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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Fluxo do 2º , III unidade


Fluxo de Aula / Língua Portuguesa     
2º Ano / III Unidade

 
Gêneros textuais sugeridos: Narrativas breves (conto, fábula, mito, lenda), paródia, listas, poemas, notícia, anúncio, propaganda de jornal impresso, dentre outros.

EIXO: PRODUÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTOS ORAIS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
·   Gêneros: poema, fábula, mito, lenda, conto, notícia e paródia.
·   Narrações.

·   Representações de falas.
·   Descrição de ambientes e pessoas.


·   Estratégias argumentativas da fala.



·   Variedade linguística.


·   Diálogo.
·        Declamação.













- Narrar experiências vividas ou histórias conhecidas com clareza e coerência (DC);
- Narrar acontecimentos com começo, meio e fim (OTM);

- Representar a fala de personagens com ênfase na postura e vocabulário adequado (OTM);
- Realizar exposições de pequenos textos informativos (OTM);

- Argumentar sobre um fato de forma adequada e coerente (DC e OTM);
- Adequar a fala à situação de comunicação (DC);
- Expressar compreensão de instruções veiculadas oralmente (OTM);

- Perceber e respeitar as variações linguísticas (DC);
- Saber ouvir e respeitar os pontos de vista diferentes (DC);

- Dialogar sobre temas propostos alternando a fala e a escuta (OTM);
- Declamar pequenos poemas (M);
- Completar poemas com palavras que mantenha a aliteração (M).

- Criar um clima de descontração e amizade para que os estudantes sintam-se a vontade;
(O trabalho com a oralidade é fundamental para desenvolver a escuta, sem essa habilidade construída pelos estudantes torna-se muito difícil conseguir bom desempenho).
- Em uma roda de conversa, iniciar uma discussão cujo assunto retrate o tema Amigo: irmão que o coração escolhe (os outros temas serão vivenciados nos meses subsequentes);
- Exibir vídeos com músicas, poemas, historinhas, quadrinhas ou quadrinhos;
- Levantar questionamentos, com desafios para o estudante despertar a curiosidade, propiciando assim a discussão com posicionamentos;
- Deixar que cada um se coloque (não interferir, nem intervir nas opiniões);
- Usar argumentos para que eles sustentem suas opiniões;
- Usar a fala cotidiana como objeto de ensino de aspectos referentes à oralidade:
   Levá-los a saber ouvir, aprender a fazer-se ouvir, pensar para falar, saber inserir a voz do outro na própria fala, ter autonomia, ter clareza, ter postura;
- Favorecer a escuta em um clima de respeito à fala de cada um;
- Ensinar “os orais” mais adequados para os estudantes aprenderem a se comunicar adequadamente;
- Promover dinâmicas de grupo, elas permitem que a vez e a voz do estudante seja respeitada e valorizada (pode ser a dinâmica do cego e do guia);
- Levantar os conhecimentos prévios da turma em relação ao gênero poema;
- Para motivar o estudo dos poemas colocar uma música escolhida que retrate o tema em questão (a música tem forte parentesco com os poemas);
- Declamar uma poesia e convidá-los também a declamar;
- Conversar sobre a estrutura dos poemas, que em geral eles se caracterizam por frases que formam os versos e os versos curtos de simples leitura e formam estrofes;
- Exemplificar a sonoridade das palavras, caracterizadas por palavras com sons iguais no começo (aliteração) ou no fim das palavras (rimas);
- Utilizar-se de trava línguas. Dividir a turma em dois grupos, um vai falando o trava língua, o outro as palavras com aliteração;
Brincar com os sons das palavras. A pipa pinga, o pinto pia, quanto mais o pinto pia, mais a pipa pinga.
• Olha o sapo dentro do saco, o saco com o sapo dentro, o saco batendo papo e o sapo soltando vento.
EIXO: LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
·         Gêneros: fábula, mito, lenda, poesias, conto, notícia de jornal, anúncios.
  • Modalidades de leitura nos gêneros fábula, mito, lenda, conto e poesias.
  • Representação de personagens por meio de desenhos.

  • Estratégias de leitura.


  • Aspectos da textualidade.








  • Estudo dos suportes e das características dos gêneros textuais.







  • Aspectos gramaticais.














































- Antecipar a leitura de textos narrativos e informativos (OTM);
- Acompanhar, por meio de texto impresso, a declamação de diferentes poemas feita por outra pessoa (M);
- Ler em voz alta pequenos textos narrativos já conhecidos, diferenciando pela entonação’ a “voz” de quem conta a história das “vozes” dos personagens (DC);
- Compreender textos lidos por outras pessoas (DC);
- Relacionar sentidos possíveis para um poema a imagens (M);
- Ler e compreender textos não-verbais (DC);

- Antecipar sentidos do texto (DC);
- Identificar sentidos ou informações com base em imagens (fotos, ilustrações, gráficos, mapas e outros recursos visuais) (DC);
- Estabelecer a relação título texto (OTM);
- Atribuir novos títulos aos textos lidos (OTM);
 - Estabelecer relações entre partes de um texto identificando repetições, substituições que contribuam para a sua coesão/ coerência (DC);
- Estabelecer relações lógico-discursivas entre partes do texto (DC);

- Identificar características de textos narrativos e informativos (OTM);
- Identificar informações explícitas do texto (OTM e DC);
- Identificar a sequência das ideias ou informações (OTM); 
- Identificar ideia central do texto (OTM e DC);
- Realizar inferência (DC);
- Conhecer e reconhecer características referentes aos diferentes gêneros discursivos (DC);
- Demonstrar domínio da estrutura do poema, ordenando em estrofes versos de poema já conhecido (M);

- Resumir texto; (DC)
- Discutir impressões causadas pela leitura de poemas, com especial atenção aos efeitos sonoros: aliteração, nasalização, dígrafo (M);
- Localizar e sublinhar rimas em poemas (M);
- Localizar no poema palavras com o mesmo radical ou sufixo (M);
- Associar a repetição de palavras ou expressões a possíveis sentidos do poema (M);
 - Identificar a presença de sílabas poéticas com nasalização das vogais (são, nhão, nhâ, lhão, entre outras) (M);
- Localizar sílabas poéticas com dígrafos (M).















