _apoti
_enoura a_erola
_ereja _ebola melan_ia
-Usar
o dicionário;
-Organizar
uma lista de palavras de uso frequente para memorizar;
-Fazer
leituras silenciosas de palavras do texto que aparece uma dupla de letras com
o mesmo som;
-Responder
as adivinhas em forma de jogos e descobrir as palavras com dígrafos;
-Separar
sílabas (observar que existem pares de letras com o mesmo som, mas não se
separa na divisão silábica;
-Solicitar
que recortem, de jornais e revistas palavras com s e z em final de
sílabas e colem em duas colunas na cartolina. Depois, realize um ditado de um
pequeno texto empregando algumas palavras das colunas para que eles
registrem. Distribua o quadro abaixo com os grupos para que encontrem 05
palavras que tenham sílabas terminadas em s:
-Organizar
uma lista de palavras terminadas em “O” com o som de “U” e “E” com o som de
“I’, quando aparece no final das palavras. Ex. fabrico, tempo, pensamento,
foguete, tapete, sorvete. E que o “O” na palavra poderá ter som: nasal (gavião), U (fabrico), O (pipoca). Durante
a produção da lista chame a atenção dos estudantes para perceber que:
a)
As letras não são a representação exata dos sons;
b)
Nem sempre a escrita é a representação da fala;
c)
Nem sempre a fala é a articulação exata da
representação escrita.
-Trabalhar
conforme apareça nos textos as formas verbais no tempo passado terminadas em
“u”. Ex. GOSTOU, FUGIU, PROGREDIU, FALOU, etc.
-Levar
os estudantes a deduzirem as regras a partir de suas observações. Ex: O uso
de ÃO ou AM como terminações verbais. A partir da leitura de histórias,
trava línguas, poemas ou cartazes, onde precisar usar a situação acima.
Procure oferecer caminhos para eles perceberem que:
*os
verbos terminam em ÃO na terceira
pessoa do plural no tempo futuro. Ex. cantarão, falarão, brincarão. Enquanto
todas as outras formas terminam em AM
na terceira pessoa. Ex. cantam,
falam, brincam.
-Estimular
o estudante a refletir de acordo com o texto as terminações verbais:
AM: presente – brincam / passado – brincaram.
ÃO: futuro – brincarão.
-Solicitar
aos estudantes para completarem o verbo cantar:
Presente:
_______________
Passado:
_______________
Futuro:
_________________
-Selecionar
dos textos lidos várias palavras. Mostrar para a turma que pessoas, lugares,
animais e coisas têm nomes. Que todo nome é um substantivo. Quando o nome é
comum a uma dada categoria chamamos então de substantivo comum. Já os nomes
dados à pessoas ou lugares chamamos de substantivo próprio. Dentro dos textos
produzidos pelos grupos identificar os substantivos concretos, abstratos,
primitivos e derivados;
-No
trabalho com o tema: Convivendo com as
diferenças, caracterizar os personagens do texto lido. Aproveite para
relacionar os personagens com os substantivos próprios e as características
físicas e psicológicas como adjetivos;
Observações:
-Procurar
desenvolver atividades as quais os estudantes tenham oportunidades de
desenvolver os conhecimentos relativos às normas ortográficas;
-Empregar
as normas ortográficas em ditados ou durante a elaboração de textos
coletivos;
-Explorar
o trabalho com língua portuguesa através de jogos;
Nos
estudos sobre as normas ortográficas oportunize os estudantes a perceberem e
criarem seus próprios conceitos. Em outros casos proporcione a memorização;
-Essas
atividades poderão ser encontradas em livros didáticos, portal do professor,
apostilas e livros pedagógicos que tenham acesso.
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Fluxo de Aula / Matemática 3º Ano / III Unidade
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EIXO: NÚMEROS E
OPERAÇÕES
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
|
a) número racional como
expressão da medida de uma grandeza
b) identificação da ideia de
fração nos conjuntos discreto e contínuo
c) ideia de fração em vários
contextos:
- ideia de fração como
parte-todo, todo-parte e parte-parte
- ideia de fração como
medida
- ideia de fração como razão
- ideia de fração como
divisão
d) Resolução de problemas
envolvendo as diversas ideias sobre fração
e) Estudo da relação de
ordem usual
- atividades que envolvam a
reta numérica
a) Leitura, escrita e
representações de números decimais;
b) Comparação dos números
decimais;
c) Resolução de
situações-problema com o uso de números decimais no
cotidiano;
d) Atividades sobre o
sistema monetário brasileiro.
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- Ler, escrever, contar, comparar e ordenar quantidades até 5000
compreendendo as características do sistema de numeração decimal (M);
- Reconhecer, compreender e utilizar diferentes procedimentos de
cálculo para realizar adições e subtrações (M);
- Contar e registrar objetos, usando: estratégias próprias e técnicas
operatórias convencionais (DC);
- Compreender as regularidades presentes na multiplicação por 10 e por
100 (M);
- Utilizar a decomposição de escritas numéricas para realizar cálculo
mental exato ou aproximado (M);
- Realizar cálculo mental com os fatos básicos da multiplicação (M);
- Utilizar estimativas na resolução de problemas (DC);
- Realizar multiplicações de um número de dois ou três algarismos, por
outro de um algarismo, com e sem reserva, usando a decomposição (M);
- Compreender o algoritmo da divisão de um número de dois algarismos
por um número de um algarismo (M);
- Compreender o papel do resto na divisão (M);
- Resolver problemas diversos envolvendo as quatro operações usando
cálculo mental, procedimentos pessoais ou convencionais de cálculo (M);
- Reconhecer que diferentes situações problema podem ser resolvidas
com uma única operação e que diferentes operações podem resolver um mesmo
problema (DC);
- Identificar dados essenciais na resolução ou formulação de problemas
(M);
- Formular uma situação problema que envolva uma
operação aritmética (M);
- Ampliar o estudo das propriedades do Sistema de
Numeração Decimal:
*Números racionais (OTM);
- Representar, comparar, ler e escrever números racionais (OTM);
- Resolver situações problema com o uso de números decimais no cotidiano
(OTM).