- Levar para sala de aula grande diversidade de material escrito, procurar textos que mais agrade aos estudantes;
- Fazer da sala de aula um ambiente estimulador de leituras;
- Expor diariamente livrinhos de literatura de uma forma organizada, fazendo propagandas para estimular o estudante a ler e identificar os gêneros;
- Levar jornais, revistas, cartões, cartazes, fotos e outros suportes, para estimular a visibilidade da turma;
- Sempre que receber um comunicado, um convite ou algo, da própria escola, fazer a leitura para a turma e explorar bastante o gênero. É um recado? Um bilhete? Um panfleto de propaganda? Um cartaz, alusivo a uma campanha? Uma notícia de jornal? Um anúncio, fazer comentários, interpretações, comentários e leitura diariamente, de acordo com o gênero:
    Explorar a capa do livro, o título do texto;
    Ler com entonação e ritmo adequado, representar a fala dos personagens, se for o caso;
    Fazer menção as imagens, as representações;
    Chamar atenção para quem está narrando;
    Observar se há uma continuidade;
    Conduzir a interpretações: dar outros títulos para os textos;
- Refletir: de que o texto fala, descobrir a intenção do autor, as ideias que estão contidas no texto, instigar a fazer inferências, observar a clareza do mesmo;
- Apresentar quadrinhos com as imagens para fazerem a leitura, trocar os quadrinhos de lugar e solicitar dos grupos que organizem dentro de uma sequência;
- Ler o mapa da escola, levá-los a internet para ler o mapa de sua cidade, apresentar gráficos contendo resultado de pesquisas;
- Convidá-los também para fazerem outras leituras;
- Incentivá-los a trazer novidades: recortes com notícias, reportagens, livrinhos que leram e gostaram panfletos e folhetos interessantes, bula de remédio que estão tomando, manuais que ensinam a usar um objeto, anúncio sobre os perigos da dengue, ou reuniões de pais na escola, convites, letras de músicas, gráficos com resultados de pesquisas... (Esses textos que trazem devem ser bastante valorizados);
- Explorar os textos/livros trazidos pelos estudantes; Comentar: qual o gênero, qual a função do mesmo, para quem ele foi escrito, onde circulará;
- Levar os estudantes a perceberem que os suportes são os instrumentos onde estão localizados os textos; - Expor vários suportes para os estudantes identificarem e descobrirem os gêneros que estão apresentados e os que são adequados para cada gênero;
- Antes de iniciar a leitura de um livro é importante estimular a turma, propor uma dinâmica diferente, mostrar a ilustração da capa e realizar as estratégias, antes, durante e depois da leitura;
- Tornar um hábito além de explorar a capa, o título, o nome da história, o autor, ler a biografia do mesmo, assim estará também trabalhando esse gênero;
- Fazer interpretações tanto das leituras ouvidas como as lidas por eles;
- Explorar o texto: Qual o gênero, quais as características do mesmo? Qual o título? Está adequado? Gostariam de mudar? De que fala o texto? Quais as ideias que estão dentro do texto? Para que ele foi escrito? Quem são os personagens se for uma história, quem está narrando? Estimulá-los a fazerem inferências;
- Organizar com a turma a textoteca da sala, distribuir os textos de acordo com o gênero, ensiná-los a zelar a valorizar os livros e mesmo os textos expostos;
- Ter como atividade permanente a leitura diária, fazer leitura em diversas modalidades, estimulá-los a sentirem o prazer de ouvir leituras e ler por prazer;
- Quanto aos livrinhos para ler não precisam ser com histórias curtas, pode ser os tradicionais contos de fada, como também os de autores atuais, sempre primar pelas leituras interessantes;
- No caso do poema, por exemplo: Já que está sendo trabalhado um determinado tema, escolher um que contemple o tema para os trabalhos iniciais;
- Fazer a leitura para sala com ritmo adequado;
- Levar o estudante a Identificar o ritmo, a sonoridade, a musicalidade e a expressividade do mesmo;
- Expor imagens escolhidas para tal e solicitar que interpretem as ilustrações;
- Levar o estudante a observar e interpretar as ilustrações, perceber as correspondências dos sons finais nas palavras, versos ou frases com rimas;     
- Levar o estudante a perceber que as palavras que rimam não precisam estar no final dos versos;
- Solicitar que pesquisem e tragam para sala diversos poemas para ler em sala de aula, selecionar o que possa trabalhar as regularidades textuais da escrita conforme a habilidade que queira que o estudante desenvolva;
- Trabalhar conforme a escrita, a sonoridade localizando-as no texto, os sons em destaque;
- Para trabalhar as sílabas poéticas se faz necessário que o estudante identifique as características do mesmo;
- Após o estudante se familiarizar com os poemas que estão sendo lidos e trabalhados, elencar algumas imagens, distribuir com os grupos imagens recortadas para que eles façam a relação com texto. Ao término cada grupo apresenta em plenária as justificativas;
(O texto não verbal é representado por códigos – simbologia – placas, figuras, gestos, cores, sons, ou seja, signos visuais).
 - É muito bom trabalhar com charges, para desenvolver o senso crítico dos estudantes;
- Levar gibis para a sala e propor que os estudantes em grupos, criem historias e apresentem para os colegas;
- Apresentar uma paisagem e solicitar que localizem as informações explícitas, realizar inferências;
- Propor encenações para os colegas identificarem a mensagem que está sendo transmitida;
- Convidar um instrutor de libras para fazer algumas apresentações da língua junto a sala;
- Levar um texto que traga informações do mundo real não ficcional, de caráter mais científico, que tenha a intenção de informar, surpreender, provocar risos, fazer humor, como exemplo das piadas,
- Questionar sobre a verdadeira intenção das perguntas;
- Os textos científicos sobre animais são muito bons e despertam interesse nos estudantes, servem também para o aprendizado de outras áreas do conhecimento;
- Solicitar pesquisas referentes a animais, lugares, plantas, músicas, etc.
EIXO: PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Complementação de textos poéticos.

  • Variedade linguística.







  • Produção de textos.




·         Aspectos da textualidade:
           Estudo dos gêneros textuais.
  • Condições de produção nos gêneros.
  • Revisão e reescrita textual.
  • Sinais de pontuação.
  • Aspectos gramaticais.

- Completar poemas com palavras que contenham dígrafos com apoio de imagens e letra inicial (M);
- Completar poemas com apoio de desenhos, cujas lacunas final seja formada por sílabas simples (M);
- Selecionar, dentre alternativas, palavras que completem um poema, estabelecendo rima entre versos (M);

- Produzir individual ou coletivamente anúncios (OTM);
- Produzir textos com coesão/coerência, usando os recursos da língua (conectores, progressão temática e encadeamento das ideias) (DC);

- Explanar as condições de produção (o que, para quem, por que e como escrever) (OTM);
- Refletir sobre as condições de produção (finalidade, destinatário, gênero) (DC);
- Adequar as produções às situações de interação (OTM);
- Compreender as características das tipologias/gêneros textuais (DC);

- Atribuir um título adequado ao texto ou às seções e subtópicos dos mesmos (DC);
- Analisar a coerência e coesão textual (OTM);
- Estabelecer a correlação entre o sentido e a intenção do texto e os sinais de pontuação (DC);
- Usar adequadamente os sinais de pontuação considerando sua funcionalidade, de acordo com as necessidades da produção escrita e da leitura (DC e OTM).
- As adivinhas, parlendas e trava língua são muito boas para desenvolverem essas habilidades, existem na escola livrinhos com diversos tipos de poemas, utilize-os para momentos prazerosos:
a) Encontrar questões em livros velhos que possam ser retirados folhas com bastante atividades de completar lacunas;
 b) Colocar o texto no quadro com as lacunas que devem ser preenchidas conforme o comando.
Para trabalhar rima e aliteração sugere-se o poema “O pato” de Vinícius de Morais; Nele aparece versos como os que estão abaixo, entre outros;
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
- Utilizar também os poemas para trabalhar as variações linguísticas, lembre-se de Patativa do Assaré e outros das coleções que já foram enviados para a escola;
- Para a produção de um gênero textual com a turma, o professor já deve ter trabalhado oralmente e ter feito muitas leituras.
- Então, propor a turma escrever coletivamente, um anúncio, para expor na parede do pátio da escola, informando a comunidade escolar que estão acontecendo declamações ou leituras de poemas na sala de aula, do segundo ano, do turno da tarde nas terças feiras às 8 hs.
No ato da escrita já ir levando os estudantes a refletirem:
    O início com parágrafo, letra maiúscula,
    A coerência textual, a coesão (uso dos conectores), refletindo sobre a progressão: começo, meio e fim, a coerência com o tema, observando a necessidade da pontuação para o texto ser entendido.
- Sempre expor os textos produzidos para trabalhar coletivamente a leitura de cada um, levantando as dificuldades de escrita encontradas quanto a pontuação, acentuação e na organização textual.



EIXO: ANÁLISE LINGUÍSTICA E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA E SEUS USOS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA).







  • Segmentação de palavras.


  • Formação de palavras.
  • Fonologia: letra.
  • Agrupamento de palavras.

  • Uso de M, N e NH, ou para grafar todas as formas de nasalização da nossa língua.

  • Regularidades uso do H inicial, R ou RR, ortografia: P, B, T, D, F V;
          - Uso do G ou GU;
- Uso do C ou QU;
- Uso do J formando sílabas com A, O e U;
- Uso do S no início das palavras formando sílabas com A, O ou U;
- Uso de O ou U no final de palavras que terminem “com o som de U”;
    - Uso de E e I no final de palavra que terminem com o som de “I”.

  • Dígrafos.

  • Classes gramaticais: substantivo e adjetivo.


- Conhecer todas as letras do alfabeto e a ordem em que elas aparecem, distinguindo vogais e consoantes (DC);
- Compreender a direção da escrita (DC);
- Distinguir letras maiúsculas, minúsculas, imprensa e cursiva (OTM);
- Utilizar adequadamente diferentes tipos de letras (maiúscula, minúscula, imprensa e cursiva) (OTM e DC);

- Escrever controlando a segmentação de palavras em frases (DC e OTM);

- Compor e decompor palavras (OTM);
- Identificar e comparar palavras que possuam o mesmo ou diferente número de letras (DC);
- Agrupar palavras com o mesmo número de letras/sílabas (DC e OTM);
- Agrupar palavras com o mesmo som (aliteração/rima) (DC e OTM);
- Distinguir sílabas átonas e tônicas (DC);
- Identificar semelhanças sonoras em sílabas iniciais, mediais e rimas (DC);
- Completar palavras com sons inicial, medial e final (OTM);
- Sistematizar as correspondências grafofônicas (DC);
- Distinguir sílabas átonas e tônicas (DC);
- Completar textos poéticos com nasalização das vogais (am, são, nhão, nhã, lhão, entre outras) (M);
- Usar o M e o N (OTM);
- Localizar sílabas poéticas com dígrafos (M);
- Empregar corretamente os dígrafos NH, LH, CH, RR, SS (DC);
- Empregar o H inicial (DC);
- Formar palavras a partir dos textos estudados (regularidades diretas e contextuais) (OTM e DC);
- Inferir regras de regularidades ortográficas (OTM);
- Utilizar as normas ortográficas regulares diretas a partir das grafias P, B, T, D, F, V (DC);
- Utilizar as normas ortográficas regulares contextuais (uso R ou RR, G ou GU, C ou QU, J formando sílabas com A, O, e U, S no início das palavras formando sílabas com A, O ou U, O ou U no final das palavras que terminam com o som de U, palavras com E e I no final de palavras que terminem com o som de I, M, N, NH ou ~ para grafar todas as formas de nasalização da nossa língua) (DC);
- Compreender a relação substantivo x adjetivo partindo do processo da produção escrita (DC).


- Na sala já deve estar exposto o alfabeto em ordem e nos quatro tipos de letras separadamente, deve  ser usado frequentemente, para  que sirva de parâmetro para pesquisas. Na proporção que o estudante for conhecendo as letras, providenciar duas caixinhas, em uma colocar todo o alfabeto e solicitar que retirem as vogais e coloquem na outra caixinha. Em seguida, colocá-las em ordem e prosseguir com os trabalhos, fazendo comparações, utilizando bastante o alfabeto móvel.
- Propiciar contato com textos escritos com letras cursivas, mesmo dentro dos livros, como os bilhetes as cartas e os diários pessoais. Solicitar que pesquisem em revistar e livros os textos escritos com letras cursivas e identificar os gêneros;
- Distribuir com os grupos panfletos e as palavras (nomes) dos desenhos que estão contidos neles;
- Solicitar que localizem nos panfletos os desenhos correspondentes as palavras que receberam, recortem e colem no caderno observando a ordem alfabética das duas primeiras letras dos nomes correspondentes aos desenhos;
- Ditar pausadamente uma frase, quando concluírem, formar grupos, distribuir uma tarjeta com a frase correta. Observar o parágrafo, letra maiúscula no início e o ponto final. Caso tenham escrito de outra forma, discutir em torno do assunto. Solicitar que contem as palavras escritas na frase;
- Recolher e fatiar as frases em palavras, devolvê-las e solicitar que montem novamente as frases;
- Propor a produção de um cartaz com os nomes dos estudantes da sala, desenhar em uma cartolina 12 balões correspondentes aos dozes meses do ano, e escrever dentro dos balões as datas e os nomes dos aniversariantes de cada mês, observando a ordem alfabética das duas letras iniciais de cada nome;
- Aproveitar para trabalhar os nomes próprios;
- Escolher um título para o cartaz. Expor na parede da sala para que fique bem visível os aniversariantes de cada mês;
- Escrever com a turma os gêneros textuais que conhecem, em seguida, solicitar que coloquem dentro da tabela conforme análise.
Palavra
p/separada
Nº de letras
Nº de sílabas
Silada forte
poema
po-e-ma
5
3







Qual a palavra tem mais letras?
Qual a palavra tem mais sílabas?
Qual a palavra maior?
- Colocar um poema já trabalhado em um cartaz ou quadro, fazer a leitura com a turma, destacar as palavras que rimam, pintar de azul a grafia do som inicial, de verde o som medial e de amarelo o som final.
    A partir de cada palavra destacada escrever outra que:
    - Termine com o mesmo som;
    - Comece com o mesmo som;
    - Tenha o mesmo som no meio da palavra.

- Destacar palavras do poema e escrever outras com as mesmas sílabas que formaram a palavra anterior;
- Destacar palavras do poema, escrevê-las deixando lacunas para ser completadas com:
    Sílabas que tenham o mesmo som inicial;
    Sílabas que tenham o mesmo som no meio da palavra;
    Sílaba que tenham o mesmo som final.

- Trabalhar com jogos fonológicos;
- Realizar pesquisas, ditados, revisão e reescrita;
- Levar os estudantes a perceberem que há cinco maneiras de nasalizar o som; em seguida, completar um poema;
A posição dentro da palavra é que define que letra deve ser usada:
(M) no final da sílaba,
(N) no final de sílabas,
(til)
(NH)
(M) consoante nasal.
Sugestão:
Completar as palavras do poema com as letras adequadas para que evidencie o som nasal, em seguida, coloque-as dentro dos grupos:
sobrinho, chão, tromba, ninguém, marimbondo, fingir, brincar, redondo, coração, campeonato, comida;
(M) no final da sílaba
M) consoante nasal
(NH)
(til)
(N) no final de sílabas











- Existe na escola livrinhos com diversos tipos de poemas, utilize-os para momentos prazerosos, e também para desenvolver habilidades;
- Levar os estudantes a observarem que:
Quando a sílaba termina com a letra P ou B, a sílaba seguinte começa com (M) e não com (N);
- Pesquisar em livros, jornais e revistas palavras com M, antes de P ou B;
- Levar o estudante a perceber que existem palavras que não possuem regra para escrevê-las;
    NH: o som muda de acordo com a vogal que vem antes; ex: Manhã, ninho. Unha cegonha.
    LH: “ex: palavra toalha, toalia; olho olio; telha telia.
    CH: chave chave; chocolate xocolate. Não há regra para que esses dígrafos, assim o trabalho deve ser através da memorização;
    H no início de uma palavra: homem, ele não apresenta som, ex: omem, a palavra pode ser lida sem ele.
- Pesquisar palavras que tenham RR e SS dentro dos poemas que já foram trabalhados;
- Realizar ditados com revisão e reescrita;
- Completar as palavras com as letras faltantes, tendo como apoio o banco de letras:
 P, B, T, D, F e V.
-O---O,        ---ACA,   AMIZA---E,   -----ARINHA
CHOCOLA---E, ---A-----A—A,  MERCA---O,
Ler em voz alta para verificar o som das letras, em seguida, pronunciá-las.
- Realizar pesquisa, ditado, revisão e reescrita,
-Levar o estudante a perceber na leitura que uma vogal pode ter mais de um som. Ex: ‘girassol -  lírio’
- Diferenciar letras e vogais;
Ex: Sistematizar escrita de palavras com R em encontro consonantal;
Fazer perguntas engraçadas. Mas o critério para a resposta é o r está entre uma consoante e uma vogal:
1-O que muita gente faz quando ver uma barata?
Resposta: grita.
2- O que muita gente gosta de ver no céu a noite?
Resposta: estrela.

- Levar um quadro contendo palavras com r nas diversas posições, e com sons diferentes; r (som brando e som forte).
Rato – rio – radio - rã
Coletor – cavar - chove
Barata – cara – parada - recheio
Tripa – trator – estrela – rúcula.
- Realizar leitura de maneira que o estudante perceba que uma vogal pode ter mais de um som: ex: girassol – lírio.
- Colocar as palavras com letras bem grandes em um cartaz, chamando a atenção dos estudantes para o uso de letras diferentes apresentarem o mesmo som
ex: C  e  S
Cidade, samba, sonho;
O som k para a letra c quando seguido das vogais a, o, u, cacau, cola, cubo.