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Nesta unidade percebe-se que muitas habilidades são as mesmas
das anteriores apenas observa-se um aprofundamento. O que temos de novo é o
conteúdo de números racionais abaixo temos algumas sugestões.
Em relação a Divisão vale a pena relembrar que há duas
ideias nesse conceito.
Primeiro a ideia de Partição onde na escrita do problema é dado um todo e a quantidade de partes
em que o mesmo deve ser distribuído e o resultado é o valor de cada parte. O
inteiro é dividido necessariamente em partes iguais.
PARTIÇÃO COM RESTO.
Em um saco há 254 laranjas que deverão ser
distribuídas igualmente em 12 cestos. Quantas laranjas têm em cada cesto? (254÷12=21
e sobram 2 laranjas).
Serão 21 laranjas igualmente distribuídas em 12
cestos e sobram 2 laranjas, pois não há mais cestos.
A segunda ideia é Quotição. Nessa o
problema é dado um todo e o valor de cada parte que forma o todo. O resultado
consiste na quantidade de partes.
QUOTIÇÃO COM RESTO
José pescou 98 caranguejos. Ele arrumou em cordas, colocando 8
caranguejos em cada corda. Quantas cordas de caranguejos José fez? (98÷8=12).
São 12 cordas de 8 caranguejos em sua quota máxima amarrados e
uma terceira corda com apenas 2 caranguejos.
Obs: Não é possível partir
caranguejos para vender.
O conceito de fração apresenta algumas ideias (parte-todo,
número, medida, operador multiplicativo/razão e quociente/divisão) que serão
ilustradas de modo breve com exemplos mais adiante. É importante num primeiro
momento saber que o domínio dessas ideias por parte do professor o auxiliarão
na definição de melhores estratégias de ensino, reflexões sobre os possíveis
‘erros’ por parte dos estudantes, replanejamento das intervenções, e como
consequência proporcionar ao estudante iniciar o domínio do conceito fração.
Pois, pode-se ter estudantes que aparentam uma completa
compreensão das frações por: usar os termos fracionais corretamente; falar
coerentemente sobre frações, resolver
alguns problemas fracionais, ou seja, dominar regras de cálculo, e mesmo
assim incorrer em equívocos nos aspectos/ideias essenciais do conceito.
Um dos motivos para ilustrar a situação acima é a proposição de
ensino com ênfase em atividades baseadas apenas na percepção visual de
figuras, ilustrações de pizza... etc, em detrimento das relações lógico-matemáticas
(equivalência e ordenamento, conexão entre fração e divisão, etc) envolvidas
na construção do conceito de fração. Algumas ideias...
Parte-todo: a)Uma
barra de chocolate foi dividida em 4 partes iguais. Severino comeu 3 dessas
partes. Que fração representa o que Severino comeu? (quantidade contínua).
b)Na lanchonete, há 4 bolos de chocolate e 2 bolos de ameixa de
mesmo formato. Que fração representa a quantidade de bolos de chocolate em
relação ao total de bolos? (quantidade discreta).
Fração como medida: a)Para fazer uma certa
quantidade de suco são necessárias 2 medidas de concentrado de maracujá para
5 medidas de água. Que fração representa a medida de concentrado de maracujá
em relação ao total de suco? (quantidade contínua).
b)Fizemos uma rifa na fazenda para sortear um cavalo. Foram
impressos 150 bilhetes. Minha tia comprou 20 bilhetes. Qual a sua chance de
ganhar o prêmio? (quantidade discreta).
Fração como número: Represente o número ½ na forma
decimal (quantidade contínua).
OBS: não existe exemplo de quantidade discreta nessa ideia.
Fração como razão: a)Mariana ganhou um chocolate e
comeu 2/5. Pinte a quantidade de chocolate que Mariana comeu. (quantidade
contínua).
b)Luís tinha coleção de 15 soldadinhos e deu a seu tio
Gustavo 3/5 de sua coleção. Quantos
soldados Luís deu a Gustavo?
(quantidade discreta).
Fração como divisão: a)Foram divididas para 4 moças,
3 barras de chocolate. Cada moça receberá 1 chocolate inteiro? Cada moça
receberá pelo menos metade de um chocolate? Que fração de chocolate cada moça
receberá? (quantidade contínua).
b)Tenho 30 bolinhas de gude e vou dividir igualmente para 5
crianças. Quantas bolinhas cada criança ganhará? Que fração representa essa
divisão? (quantidade discreta).
O conceito de fração poderá ser construído se for
favorecido numa série de situações, contextos e representações onde o
estudante deverá participar de forma ativa e reflexiva, explorando seus
diferentes significados.
Um dos melhores materiais para iniciar o conteúdo de fração são
coleções de objetos (tampas de garrafas de: guaraná, cerveja, refrigerante,
água mineral, etc.) contas de colar, pedrinhas, grãos diversos, etc. Para
colocar as partes iguais (frações) resultantes das divisões da coleção
utilizam-se latas/copos descartáveis, etc. A determinação de cada fração, as
equivalências entre frações, etc. devem ser executadas pelo próprio
estudante. Por exemplo, cada estudante tem 12 tampinhas e alguns copos (este
quantitativo dependerá das frações que a professora solicitar). A professora
pedirá para os estudantes dividirem a coleção em duas partes iguais de modo
que não sobre nenhuma tampa, e nenhum copo fique com mais tampinhas do que a
outra.
Então, diz que cada copo tem metade da coleção. Depois escreve a
palavra ‘metade’ e, só após ter trabalhado várias vezes este conceito,
escrevendo-o em português, depois se introduzir a linguagem simbólica da
matemática – ½. Assim, deve-se proceder com cada conceito.