O som s da letra c quando seguida das vogais e e i cebola, cidade.
O som s da letra c quando seguida das vogais a, o e u precisa usar o ç coça, caça e louça.
Aceitar as observações dos estudantes.
- Levar os grupos a observar as escritas, perceber e tirarem suas conclusões.
Obs: é importante que o estudante consiga compreender o assunto estudado, as atividades poderão ser encontradas nos livros didáticos, em revistas, internet, apostilas e outros.
- Retirar e trocar letras ou sílabas das palavras e descobrir as modificações. Ex: jogo da forca, cruzadinhas, brincar de soletrando, bingo e muitos outros a partir de poemas, trava línguas, parlendas, histórias em quadrinhos e etc.
O importe não é decorar regras e sim compreender e construírem seus conceitos.
- Compreender que tudo que existe em nossa volta tem nome, mas são comuns, porque se podem encontrar iguais, porém os nomes de pessoas e lugares são próprios de cada um. Compreender também que objetos, pessoas ou cidades têm qualidades.
- Solicitar que em grupos façam uma lista de material escolar e outra de amigos, ao lado de cada um colocar uma qualidade.







Fluxo de Aula / Matemática     
2º Ano / III Unidade

 
EIXO: NÚMEROS E OPERAÇÕES
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Leitura, escrita, comparação de quantidades, contagem até 500; sistema de numeração decimal; representação de quantidades até 500 na reta numerada.
  • Antecessor e sucessor de um número.
  • Algoritmo da adição com reserva.
  • Cálculo mental de adição e subtração com resultados até 100.
  • Sinal da multiplicação; cálculo da multiplicação.
  • Resolver problema utilizando-se de: estimativa, arredondamento e cálculo mental.
  • Trabalhar com calculadora.
  • Noção de divisão.
- Ler, escrever, contar, comparar e ordenar quantidades até 500 pela compreensão das características do sistema de numeração decimal (M e OTM);
- Contar e registrar objetos, usando: estratégias próprias e técnicas operatórias convencionais (DC e M);
- Identificar o antecessor e o sucessor de um número (M);
- Realizar cálculo mental com adição de duas parcelas múltiplas de 5 e somas entre 50 e 100 (M);
- Compreender a propriedade distributiva da multiplicação em relação a adição (OTM);

- Analisar e resolver situações problema, com ênfase em adição e subtração, usando estratégias próprias e técnicas operatórias convencionais (DC e M);
- Resolver situações problema de multiplicação usando procedimentos pessoais de cálculo ou uma escrita multiplicativa do tipo a x b (M);
- Ler, estimar, calcular com instrumento e arredondamento (OTM);
- Utilizar estimativas na resolução de problemas (DC);
- Resolver situação problema que envolva a divisão utilizando uma estratégia pessoal de cálculo (M).

Começamos a trabalhar a ideia de divisão na II unidade, mais uma fez sugerimos que o trabalho inicial com divisão seja feito utilizando material concreto como: uso de palitos, canudinhos, tampinhas de garrafa, entre outros, mas também lápis e papel para o desenho e registro das quantidades para a sistematização e reflexão do conceito explorado.
Ao iniciar a aula questione sobre o significado de dividir, repartir algumas coisas. Observe que os estudantes que não constroem de pronto o conceito matemático, dividir não significa repartir em partes iguais!
O primeiro exemplo é: “Divida 15 chocolates entre 3 colegas”.
Atenção!  Não considere a resposta como errada caso o estudante ache que foi feita uma repartição de chocolates em quantidades desiguais. Volte a essa discussão mais tarde.
A seguir, apresente aos estudantes 5 palitos em cada uma das 3 caixas e questione se consideram que foi feita uma divisão em partes iguais ou não. Leve-os a comparar com a divisão dos carrinhos.

- Solicitar aos estudantes que 15 canudinhos devem ser repartidos entre os 3 amigos de maneira que cada um receba quantidades diferentes um do outro. Observe como eles fazem os desenhos. Se algum estudante colocar quantidades iguais, pergunte quantos biscoitos colocou para cada amigo e explique que as quantidades não podem ser iguais.
Numa outra situação problema, a distribuição deve fazer com que sobrem canudinhos. As quantidades dadas aos
3 amigos podem ser iguais ou não. Observar como são feitos os desenhos e proceder como na atividade anterior.

Finalmente, aqui, a divisão a ser feita é em partes iguais, ou seja, os estudantes deverão desenhar 6 aviõezinhos para cada um dos 3 amigos. Como não estamos trabalhando ainda com a técnica operatória, mas com o conceito de divisão, estimule os estudantes a utilizarem estratégias pessoais para decidir quantos aviõezinhos cada um receberá.
O objetivo destas atividades é a compreensão inicial do conceito da divisão.



EIXO: ÁLGEBRA E FUNÇÕES
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Identificação de regularidades em sequências numéricas.
  • Escalas ascendentes e descendentes (utilização da reta numerada).


- Identificar regularidades na sequência numérica para nomear, ler e escrever números naturais até 500 (M e OTM);
- Contar e organizar números de cinquenta em cinquenta, em escalas ascendentes ou descendentes a partir de um número dado (M).

Nesta unidade os estudantes estarão trabalhando com representações numéricas mais altas e torna-se mais complexo o trabalho com sequência. A construção em duplas de uma reta numerada onde cada grupo constrói sua reta com representações numéricas distintas dependendo do nível de representação numérica, assim podemos ter grupos que irá construir retas com: representação de 0 a 15 (com espaçamento sequenciado de 1 até 20, outro com representações numéricas de 0 até 50 (com espaçamento de 10 em 10), outro de 0 até 500 (com espaçamento de 100 em 100). Realize questionamentos que levem os estudantes a explorarem a sequência numérica, sucessor e antecessor de um número, escalas ascendentes e descendentes.
EIXO: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Relacionar relógio de ponteiro com relógio digital.

  • Medidas de tempo: ano como período de 12 meses e 365 dias.

  • Medida de capacidade com unidades padronizadas e não padronizadas.

  • Estimativa com medidas de capacidade: litro.











  • Medida de superfície: área.



- Relacionar relógio de ponteiro com relógio digital (M);

- Identificar um ano como um período de 12 meses ou 365 dias (M);

- Medir a capacidade de um recipiente utilizando diferentes unidades de medida (M);

- Identificar recipientes com capacidade de 1L, menor do que 1L e maior do que 1L por medição direta (transvazamento) (M);
- Reconhecer as unidades usuais de medida como litro (DC);
- Resolver problemas que relacionem objetos do cotidiano com 1L (M);

- Fazer estimativa da capacidade de um recipiente (M);
- Calcular a área de regiões retangulares e planas (OTM);
- Compreender o conceito de medidas e grandezas, utilizando-os em situações problema (DC).

OBS: transvazamento –  passar o líquido de um recipiente para outro.
- Elaborar situações fictícias que envolvam localizar ou obter informações disponíveis no calendário. Propor aos estudantes que localizem no calendário as informações disponíveis em uma mensagem/bilhete/carta. Neste problema, a informação dada em linguagem coloquial deverá ser localizada no calendário do mês de janeiro. Observe como os estudantes localizam as datas e quais das atividades mencionadas são registradas. Eles podem localizar os dias das excursões, as datas da carta e do começo e do final da viagem de férias. 
Observe o exemplo abaixo onde existe várias informações que os estudantes podem localizar:

Lisboa, 12 de março de 2012

Hoje amanheceu chuvoso. Custou mais ainda para a hora de retornar da Universidade.
Sinto saudades do Brasil!
Amélia quando voltarás para cá?
Daqui há três meses estarei em Bruxelas comemorando cinco anos de bodas. Lembra-se quando me casei? Você ficou triste, pois não teria mais minha companhia para ir às festas.
Márcio promete que em 15 de dezembro iremos para o Brasil, e aí que sabe mataremos as saudades.
Beijos, amiga.
Carinhosamente, Flávia Medeiros.
- O uso de papel quadriculado para realizar a medição de superfícies planas é uma boa forma de consolidar o conceito de área.  Você poderá numa folha quadriculada representar o espaço da sala de aula e no primeiro momento pedir aos estudantes que contém o número de quadrados no interior da figura. Depois questione se haveria outra forma de descobrir este mesmo valor utilizando-se de outra estratégia que não fosse a contagem de todos os quadrados. O objetivo é a descoberta que eles podem contar uma fila de quadrados de dois lados diferentes e multiplicar estes números, conseguindo assim descobrir a área da superfície.
EIXO: GEOMETRIA
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Localização espacial – representação de trajetos percorridos.
- Construção de maquetes.