O estudo das equivalências entre frações, fundamental para o
domínio das frações, deve ser cuidadosamente trabalhado pelo estudante para
assegurar que haja compreensão na construção de cada equivalência
estabelecida. Para garantir tal construção faz-se necessário que o estudante
execute ele mesmo as equivalências entre subcoleções (tampinhas contidas nos
copos) que representam frações, numa atividade comprobatória, que propiciará
a compreensão de equivalência entre frações, a partir de vivência sobre uma
representação concreta.
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EIXO:
ÁLGEBRA E FUNÇÕES
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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- Localizar números pares e ímpares na reta numerada (M);
- Introduzir a ideia de proporcionalidade por
meio de situações do cotidiano do estudante (OTM);
- Resolver problemas simples envolvendo a proporcionalidade inversa entre
grandezas (OTM).
|
-
Podemos construir a ideia de proporção direta ou inversa a partir de
situações do cotidiano. Consideramos que duas grandezas são diretamente
proporcionais quando a variação de uma provoca variação na outra na mesma
razão, ou seja, se uma dobra a outra também dobra, ocorrendo a mesma operação
(Se três cadernos custam R$8,00, o preço de seis cadernos custarão R$16,00.
Observe que se dobrarmos o número de cadernos também dobraremos o valor dos
cadernos).
Na
proporção inversa se dobrarmos uma temos que dividir a outra por dois, se
triplicarmos uma devemos dividir a outra por três e assim sucessivamente.
Vejamos: Para encher um tanque de água são necessárias 30 vasilhas de 6 litros cada, se forem
usadas vasilhas de 3
litros quantas serão necessárias? Se diminuirmos a
capacidade da vasilha pela metade iremos precisar do dobro de vasilhas para
encher o tanque.
Ao
trabalhar a construção da ideia de proporção não se faz necessário, no
primeiro momento, que os estudantes resolvam os problemas fazendo uso do
algoritmo. O importante neste momento inicial é ele compreender a ideia de
proporcionalidade apenas na oralidade.
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EIXO: GRANDEZAS E
MEDIDAS
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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mililitro;
- Estimativa de capacidade.
- Unidades
de medida que não apresentam entre sí uma relação decimal.
- Marcação do tempo em horas
- A utilidade dos minutos
- Uso adequado da unidade de medida segundo.
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- Reconhecer as unidades usuais de medida como mililitro, litro (DC);
- Compreender que 1L equivale a
1000 ml (M);
- Fazer estimativa da capacidade de um recipiente em litro ou
mililitro (M);
- Identificar situações do cotidiano nas quais a medida de capacidade
é utilizada (M);
- Utilizar instrumentos de medidas convencionais e não-convencionais
para resolver problemas (DC);
- Compreender o sentido de intervalo de tempo (em ano, meses, dias,
horas, minutos e segundos) (M e OTM);
- Identificar o trimestre como um período de 3 meses ou 90 dias (M);
- Resolver situações problema que envolvam as medidas estudadas (M e
OTM);
- Compreender o conceito de medidas e grandezas, utilizando-os em
situações problema (DC).
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Tem hora pra tudo!!! Mais que um fato presente na
vida das crianças, o tempo é um tema que precisa ser trabalhado em sala de
aula. Elas precisam compreendê-lo como uma grandeza que pode ser medida e
mais: têm de aprender a determinar a duração de um evento tomando como base o
início e o fim.
Aprender também que o cálculo de horas é diferente do usado no sistema
decimal.
Para calcular quanto dura um programa de televisão, jogo de futebol,
um filme no cinema, uma peça de teatro, os estudantes precisam compreender
que o cálculo de horas, minutos e segundos tem características próprias. A
base é 60, diferente do sistema decimal, usado com mais frequência. A metade
de 1 hora é 30 minutos e para contá-los há intervalos: de 1 em 1 ou 5 em 5.
- Orientar as crianças a estabelecerem relações entre horas e minutos.
Quantos minutos têm uma hora? É imprescindível levá-las a compreender que não
é possível somar horas a minutos, muito menos subtrair: é preciso fazer
conversões!
Assim, proponha a princípio uma atividade cotidiana, onde cada estudante marque em uma folha seu horário de dormir e de acordar. Deve ser feito o mesmo com o início e o término do café da manhã e com os horários em que os estudantes saem de casa e chegam à escola. Com os dados em mãos é chegado o momento de calcular a duração das atividades rotineiras. Na mesma folha em que anotou os horários, cada estudante deve registrar quanto tempo ele passou dormindo, quanto levou para tomar café da manhã e gastou no trajeto de casa à escola. Proponha que, em duplas, os estudantes conversem sobre suas resoluções e refaçam os cálculos se houver necessidade. Ao final recolha as anotações, analise as estratégias usadas e na próxima aula escolha algumas respostas para comentar, eleja as dificuldades mais comuns e coloque-as em discussão no quadro. No fim da aula, sistematize as informações levantadas pela turma, organizando um cartaz que possa ficar exposto na sala de aula. |
EIXO: GEOMETRIA
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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· Localização espacial:
maquete.
·
Figuras planas:
Quadriláteros (quadrado, retângulo, losango,
trapézio e paralelogramo);
- Triângulos.
(faces, vértices e arestas; bases).
- Os ângulos e os giros;
- Os ângulos
e os cantos: ângulo reto(90°, 180°, 360°).
|
- Construir maquete simples (M);
- Traçar triângulos e quadriláteros com a régua (M);
- Diferenciar triângulos de quadriláteros
(M);
- Identificar o trapézio (M);
- Identificar diferentes tipos de prismas e quadriláteros nas faces de
um prisma (M);
- Reconhecer as figuras planas e os sólidos geométricos nos objetos
criados pelo homem e nos elementos da natureza (DC e OTM);
- Reconhecer semelhanças e diferenças entre os sólidos geométricos (DC
e M);
- Contar faces, vértices e arestas nos prismas estudados (M);
- Perceber que os prismas têm duas bases idênticas (M);
- Completar figuras a partir de um eixo de simetria (M);
- Identificar e construir figuras com mais de um eixo de simetria (M).
|
Alguns conteúdos já foram abordados anteriormente
como simetria na I° unidade, tendo a habilidade de identificação do eixo de
simetria. Nesta unidade a habilidade de construir figuras a partir do eixo
complementa a anterior. Como sugestão de atividade pode-se recortar figuras
como: borboleta, cama, rosto de uma boneca, pipa, violão e etc. Misture como
um quebra cabeça e entregue aos estudantes. Eles terão que achar a outra
parte da figura. Em outro momento, a professora entrega apenas um lado da
figura e os estudantes devem desenhar a outra parte. Após esta abordagem
inicial trabalhe com figuras com mais de um eixo (horizontal e vertical)
como: as figuras geométricas (losango, retângulos, quadrado, paralelogramo,
dentre outros).
- Estudar o ângulo somente por meio de desenhos
no livro e no caderno não é suficiente para o estudante compreender e utilizar
o conceito na resolução de problemas matemáticos em seu dia a dia O conceito
tem tudo a ver com direção. E não andamos apenas em linha reta, não é mesmo?
Quando o estudante entende que a medida do giro que faz para um lado ou para
o outro é o grau, o conteúdo faz sentido. Recomenda-se que se ensine ângulo aos
estudantes como uma ideia de giro, sem que seja necessário representá-lo de
maneira formal. E isso não é difícil. Afinal, o ângulo está na direção de
cada passo que damos.
A
construção do conceito de ângulo é um processo lento. Por isso, é preciso
propor aos estudantes vários tipos de atividade em diferentes momentos da
escolaridade. A caça ao tesouro é um bom mote, já que pode ser aplicada
durante todo o ensino fundamental. O grau de dificuldade aumenta
progressivamente, mas a proposta é a mesma para todos: aprender na prática
como é o ângulo que se forma com o movimento.
1º momento: No início da brincadeira, conte ou leia alguma história sobre caça ao
tesouro para que a turma entre no clima.
2º momento: Determine um trajeto a ser percorrido em sala de aula ou no pátio. Escreva num papel indicações como "a partir da mesa do professor", "faça um quarto de volta à direita", "dê dois passos para a frente", "vire à direita e ande três passos". Desse modo, o estudante chega a uma pista — papel com novas instruções — que serão seguidas pelo colega. Você estipula a quantidade de pistas que a atividade vai conter e qual será o tesouro.
Atenção: o vocabulário a princípio deve ser oral e numa
linguagem clara para todos. Observe exemplos de expressões sugeridas: "um quarto de volta",
"fique de costas para a lousa" e "vire à direita",
"partindo da mesa da professora, ande dois passos para a frente";
"vire um quarto de volta à direita e ande um passo"; "vire um
quarto de volta à esquerda e ande dois passos", dentre outras, auxiliarão no início a compreender o
percurso em sala, na rua, no pátio da escola.
3º momento: Quando a classe passar pelo aprendizado do ângulo formado pelo movimento, já entende o que significa a abertura ou o grau. Assim, as pistas que levam ao tesouro podem ser: "vire 90° à esquerda", em vez de "faça um quarto de volta à esquerda". Quando a turma encontrar o tesouro, você também ganhará um prêmio: estudantes craques em ângulos e com uma boa noção de direção.
Ao
se movimentar pela escola em busca de pistas, o estudante aguça o senso de
direção e compreende que cada giro de seu corpo forma um ângulo.
Texto
adaptado de
http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/tesouro-caminho-geometria-428083.shtml
Luiz Márcio Imenes.
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EIXO: ESTATÍSTICA,
PROBABILIDADE E COMBINATÓRIA
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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- Coletar e organizar informações visando a construção de tabelas,
gráficos e outras representações no dia a dia (DC e OTM);
- Ler e interpretar as informações de
maneira organizada, por meio de listas, tabelas, diagramas e gráficos (DC e
OTM);
- Ler e interpretar gráficos em
barras múltiplas (horizontais ou verticais) (M);
- Compreender como é um gráfico pictórico (M);
- Produzir um texto escrito a partir da interpretação de tabelas e
gráficos (M);
- Explorar a ideia de probabilidade em situações problema (DC e OTM).
|
Neste
momento o que trazemos de novo é a produção de texto, partindo da
interpretação dos gráficos e tabelas. Assim, para produzir um texto os
estudantes terão que ser orientados a além de interpretar os dados, devem
justificar e argumentar sobre eles.
Exemplo:
O professor pode formar grupos e apresentar dois gráficos. Que pode ser sobre
o acumulado das chuvas em duas regiões diferentes.
Inicialmente
os estudantes fazem a leitura, interpretando cada gráfico. No segundo momento,
leve-os a comparar os dois gráficos. Questionando: O volume de chuva é o
mesmo em cada região? Por que chove mais em um local que outro? A geografia
do local influencia? Depois de abrir para análise no coletivo estimule-os a
preparar um texto argumentativo sobre os dados apresentados nos gráficos.
Após a elaboração do texto, cada grupo deve compartilhar (em forma de
apresentação) com os demais grupos sua produção. O material pode ficar
exposto na sala para retomá-lo posteriormente para realizar a reescrita.
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Fluxo de Aula / História 3º Ano / III Unidade
EIXO: HISTÓRIA
LOCAL E DO COTIDIANO (DC).