  • Figuras planas: identificar e contar lados e vértices em paralelogramo (retângulos, quadrado, losango) e hexágono.

  • Composição e decomposição de figuras planas.

  • Figuras não planas (poliedros) – contagem e identificação de faces, vértices e arestas em: pirâmides de base quadrada, prisma e cubo.
  • Planificação da pirâmide;
  • Semelhanças entre figuras planas e geométricas.
  • Semelhanças e diferenças entre corpos redondos: esfera, cone e cilindro.
  • Semelhanças e diferenças entre diferentes poliedros como: prismas, pirâmides e outros.

- Identificar em desenhos, indicações de direção a partir de uma referência: “para frente”, “para trás”, “direita” e “esquerda” (M);
- Representar espaço por meio de maquetes (OTM e M);
- Reconhecer e localizar pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes pontos de referência (DC);
- Reconhecer, identificar e contar lados e vértices em paralelogramos e hexágono (M);
- Identificar e contar faces, arestas e vértices em uma pirâmide de base quadrada (M);
- Construir uma planificação para a pirâmide (M);
- Reconhecer e comparar as semelhanças e diferenças entre diferentes corpos redondos como o círculo, a esfera, o cone, o cilindro e outros (OTM e M);

- Compor e decompor as figuras planas (OTM);

- Reconhecer a simetria como uma propriedade das figuras planas e das não-planas (OTM);

- Reconhecer as figuras planas e os sólidos geométricos nos objetos criados pelo homem e nos elementos da natureza (DC);
- Reconhecer as semelhanças e diferenças entre diferentes poliedros, como os prismas, as pirâmides e outros (OTM).

Abaixo trazemos uma sugestão de atividade relacionada às figuras planas e não planas:
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ESPECIAIS
Especial Tudo sobre Geometria
Material necessário: cartaz com várias figuras planas (quadrado ou triângulo) e sólidos geométricos (pirâmide ou prisma etc.). Inicie apresentando à turma uma coleção com no mínimo cinco figuras (o exemplo vale como referência para a atividade dos sólidos). Escolha uma delas e desafie os estudantes a descobri-las. Para isso, eles farão perguntas que devem ser respondidas por você professor apenas com sim ou não. Provavelmente eles descreverão as características de cada uma com as próprias palavras. Isso exigirá uma análise coletiva mais precisa das características. Anote em um caderno as questões formuladas para retomá-las na próxima etapa. Realize várias rodadas. Em cada uma, reúna uma coleção de figuras para trabalhar determinado tema (se desejar: identificar e contar faces, lados e vértices; reconhecer e comparar semelhanças entre dois sólidos/figuras; etc.).
Depois de três rodadas, retome as perguntas dos estudantes e sistematize os conhecimentos que surgiram. Organize a turma em duplas para a discussão, pedindo que identifiquem as indagações que não podem ser respondidas com sim ou não e as reformule. Em quais delas as características abordadas não são suficientes para chegar à resposta? Se alguém pergunta se a figura tem quatro lados e a resposta é sim, é possível ter certeza de qual delas se trata? Estimule-os a investigar mais: "Já sabemos que a figura tem quatro lados. Será que eles são iguais?" Quais colocações permitem descartar elementos do quadro e em que momento do jogo seria mais conveniente formulá-las? A negativa diante da pergunta "É um círculo?" elimina apenas duas figuras. Mas, se o enunciado for mais abrangente ("Tem lados curvos?"), provavelmente mais unidades seriam descartadas. O registro coletivo e individual das conclusões é necessário, assim como a anotação das questões que ajudam a descobrir rapidamente a figura. Com isso, os novos conhecimentos serão aprofundados nas partidas seguintes e todos avançarão na conceitualização.
Fonte: Atividade adaptada de situação proposta por Claudia Broitman e Horacio Itzcovich no livro Ensenãr matemática en el nível inicial y en el primer ciclo de la egb (Ed. Paidós).
Para se trabalhar com simetria faz-se necessário alguns conceitos, vejamos. Simetria: É o estudo da translação, rotação e reflexão, que são movimentos rígidos, que fazem as figuras apenas mudarem de posição. A seguir, apresentamos alguns tipos de simetria: reflexão/troca, translação/deslizamento e rotação/giro.
Reflexão/troca: ocorre através de uma reta que denominamos eixo de simetria. Por exemplo, ao dobrarmos uma figura sobre uma linha, esta coincide com outra parte da figura, ou seja, uma das peças é o reflexo da outra, como se usássemos o espelho.
 
Translação/deslizamento: uma transformação em que a figura se desloca paralelamente a uma reta. Isto é, todos os pontos da figura são deslocados numa mesma direção (retilínea) com a mesma distância.
Rotação/giro: um movimento, um giro em torno de um ponto chamado centro de rotação. É possível explorar os símbolos numéricos e com isso podemos mostrar a rotação dos símbolos, como é o caso do algarismo três:
No trabalho pedagógico com crianças do Ensino Fundamental, podemos lançar mão de espelhos planos ou angulares, como material manipulativo para ensinar conceitos de simetria.  Caleidoscópios, dobraduras e recortes, logotipos ou logomarcas, embalagens, rótulos poderão ser usados ou explorados para desenvolver de forma mais efetiva uma aprendizagem no ensino. Temos também as obras de artistas como Escher, Volpi, Mondrian, Miró, entre outros, podendo ser possível obter bons resultados, se bem exploradas no trabalho pedagógico.
EIXO: ESTATÍSTICA, PROBABILIDADE E COMBINATÓRIA
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Tabelas para anotações pessoais, fonte de dados.






  • Construção de gráficos horizontais em malha quadriculada.

  • Coleta e registro de informações.
  • Representação, interpretação e observação de informações por meio de:
- Tabelas simples;
          - Gráficos simples, de barras e pictóricos.

  • Ideia da multiplicação como raciocínio combinatório fazendo uso de: estimativa, arredondamento, calculadora e cálculo mental.
- Registrar em tabela simples, suas atividades em determinadas horas do dia (M);
- Identificar o papel da fonte em um gráfico (M);

- Construir em papel quadriculado um gráfico em barras verticais ou horizontais (M);

- Coletar e organizar informações visando a construção de tabelas, gráficos e outras representações presentes no dia a dia (DC);
- Resolver situações problema de multiplicação que envolva as ideias de raciocínio combinatório usando procedimentos pessoais (M);
- Explorar a ideia de raciocínio combinatório (OTM).
Nesta unidade você pode articular o registro de informações em uma tabela simples como: construir uma tabela com o objetivo de registrar atividades no decorrer do dia ou da aula (ex: uma tabela com as horas do dia numa coluna e na outra o registro do que faremos no decorrer do dia).

As atividades de raciocínio combinatório tem como objetivo a utilização da multiplicação. Um exemplo clássico é aquela atividade que diz: Tenho 3 blusas e 2 calças, quantas combinações podemos fazer? São atividades básicas que podem ser exploradas utilizando-se de pares numéricos maiores, sugerindo aos estudantes que estimem o resultado ou que façam o cálculo mental.

























 
Fluxo de Aula / História          
2º Ano / III Unidade

 
EIXO: HISTÓRIA LOCAL E DO COTIDIANO (DC).
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Noção de convívio social.








  • Vivências das crianças no passado e no presente.






- Identificar o nome das pessoas que trabalham na escola e suas respectivas funções, respeitando as diferenças individuais e o valor social do seu trabalho (OTM);
- Identificar as regras que orientam o trabalho escolar e a rotina da escola (OTM);

- Conhecer alguns costumes vividos por crianças brasileiras de diferentes localidades no passado (M);
- Identificar semelhanças, diferenças, mudanças e permanência, entre vivências de crianças no presente e no passado, no local onde mora e em outra localidade (M);
- Conhecer medidas de tempo para diferenciar acontecimentos em diferentes épocas (M);
- Compreender as diversas formas de demarcação do tempo histórico (DC).






- Em uma conversa dirigida, verificar se a turma reconhece a importância da escola como local onde se desenvolvem a socialização e o aprendizado;
- Promover um passeio pela escola para que os estudantes conheçam (ou recordem) as dependências e as pessoas que trabalham nela – é importante observar (para depois retomar) o que cada um faz;
- Preparar a turma para uma entrevista com alguém da direção da escola, a fim de conversarem sobre as regras de convívio social ali; se possível, apresentar o regimento escolar (paralelamente sintetizar e anotar as falas). Mediar o trabalho de forma a valorizar as ideias, cuidando para que todos possam expressar-se livremente, serem ouvidos com respeito.
Posteriormente, permitir que avancem na discussão. Assim poderão ter a oportunidade de vivenciar a convivência democrática e, a partir dos conhecimentos que já possuem, construir a própria cidadania;
- Promover a seguinte reflexão: Quais são os direitos e os deveres que todos têm na escola? Escrever as respostas no quadro de giz e promover um debate sobre o tema;
- Após refletir sobre os direitos e deveres que todos têm na escola, elaborar (ou retomar), com os estudantes, normas para manter a ordem no ambiente escolar e escrevê-las em um cartaz para frequentes consultas;
- Orientar os estudantes a coletar informações por meio de entrevistas, fotos, memórias, etc. a fim de conhecer algumas vivências de crianças no passado, que hoje são conhecidas deles e que moram na sua localidade;
- Organizar acontecimentos no tempo, fazendo uso de medidas de tempo do nosso calendário;
- Sistematizar as informações coletadas em: textos (individuais ou coletivos), tabelas, gráficos, linhas de tempo, etc.






 
Fluxo de Aula / Geografia     
2º Ano / III Unidade

 
EIXO: LOCALIZAÇÃO E ESPAÇO
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Noção espacial:
- desenho de objetos em visão frontal, oblíqua e vertical;
- desenho da sala.
  • Orientação espacial;
- a maquete da sala de aula;
- noção de legenda







- Observar e desenhar objetos nas visões frontal, oblíqua e vertical (M);
- Indicar a posição de um objeto por meio de noções de topológicas de continuidade, considerando direita, esquerda, frente e atrás (M);
- Relacionar os pontos de referência na paisagem local de modo a deslocar-se com autonomia (M);
- Elaborar maquete dos lugares do cotidiano (sala de aula, casa, escola, bairro e outros) (M);
- Desenvolver noções básicas de proporção e de legenda (M).
- Observar, descrever e comparar são conteúdos procedimentais importantes na formação dos estudantes. Assim, solicite que as crianças tragam objetos diversos para serem vistos de várias posições. Para isso, faça as crianças subirem na cadeira para verem o objeto de cima, dos lados, após atividade, conduza as crianças para desenharem a descoberta. Aproveite para trabalhar as formas geométricas;
- Incentivar os estudantes a dar uma volta na rua onde moram e nas ruas vizinhas acompanhados de um adulto. Entregue para cada estudante uma lista de elementos que devem observar (aeroporto, animais, árvore, banca de jornal, banco, caixa de correio, loja, padaria, parque, etc.). Orienta-os a ler a lista dos elementos que devem observar antes de sair a campo. A atividade tem a função de prepará-los para refletir sobre a organização dos elementos que caracterizam seus espaços. Após a atividade, organize uma roda de conversa para que os estudantes troquem ideias a respeito do que observaram na caminhada. Aprofunde as exposições fazendo perguntas como: “Fica perto ou longe da escola?” Que outros elementos você viu?”, dentre outros.
- Incentivar as crianças a construir um mapa a partir da observação feita. Aproveite para mostrar alguns símbolos utilizados em mapas ou plantas de áreas urbanas. Ressalte o que é uma legenda;
- Formar grupos para a construção da maquete da sala de aula (material: caixas de sapatos, várias caixas de fósforos, tampas de refrigerantes representando as cadeiras e cola).

EIXO: PAISAGENS URBANAS E RURAIS
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • A cultura do povo do campo e da cidade:
     - alimento, vocabulário, costume.

  • A cidade e o município



- Identificar as diferenças culturais da comunidade que residem no campo e na cidade (DC);

- Reconhecer que a comunidade em que vive está inserida em uma unidade espacial mais ampla a cidade/município (DC).

Professor, reúna o grupo numa roda de conversa e apresente várias imagens, orientando o olhar das crianças para os elementos que aparecem: pessoas, prédios, natureza, entre outros. Estas imagens deverão apresentar recortes da cidade e do campo. Depois dessa apresentação oriente uma discussão com as crianças, questionando o grupo sobre o que perceberam e sentiram durante a leitura de imagem. Construa com as crianças duas listas. Uma lista com os elementos que se fazem presentes em uma cidade e outra lista, com elementos que se fazem presentes no campo. No final desse momento você poderá solicitar que cada criança investigue onde reside, pedindo para as mesmas observarem os problemas desses lugares (esgoto, ruas com buracos, assaltos, falta de iluminação, dificuldade em meios de transportes, etc.).
- Construir texto coletivo abordando a temática do campo e da cidade, apontando as características de cada um e os aspectos positivos e negativos desses lugares. É importante que as crianças ilustrem o texto. (Atividade adaptada do site: portaldoprofessor.mec.gov.br/buscarAulas.html).
Use o mapa do Município para as crianças identificarem o lugar onde moram.



 
Fluxo de Aula / Ciências    
2º Ano / III Unidade

 
Gêneros textuais sugeridos: Cartaz, entrevista, história, folhetos, álbum seriado.
EIXO: VIDA E AMBIENTE
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
  • Diversidade dos animais.
  • Características gerais dos animais.

  • Reprodução e ciclo de vida dos animais.









  • Animais da fauna brasileira.







  • Animais silvestres e animais domésticos.
- Reconhecer a diversidade de animais (M);



- Identificar as diferentes fases da vida dos animais (M);

- Reconhecer a importância da reprodução (M);

- Diferenciar animais vivíparos de ovíparos (M);

- Identificar as diferenças entre os animais baseadas na cobertura do corpo (M);

- Distinguir diferentes tipos de comunicação entre animais (M);

- Identificar animais domésticos (M);

- Reconhecer que há animais silvestres e que estes devem permanecer na natureza (M);
- Compreender que há uma distribuição natural dos animais em função dos ambientes (M);
- Reconhecer que os animais mais populares não os animais de nossa fauna (M);
- Identificar animais característicos de nossas florestas (M).

- Iniciar o tema, apresentando imagens de diversos animais (espécies e tamanhos), além das imagens, pergunte que outros animais eles conhecem, quais preferem e os motivos da preferência. Promovam uma discussão coletiva, de modo que os estudantes comparem e troquem seus conhecimentos.
*A atividade citada acima possibilita o desenvolvimento de um trabalho integrado com a área de matemática por meio da leitura e da comparação dos tamanhos dos animais. Faça perguntas como: Qual é o maior? Qual é o mais alto? Entre outras. Também poderá ser trabalhados agrupamentos (número de pernas, asas, antenas).