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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|
-
Perceber que existem comunidades e localidades antigas e recentes e
relacionar com a história de outras comunidades e localidades (OTM);
-
Identificar as permanências e as transformações ocorridas no local onde mora
com o passar do tempo (OTM);
-
Identificar fotografias, pinturas, gravuras como sendo fontes icnográficas,
representação de determinados acontecimentos históricos e processos
socioculturais (DC);
-
Questionar e levantar hipóteses a respeito de quem vivia nas terras que hoje
pertencem ao Brasil mais de 500 anos atrás, e de como é possível saber a
respeito dessas populações e como elas viviam (M);
-
Reconhecer a contribuição do índio na formação da sociedade brasileira (DC).
|
-
Entrevistar pessoas da comunidade sobre a origem do local onde mora;
-
Pesquisar sobre personagens, acontecimentos e construções (caso existam) no
local onde mora;
-
Promover uma roda de conversa para socializar todas as informações coletadas;
-
Cantar (ou ler a letra) a canção “Se
essa rua fosse minha” - versão tradicional e em seguida apresentar a
versão do autor Eduardo Amos (São Paulo: Moderna, 2008) para que os
estudantes possam compará-las;
-
Levá-los a comparar as ruas tranquilas e seguras de antigamente com as ruas
movimentadas e perigosas de hoje: o ladrilho (calçamento) significava ter uma
rua bonita e limpa; hoje representa muitas vezes a perda da tranqüilidade e
privacidade;
-
A turma pode, ainda, desenhar as duas versões.
Obs: nestas atividades, trabalham-se basicamente a
linguagem oral e gráfica.
-
Propor (se possível) o estudo de fontes de informação arqueológicas a
respeito das populações que habitavam o território brasileiro antes da
chegada dos europeus – ferramentas, cerâmicas, pinturas rupestres
localizando, em linha do tempo, a época dos objetos estudados;
-
Junto à turma, criar critérios de medidas de tempo para localizar
acontecimentos em um passado distante;
-
Organizar algumas informações a respeito das populações que habitavam o
território onde hoje é o Brasil: textos (individuais ou coletivos), tabelas,
mapas, exposições, etc.
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Fluxo de Aula / Geografia 3º Ano / III Unidade
EIXO: LOCALIZAÇÃO
E ESPAÇO
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
|
|
-
Identificar e descrever os diferentes usos dos recursos naturais pela
sociedade brasileira (M).
|
O recurso natural é o elemento da natureza utilizado pelo ser
humano. A água, a luz do Sol, os animais e os vegetais são alguns desses
elementos. Na natureza, todos os elementos interagem e dependem uns dos
outros. Nesta unidade, pretendemos que o estudante, diante do que é percebido,
reflita sobre a ação humana nas diversas paisagens do meio em que vive. É
importante reconhecer as relações entre sociedade e natureza expressas nos
lugares. Elas se configuram no cotidiano, na paisagem local (vivida) e em
outras paisagens, mais distante.
-
Trazer para sala de aula fotografias ou figuras dos seguintes recursos
naturais: o solo, a água, o sol, as florestas, os animais, dentre outros. É
importante que os estudantes comentem as figuras.
Em seguida, destaque a seguinte questão: Se este recurso desaparecesse no
planeta terra. O que aconteceria?
Sistematize as respostas na lousa. Solicite aos estudantes que
escrevam uma frase incentivando as pessoas a cuidarem melhor do planeta e
exponha na escola.
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EIXO: PAISAGENS
URBANAS E RURAIS
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
|
- Paisagem urbana e rural;
- Produtos e serviços.
·
Os
principais meios de comunicação.
|
- Reconhecer o papel da
sociedade e da natureza na construção de diferentes paisagens urbanas e
rurais brasileiras (M);
- Identificar as
diferenças culturais dos grupos sociais que residem no campo e na cidade
(DC);
- Identificar semelhanças
e diferenças entre a cidade e o campo, considerando a economia, formas de
ocupação do espaço, modos de vida e condições do meio geográfico (M);
- Identificar os elementos
da paisagem urbana e rural e relacioná-los aos produtos e serviços que são
encontrados no campo e na cidade;
- Reconhecer a importância
dos meios de comunicação para as relações entre diferentes lugares (M).
|
- Analisar três matérias da imprensa sobre
possíveis catástrofes naturais motivadas por ação humana. Debater com a
turma: “o que afeta o mundo, também me
afeta”. A partir do que foi estudado, construir, coletivamente, conceitos
como: erosão, enchentes, poluição, doenças, questões ambientais etc.
- Retomar e dialogar com as crianças o assunto da
unidade anterior sobre a cidade e o campo. Em seguida, faça uma viagem
cultural acerca da realidade vivida no campo e na cidade.
Faça a leitura da Fábula: O Rato do campo e o Rato da cidade.
Sinopse: Um dia
um rato do campo convidou o rato que morava na cidade para visitá-lo. O rato
da cidade foi, mas não gostou da comida simples que lhe foi oferecida. Chamou
então o rato do campo para acompanhá-lo na volta à cidade, prometendo
mostrar-lhe o que era uma "boa vida". E lá se foi o rato do campo
para a cidade, onde ele lhe foi apresentada uma despensa repleta de iguarias
como queijo, mel, cereais, figos e tâmaras. Os ratos na
cidade resolveram começar a comer na mesma hora, mas mal haviam
iniciado, a porta da despensa se abriu e alguém entrou. Os dois ratinhos
fugiram apavorados, e se esconderam no primeiro buraco apertado que
encontraram. Quando acharam que o perigo tinha passado, iam saindo do
esconderijo, mais alguém entrou na despensa, e foi preciso fugir de novo. A
essas alturas, o ratinho do campo já estava muito assustado e decidiu voltar
para casa, onde podia comer em paz a sua comida simples.
Moral: Mais vale uma vida modesta com
paz e sossego que todo o luxo do mundo com perigos e preocupações.
Através
dessa história as crianças poderão conhecer as diferenças e semelhanças entre
o campo e a cidade, observando os costumes e hábitos nos dois ambientes e
como seria a vida em cada um deles.
- Montar
um painel de recortes de revistas, mostrando as diferenças e semelhanças
entre campo e cidade com os produtos e serviços encontrados nos dois
ambientes.
Professor, dialogue com as crianças sobre os
meios de comunicação. A partir das falas dos estudantes, você poderá
exemplificar cada uma das formas de comunicação existente no meio social. Em
seguida, realize a proposta de atividade: As crianças deverão se organizar em duplas. Distribuídas
pela sala de aula, as duplas deverão permanecer em pé. No primeiro momento,
o professor solicita que cada dupla estabeleça um diálogo por 2 a 3 minutos, sendo que um
deverá ficar de costas para o outro, sem se virar. No segundo momento, ainda
em duplas, deverão virar de frente um para o outro. Um deles deverá contar um
fato (por exemplo, como foi o seu dia ontem) por 2 a 3, minutos. O parceiro só
poderá escutar, sem intervir, ou seja, uma pessoa fala e outra só escuta.
Terminada o monólogo, a criança que ouviu deverá relatar o que escutou como
se fosse uma secretária eletrônica (retirada do portal do professor).
-
Propor uma situação problema sobre a existência das redes de comunicação no
meio social para que as duplas ou grupos exponham sua opinião.
|
Fluxo de Aula / Ciências 3º Ano / III Unidade
Gêneros textuais sugeridos: Carteira de vacinação, música,
painel, reportagem, lista, álbum seriado.
EIXO: VIDA E
AMBIENTE
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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|
-
Identificar e descrever diferentes representações dos fenômenos naturais, a
partir da leitura de imagens ou textos (DC);
-
Reconhecer diferentes recursos naturais necessários para vida cotidiana (...
solo...) (DC);
-
Citar os tipos de solo, suas características e composição (OTM);
-
Demonstrar algumas características do solo através de experimento (OTM);
-
Descrever a utilidade do solo no cotidiano (OTM);
-
Compreender a importância do tratamento do solo para agricultura (OTM);
-
Conceituar e classificar as rochas (OTM);
-
Reconhecer as utilidades das rochas no cotidiano (OTM);
-
Identificar as doenças causadas pelo solo contaminado (OTM);
-
Descrever a contaminação do solo e meios para conservá-los (OTM);
-
Citar os tipos de erosão e os agentes erosivos (OTM);
-
Pesquisar sobre os meios de prevenção das erosões (OTM).
|
- Apresentar
imagens (da chuva, do arcoíris, de ventanias e da noite, rochas desgastadas).
Com as crianças sentadas na roda, faça os seguintes questionamentos: "O que acontece nessas imagens?"
"Todos esses acontecimentos são
comuns em nosso dia a dia?" "Alguém sabe o que é um fenômeno natural?" "Vocês sabiam que
sol, chuva, noite estrelada, arcoíris e vento são fenômenos naturais?"
"Dê mais exemplos de fenômenos
naturais". Envie uma pesquisa para casa sobre fenômenos naturais.
Solicite às famílias que conversem com as crianças sobre este tema e enviem
para a escola imagens com estes fenômenos;
-
Mostrar os diferentes tipos de solo às crianças para que aprendam a
diferenciá-los;
- Incentivar
as crianças a falar de suas experiências e a expor os conhecimentos que
possuem sobre os tipos de solo;
- Levar
para sala de aula argila para as crianças modelarem objetos;
- Propor
uma entrevista com um agricultor para que informe como se dá a preparação do
solo para o plantio de hortaliças ou outro tipo de vegetal;
- Levar
à escola uma pessoa que tenha a prática da adubação natural para informar os
benefícios de seu uso.
*Ao introduzir o tema o solo, deixe
claro o porquê de não podermos definir o solo como o chão que pisamos, pois
esse conceito é equivocado. Quando caminhamos em uma calçada ou em uma
estrada asfaltada, não estamos pisando no solo, e sim numa cobertura que o
ser humano colocou nele.
* O solo é
a camada que recobre as rochas, sendo constituído de proporções e tipos
variáveis de minerais. As condições do solo são muito importantes para a
agricultura. Solos férteis têm grande quantidade de minerais e matéria
orgânica. É o solo que fornece nutrientes para o desenvolvimento das plantas.
-
Promover uma discussão coletiva ou com as crianças distribuídas em grupo,
sobre as transformações que o solo sofre ao longo do tempo, com isso as
paisagens mudam. Lembre as crianças que embora as rochas sejam resistentes,
com o tempo elas se quebram e se desgastam. Os pedacinhos de rochas vão
ficando cada vez menores, até virarem minúsculas partículas. O solo é, então,
o resultado do desgaste da rocha;
Diga
aos estudantes que a superfície da Terra é formada por muitas camadas de
rochas, umas por cima das outras. Podemos observar essas camadas nos cortes
feitos nos morros para abrir a estrada.
-
Solicitar que as crianças levem para sala de aula um pedaço de rocha de qualquer
tipo. Peça que elas anotem o dia e o local em que apanharam a rocha. Com a
mostra de cada um, a turma vai fazer uma coleção. As crianças precisam
investigar as características das rochas que conseguiram, observando (qual a
cor? tem brilho? é lisa ou áspera? esfarela facilmente? riscando essa rocha
com outra, qual delas fica marcada?). Agrupar as rochas formando conjuntos
com a mesma característica (cor, brilho, a dureza...). Etiquete todas e
arrume uma exposição;
-
Organizar uma listagem dos tipos mais comuns de rocha: granito, areia,
calcário, mármore, ardósia, argila. Incentive as crianças a observar de que
modo os diferentes tipos de rocha podem ser usadas, dependendo de suas
características: na pavimentação de ruas, no alicerce de construções, no
revestimento de pisos e fachadas, na ornamentação e produção de cerâmica,
cimento. Cal, objetos de arte e decoração.
*Existem solos de menor
fertilidade, pois têm poucos nutrientes. Existem também solos estéreis, como
os desertos, onde não é possível plantar sem adubação e irrigação.
*Leva muito tempo para ocorrer a
formação do solo. Calcula-se que os solos usados na agricultura, por exemplo,
demoram entre 3 000 e 12 000 anos para se tornarem produtivos.
*Os solos podem ser
destruídos ou se tornarem sem fertilidade por vários motivos. Os principais
são a erosão e o endurecimento do solo.