- Propor um passeio a um jardim para os estudantes observarem o comportamento de pequenos animais, como minhoca, formiga, entre outros. Solicitar que façam um desenho dos animais observados. Indagar sobre o que cada animal fazia no jardim e do que se alimentava;
- Trabalhar os conhecimentos prévios sobre a borboleta. Se conhecem alguma música ou história que fala de borboletas e lagartas. Apresente imagens do ciclo da vida de uma borboleta: ovo, lagarta, pupa, borboleta. Explore as imagens refletindo sobre o que acontece com a borboleta à medida que o tempo passa. Aproveite a oportunidade para ampliar os estudos. Discuta com as crianças: Que outros seres vivos elas conhecem? O que sabem sobre eles? Como são esses seres vivos durante diferentes fases do ciclo da vida?
- Apresentar imagens de seres humanos em diferentes fases da vida. Reflita em conjunto com as crianças sobre o que acontece com os seres humanos à medida que o tempo passa. Durante a conversa, incentive as crianças a identificar semelhanças no ciclo da vida dos seres humanos e das borboletas; por exemplo, ambos passam por diferentes fases, ambos se modificam com o passar do tempo.
*Os animais ovíparos botam ovos após o acasalamento de um macho com uma fêmea. As fêmeas depositam seus ovos e os chocam, ou seja, aquecem os ovos de diferentes maneiras, usando o calor do corpo ou enterrando os ovos na areia. Nos animais vivíparos, após o acasalamento de um macho com uma fêmea, se desenvolvem dentro da barriga da fêmea.

- Introduzir ao tema reprodução dos animais, aproveitando elementos e situações vividas pelos estudantes, como: mãe gestante, ovo que faz parte da refeição, cachorra que “deu cria”, por exemplo. Deixe os estudantes falar de modo que cheguem à ideia de que os animais podem nascer a partir de ovos ou da “barriga da mãe”;
- Propor uma pesquisa em que os estudantes devem procurar imagens de animais e classificá-los em ovíparos e vivíparos.
*O revestimento do corpo dos animais tem muitas funções, entre elas proteger contra impactos, manter a temperatura e dificultar o ataque de inimigos. Exemplos: as serpentes e peixes possuem escamas; a pele da perereca é lisa e úmida; os cachorros têm pelos como os seres humanos; os jabutis e as tartarugas possuem carapaça formada por placas ósseas; os crocodilos apresentam placas duras sobre o corpo.

- Apresentar fotos de animais com pelos e animais com penas.  Em seguida, questionar o porquê da cobertura do corpo dos animais ser tão diferente?
- Propor a elaboração de um cartaz em que cada estudante contribuirá com a imagem de um animal. Na colagem das imagens, pedir aos estudantes que classifiquem os animais de acordo com o revestimento do corpo;
- Utilizar a dinâmica ‘Os sons dos animais’, para trabalhar os diferentes tipos de comunicação entre os animais. Organize a sala em círculo, escolha um estudante e apresente o nome ou a imagem de um animal, em seguida, ele deverá imitar o som que o animal emite, os demais estudantes deveram adivinhar qual o animal que emite aquele som. Esta atividade deverá ter fim, quando as crianças perderem o interesse na sua realização.
*Os animais domésticos são aqueles que com o tempo foram se aproximando e consequentemente sendo criados perto do homem seja para fins de alimentação, distração e/ou afetivo como os cachorros, porcos, galinhas, gatos, etc.
*Os animais silvestres são aqueles que vivem soltos na natureza, em ambientes que os forneçam as condições adequadas onde podem viver, procriar, independente das mãos humanas, e  assim desempenham seu papel no ecossistema em que vivem, ou seja, sua função, seu trabalho o que chamamos de nicho ecológico, que seriam as atividades do seu dia a dia simplificando. Ex: tatu, leopardo, jaguatirica, lagartos, cobras, saguis, elefante, anta, urso, saíras, tucanos, golfinhos, insetos, etc.
*Os animais silvestres são indispensáveis para a manutenção do equilíbrio ecológico, mediante ao trabalho que desenvolvem em seus habitats, seja servindo de alimento para outros, dispersor de sementes, polinizador, alimentando-se de outros fazendo com que as populações de determinadas espécies não cresçam demais tornando-se pragas. Os passarinhos e outros animais, por exemplo, podem se alimentar de insetos, assim controlam a população deles, por sua vez também podem comer frutos e jogar as sementes fora, dispersando-as e plantando novas plantas. Por estes motivos eles são protegidos por lei e a captura, a caça e o comércio são crimes passíveis de multa e prisão. Ter um animal silvestre em casa só é possível se adquirirmos de um criador autorizado pelo IBAMA, mesmo assim eu acho sacanagem!

- A partir de uma roda de conversa, faça os seguintes questionamentos: O que são animais domésticos e onde vivem?    Qual a diferença entre animal doméstico e animal de estimação?  Como vivem e quais são as características dos animais que convivem com as pessoas? Por que as pessoas precisam dos animais? Como são utilizados os animais? Qual a diferença entre animal doméstico e animal selvagem ou silvestre? Qualquer animal pode ser domesticado? Todos têm um animal de estimação? Isso é bom? Precisamos consumir carne e outros produtos de origem animal? Quais as consequências desse consumo para o meio ambiente?


- Propor a realização de uma entrevista. Observe sugestão a seguir:



- Elaborar em conjunto com as crianças uma tabela para registrar os resultados da entrevista. Após a montagem da tabela, construa um gráfico de barras. Aproveite o gráfico e peça para os estudantes elaborarem situações problemas envolvendo a operação matemática indicada na unidade;

- Realizar a leitura de um texto de Monteiro Lobato que aborde os animais do Sítio do Pica Pau Amarelo. Em seguida, peça que as crianças elaborem listas temáticas;

- Produzir com as crianças um texto coletivo, utilizando a lista temática produzida;

- Solicitar que as crianças descubram no caça-palavras nome de animais, em seguida, preencher o quadro dos animais domésticos e dos selvagens ou silvestres.





Animais domésticos:
 



Animais selvagens:
 
 





*Com esta atividade é possível alcançar vários objetivos: trabalhar com tipos de animais domésticos e selvagens, escrita dos nomes dos animais, ordem alfabética, formação de frases, separar sílabas.
*Fauna é o conjunto de espécies animais que vivem numa determinada área específica (floresta, país, ecossistema). A fauna de uma determinada região pode ser muito variada, dependendo das condições ambientais existentes.
*O Brasil possui uma fauna muito diversificada. Somos o país da América do Sul com a maior diversidade de aves. Alguns dos animais da fauna brasileira não existem em outra parte do mundo. Mas toda essa diversidade não significa abundância de espécies, principalmente porque o desmatamento das florestas, a poluição das águas, o comércio ilegal de animais e a caça predatória são fatores que vêm exterminando muitos animais e diminuindo a riqueza de nossa fauna. Um problema grave para a fauna do Brasil: novas espécies estão sendo descobertas e imediatamente consideradas ameaçadas de extinção. O mico-leão-caissara, o bicudinho-do-brejo e a ararinha-azul são exemplos de animais que em breve poderão deixar de existir. Vale lembrar que todas as espécies têm grande importância para os ecossistemas naturais e basta a extinção de uma delas para que graves desequilíbrios ocorram no meio ambiente.


- Selecionar algumas músicas e obras de literatura infantil que falam sobre animais da fauna silvestre brasileira. Cante com os estudantes. No quadro de giz anote o nome dos animais que aparecem nas músicas, posteriormente em uma roda de conversa sobre os animais da fauna brasileira.

- Trabalhar o conceito de fauna, em seguida, apresentar imagens de vários tipos de animais, solicitar aos estudantes para identificarem quais são os animais típicos da fauna brasileira e quais não são. Construa uma lista temática;

- Levar para sala de aula, notícias de jornais sobre animais da fauna brasileira que estão em extinção. Leia com os estudantes as notícias, aproveite para trabalhar as características do gênero notícia. Organize pequenos grupos e peça para que eles elaborem uma manchete que servirá de base para a construção de uma noticia que será produzida pela turma e o professor será o escriba;

- Trabalhar a dinâmica "dos três animais". Pede-se para a turma escrever em um pedaço de papel três nomes de animais, ou seja, o que vier a mente. Depois de escrevê-los todos deverão identificar seu nome nos respectivos papéis. Logo após, o professor pedirá que troquem seus papéis uns com os outros, daí o dinamizador irá explicar que: o primeiro animal seria aquele que a pessoa gostaria de ser, o segundo é o que as pessoas pensam que ele é, e por fim o terceiro seria o que realmente ele é. A brincadeira termina com muita algazarra, sorrisos e aplausos. Contribuição enviada pela usuária: Lucelia Moreno de Oliveira Brasília - DF - Professora - E-mail: lucelia.moreno@hotmail.com

EIXO: SER HUMANO E SAÚDE
CONTEÚDOS
HABILIDADES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
·         Espaço físico: noções de lateralidade.