-
Solicitar que os estudantes pesquisem em casa, com os pais, ou em
enciclopédias e em livros da biblioteca da escola, nomes de animais que vivem
no solo, diferentes daqueles que já conhecem;
-
Solicitar que os estudantes façam um desenho que represente a ocupação do solo
pelo ser humano;
-
Propor um passeio pela escola e, se possível, coletar um pouco de solo e
observar os elementos presentes nele (pedriscos, restos de folhas). Caso não
seja possível esse passeio, coletar solo e levar para a sala de aula. Não se
esqueça de lembrar a importância de utilizar luvas, sacos plásticos e pás de
jardim para manusear o solo, e lavar as mãos com água e sabão depois da
atividade;
-
Propor a confecção de um painel comparativo, com recortes de jornais e
revistas, de um solo com proteção vegetal e outro sem essa proteção. Destacar
por escrito as diferenças entre um e outro.
Havendo
área desmatada próximo à escola, fazer uma visita ao local para que os
estudantes possam perceber, de perto, as consequências de um solo descoberto.
Comente que, muitas vezes, ocorre o deslizamento de barreiras em estradas
devido ao morro ter sido cortado e não se providenciar nenhum tipo de
proteção, como, por exemplo, prover o solo de vegetação. Se possível, mostrar
recortes de jornais com esse tipo de reportagem.
*A erosão é a destruição
do solo e seu transporte em geral feito pela água da chuva, pelo vento ou,
ainda, pela ação do gelo, quando este atua expandindo o material no qual se
infiltra a água congelada. A erosão destrói as estruturas (areias, argilas,
óxidos e húmus) que compõem o solo. Estas são transportadas para as partes
mais baixas dos relevos e em geral vão assorear cursos d’água. Quando ocorre
desmatamento em uma área, o solo fica mais exposto à erosão.
*A erosão pode ocorrer por ação de
fenômenos da natureza ou do ser humano. No que se refere às ações da
natureza, podemos citar as chuvas como principal causadora da erosão. Ao
atingir o solo, em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltrações e
mudanças na consistência do terreno. Desta forma, provoca o deslocamento de
terra. O vento e a mudança de temperatura também são causadores importantes
da erosão. Quando um vulcão entra em erupção quase sempre ocorre um processo
de erosão, pois a quantidade de terra e rochas deslocadas é grande. A mudança
na composição química
do solo também pode provocar a erosão. O ser humano pode ser um importante
agente provocador das erosões. Ao retirar a cobertura vegetal de um solo,
este perde sua consistência, pois a água,
que antes era absorvida pelas raízes das árvores e plantas, passa a infiltrar
no solo. Esta infiltração pode causar a instabilidade do solo e a erosão. Atividades
de mineração, de forma desordenada, também podem provocar erosão. Ao retirar
uma grande quantidade de terra de uma jazida de minério, os solos próximos
podem perder sua estrutura de sustentação.
*A erosão tem provocado vários
problemas para o ser humano. Constantemente, ocorrem deslizamentos de terra
em regiões habitadas, principalmente em regiões carentes, provocando o
soterramento de casas e mortes de pessoas. Os prejuízos econômicos também são
significativos, pois é comum as erosões provocarem fechamento de rodovias,
ferrovias e outras vias de transporte.
-
Mostrar fotos, figuras e, se possível, filmes de solos com erosão. Converse
sobre as imagens que aparecem, ressalte a importância dos cuidados com o meio
ambiente;
Se
possível, promova um passeio pelo bairro da escola e solicite aos estudantes
que observem o que faz mal à natureza e anotem. Depois, na sala de aula,
promova um debate sobre o assunto.
*O solo também pode ficar poluído.
Isso acontece, por exemplo, quando agrotóxicos utilizados na produção
agrícolas, lixos domiciliares, indústria e hospitalares são levados para
aterros sanitários, lixões ou jogados de maneira irresponsável em rios,
mangues, córregos, calçadas ou terrenos baldios. Outro fato bastante comum é
o crescimento desordenado das cidades, o qual faz com que sejam erguidas
construções irregulares nas encostas dos morros, tirando do solo a proteção
natural. Com chuvas, ocorrem deslizamentos.
-
Solicitar aos estudantes que desenhe um morro com a proteção natural e um com
a ocupação desordenada pelos homens.
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EIXO: SER HUMANO E
SAÚDE
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CONTEÚDOS
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HABILIDADES
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES
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Identificar a natureza de diferentes doenças (M);
-
Reconhecer atitudes responsáveis com o corpo... (DC);
-
Relacionar doenças infecciosas aos agentes causadores (cólera, gripe, malaria,
dengue, diarreia bacteriana) (M);
-
Identificar os veículos de transmissão das doenças infecciosas (M);
-
Identificar as características de doenças comuns como: gripe, dengue,
diarréia bacteriana e malária (M);
-
Relacionar os sintomas e as possíveis causas de doenças, seus tratamentos e
suas prevenções (DC);
-
Compreender a importância das vacinas e das campanhas de vacinação (M);
-
Identificar os mecanismos de atuação das vacinas e a ação do nosso sistema
imunológico (M);
-
Identificar a relação entre alimentação e saúde (M);
-
Relacionar saúde com hábitos alimentares e atividades físicas, considerando
diferentes momentos da vida humana (DC);
-
Definir alimentação saudável (M);
-
Relacionar a atividade física e a saúde (M);
-
Reconhecer os princípios de tratamento da água e sua importância para a saúde
coletiva (M);
-
Compreender a importância do saneamento básico (M);
- Compreender a
importância de hábitos de higiene pessoal e limpeza urbana (DC).
|
-
Promover uma discussão sobre as doenças que já foram contraídas pelos
estudantes, enfatizando seus sintomas.
*Informações sobre doenças e seus
sintomas, entre elas a gripe, o resfriado, o sarampo, a bronquite, a asma e a
diarreia – doenças que geralmente, acometem as crianças – acessar o site HTTP://www.portalbrasil.net/medicina_glossario.htm.
-
Levar para a sala de aula cartazes de postos de saúde ou folhetos de
campanhas com informações sobre as doenças mais comuns e discutir essas
informações com os estudantes;
-
Propor aos estudantes que tragam a sala de aula a xerox da carteira de
vacinação e proponha que, em pequenos grupos, identifiquem entre elas as
semelhanças e as diferenças. Solicite a elaboração de gráfico de linhas;
-
Propor a dramatização do tema “gripe e resfriado”, em que seja representada
uma criança gripada, agasalhada em dia ensolarado, debruçada na janela,
enquanto outras passam saudáveis pela rua em direção a escola. Promova uma
discussão sobre os sintomas das doenças e suas consequências não apenas para
a saúde do corpo como também para a vida social;
-
Explorar o tema verminoses, verificando se as crianças já tiveram doenças
causadas por vermes ou se têm informações sobre o assunto;
-
Promover uma pesquisa coletiva sobre as doenças que antigamente causavam
pânico na população e que haja em dia são tratáveis. A tuberculose é um
exemplo para a vida social;
-
Levar para a sala de aula o calendário oficial de vacinação do Ministério da Saúde
e anexá-lo em local visível, enfatizando a importância de cada vacina;
-
Realizar o levantamento
prévio sobre o que as crianças já sabem sobre a alimentação e saúde. Após a
conversa inicial, confeccione com elas um álbum dos alimentos. Confeccionar
cartazes sobre os alimentos saudáveis e os prejudiciais á saúde;
- Solicitar que as crianças (em
grupo) confeccionem cartazes sobre os horários das refeições. Em uma roda
de conversa trabalhe sobre o respeito à mesa e como comer corretamente. Peça
que elas pesquisem sobre os hábitos alimentares da família;
- Organizar uma degustação das frutas,
explorando cor, tamanho, espessura e o sentido (paladar);
- Propor
a brincadeira de feira e supermercado: organizar balcões
com as mesinhas. Uma mesa será de fruta, outra verdura, a última de legume.
Cada criança pode comprar o que quiser.
*Andar, correr, dançar, praticar esportes são
atividades físicas que colaboram para o desenvolvimento e fortalecimento dos
ossos e músculos das crianças. Brincar também é uma atividade física saudável
para as crianças. Realizar atividades físicas, regularmente, pode trazer
benefícios para o corpo, como o fortalecimento de órgãos que ficam no interior
do corpo – como o coração – e o aumento da capacidade de respiração.
-
Questionar as crianças: quais atividades físicas elas
praticam? Essas atividades são praticadas diariamente ou em determinados dias
da semana? Onde essas atividades são praticadas?
Converse com elas sobre as pessoas “portadoras de
deficiências”, no tocante a necessidade delas praticarem, sob orientação,
atividades físicas, adequadas às suas condições de saúde.
- Solicitar que as crianças observem a quantidade de água
no planeta (globo terrestre ou no planisfério), depois, peça que escrevam uma
frase, sintetizando os pensamentos que lhes vêm à cabeça;
-
Ouvir a música “Terra, planeta água” com os estudantes. Orientá-los para que,
nesse momento, ouçam a música em silêncio, com bastante atenção. Após essa
etapa, converse a respeito de sua mensagem. Em seguida, propor que façam uma
ilustração com desenhos, recortes de jornais e revistas, conforme o tema
tratado na música.
*Saneamento é o conjunto de medidas,
visando a preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a
finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. Saneamento básico se
restringe ao abastecimento de água e disposição de esgotos, mas há quem
inclua o lixo nesta categoria. Outras atividades de saneamento são: controle
de animais e insetos, saneamento de alimentos, escolas, locais de trabalho e
de lazer e habitações.
*Normalmente qualquer atividade de saneamento tem os seguintes objetivos: controle e prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da população, melhorar a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica.
-
Discutir com a classe como se faz para que a água própria para consumo chegue
a nossas residências. Falar com a turma a respeito das ETA’s (Estação de
Tratamento de Água). Aproveitar para construir um filtro com a classe (um por
estudante), demonstrando, de maneira simplificada, o processo de filtração,
que é uma das etapas realizadas nas estações de tratamento (ver
material na Revista Ciência Hoje das Crianças).
- Solicitar
que os estudantes façam uma pesquisa sobre os rios que ficam perto da região
onde eles moram para saber quais abastecem a cidade. Utilize um mapa da
região para pontuar os rios existentes, destacando aquele(s) que é (são)
represado(s) para a ETA e abastece a região;
- Construir
com a classe uma maquete com os rios e afluentes que cortam a região e
abastecem o município em que moram;
- Solicitar que as
crianças façam uma pesquisa de campo, com pessoas da comunidade delas, para
saber se onde essas pessoas moram existe rede de esgoto. Na aula de
Matemática, tabular os dados e construir um gráfico, que ficará preso no
mural da sala;
- Realizar um
levantamento, com as crianças, das formas de poluição responsáveis por
problemas de saúde na cidade ou região em que vivem;
-
Comentar com os estudantes que uma das maneiras de ser saudável é estabelecer
hábitos regulares de higiene. Os estudantes devem compreender que o nosso
corpo merece cuidados especiais que podem trazer muitos benefícios;
- Explicar que o
ambiente em que se vive influi diretamente na saúde, por isso é importante
viver em um lugar onde a água, o ar e o solo não estejam contaminados;
-
Sugerir aos estudantes que registrem no caderno exemplos de objetos usados na
higiene pessoal diária;
- Questionar aos
estudantes se conhecem pessoas que ficaram doentes devido à falta de
higienização dos alimentos;
-
Coordenar um debate sobre o que acontece com pessoas que usam substâncias
nocivas, como o fumo, o álcool ou as drogas ilícitas. Discuta como essas substâncias podem
prejudicar a saúde física e mental dos usuários.
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