·         Divisão do corpo.





·         Higiene e saúde.


·         Primeiros socorros.
- Identificar situações do cotidiano demonstrando noções de sentido e direção através das representações de sinais (OTM);

- Descrever as partes do corpo humano utilizando o colega e desenhos com identificação, citando alguns componentes de cada parte (OTM);

- Descrever os tipos de higiene e sua importância na vida. (OTM)

- Conhecer noções de primeiros socorros e os cuidados necessários em acidentes domésticos (OTM).
*Lateralidade é a predominância motora de um dos lados do corpo.
Nos primeiros meses de vida, a criança é ambidestra, ou seja, tem habilidade com as duas mãos. Mais tarde, a criança começa a mostrar uma certa preferência pelo uso de uma das mãos, porém, a lateralidade só ocorre definitivamente entre os 6 e os 8 anos.
Os cientistas não chegaram a uma conclusão definitiva sobre os motivos que levam uma criança a ser destra ou canhota, embora a maioria deles apostem na determinação genética. Seria, portanto, uma característica herdada dos pais. Um estudo feito no início dos anos 90 revelou que filhos de pais destros têm apenas 9,5% de hipóteses de serem canhotos. Mas se o pai ou a mãe é canhoto, a possibilidade sobe para 19,5%. Se os dois são canhotos, o filho terá cerca de 26% de probabilidade de ter a mesma lateralidade dos pais.
A lateralidade é comandada pelo cérebro. Cada um dos dois lados controla os movimentos da parte oposta do corpo. Assim, a mão e o pé esquerdos são acionados pelo hemisfério cerebral direito, e vice-versa. Nos destros, o hemisfério dominante é o esquerdo, enquanto nos canhotos é o direito.
Outra descoberta a respeito da lateralidade é que, apesar de inata, a preferência por uma das mãos, por um dos pés ou por um dos olhos (também existe um olho dominante) instala-se progressivamente. A dominância de uma das mãos surge no fim do primeiro ano de vida, mas só começa a definir-se por volta dos 5 anos.
Para Holle, é necessário que a criança adquira, primeiro, um certo grau de consciência corporal antes que possa desenvolver a dominância manual e que a lateralidade é experimentada principalmente com o auxílio do sentido cinestésico reforçado pela visão. Isto leva a criança a distinguir a direita e a esquerda dentro de si mesma. A consciência da lateralidade e da discriminação de direita e esquerda ajudará a perceber os movimentos do corpo no espaço e no tempo. Assim, a lateralidade estabelece-se a partir das estimulações proprioceptivas, em oposição à orientação espacial que se estrutura através dos estímulos exteroceptivos”.
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$lateralidade>.

*A construção dessas noções de lateralidade pela criança tem como ponto de partida o próprio corpo (a sua direita e sua esquerda). Mais tarde, em um processo gradativo de descentralização (mudança de referencial), considera a esquerda e a direita de pessoas à sua frente, para finalmente considerar o posicionamento dos objetos em relação uns aos outros, a ela própria ou a outras pessoas.
*Uma estratégia para a criança trabalhar a consciência de seu predomínio lateral para a direita e esquerda (lateralidade) e estabelecer as relações projetivas é através da estimulação tátil. Para tanto, sugere-se desenvolver as seguintes atividades lúdicas.

- Aplicar a dinâmica (Brincando de tomar banho). O professor coordena a atividade levando os estudantes a dramatizarem um banho, lavando sua cabeça. Terão que fazer movimentos mímicos de tirar a blusa, ligar e desligar o chuveiro e passar o sabonete ou xampu com a ajuda da bucha (folha de papel amassada), esfregando o couro cabeludo: O professor deverá solicitar ações como: esfregar o lado de cima da cabeça; esfregar a parte de trás da cabeça; esfregar o lado direito da cabeça; esfregar o lado esquerdo da cabeça. Depois de esfregar com gestos mímicos a cabeça toda, devem se enxaguar e enxugar com uma folha de papel, podendo ser feita da seguinte maneira: enxugar todo o lado direito da cabeça; enxugar todo o lado esquerdo da cabeça; enxugar toda a parte da frente da cabeça; enxugar toda a parte de trás da cabeça. Com a brincadeira do banho, é possível que seus alunos iniciem o processo de construção da própria percepção corporal. O referencial inicial da criança é o próprio corpo, onde ela começa a construir o conceito de lateralidade.

- Utilizar a dinâmica “As duplas”. Aos pares, um estudante de frente para o outro, realiza movimentos coordenados de acordo com os comandos do professor: deem a mão direita; ergam o braço esquerdo; toquem com a mão direita, o pé esquerdo do companheiro; pulem com o pé esquerdo; com a mão esquerda, toquem o pé esquerdo do companheiro.

- No quadro de giz afixe no meio uma imagem do corpo humano, ao redor dela afixe imagens de objetos. Peça as crianças para identificar o que está à direita, o que está à esquerda e que está acima ou abaixo da imagem do corpo humano. Você também pode utilizar as próprias crianças para trabalhar a lateralidade em sala de aula, por exemplo: a janela está à direita de quais crianças? Etc.
*O corpo humano é organizado em partes e todas trabalham juntas. Costuma-se dividir o corpo humano em três partes maiores para facilitar seu estudo. Assim, temos: cabeça, tronco e membros. Cada uma dessas partes é formada por partes menores. Na cabeça estão os olhos, as orelhas, o nariz e a boca; no tronco estão o pescoço, o tórax (região onde ficam as costelas, que protegem órgãos como coração e os pulmões) e o abdome (região que fica entre o tórax e as pernas. A barriga, por exemplo, é uma saliência do abdome); os membros dividem-se em membros superiores (braços) e membros inferiores (pernas).

- Utilizar perguntas (quais são as partes do corpo humano? Todo corpo humano é formado pelas mesmas partes?) para verificar as informações que as crianças trazem sobre o corpo humano. Permita que apresentem suas ideias sobre o que consideram partes principais do corpo humano. Peça que justifiquem suas hipóteses. Promova uma discussão coletiva ou em pequenos grupos. Registre as hipóteses levantadas pelos estudantes para posterior comparação;
- Utilizar um cartaz que permita o desdobramento espontâneo das partes do corpo humano. É interessante deixar as crianças irem além do que está sendo trabalhado para ter a oportunidade de apresentar outras informações que possua a esse respeito;
- Propor uma brincadeira que consiste em localizar a parte do corpo mencionada pelo professor. Quem errar sai da brincadeira.
*Para se ter uma boa saúde é necessário cuidar do corpo, da mente, bem como do ambiente em que se vive. Nesses cuidados podemos incluir os bons hábitos de higiene.
*
A higiene mental é aquela que envolve o trabalho, os estudos, o descanso; além do pensamento e atitudes positivas. Algumas atividades ajudam manter a higiene mental, como: estudar, ler bons livros, ir ao cinema e ao teatro, ouvir boas músicas, cuidar do meio ambiente, passear em parques e praças, fazer amizades, cuidar de plantas e animais, respeitar o próximo, buscar sempre ter atitudes e pensamentos bons, ver a vida com gratidão, etc.
*A higiene alimentar é uma das mais importantes, pois não podemos ingerir alimentos que estejam mal cuidados. Através da ingestão de alimentos mal preparados ou mal cozidos podemos contrair doenças, prejudicando o bom funcionamento do organismo, como as verminoses.
*Cuidar do próprio corpo é o que chamamos de higiene física. O corpo precisa ser mantido limpo, pois a saúde também depende disso, além de causar uma boa impressão da pessoa. Imagine como você ficaria se não tomasse banho, escovasse os dentes, cortasse as unhas e os cabelos. Além dessas necessidades básicas de higiene física nosso corpo ainda precisa dormir à noite, por um período de no mínimo 8 horas e fazer exercícios físicos, praticar esportes para se manter saudável.
*A higiene ambiental é muito importante para nossas vidas e para toda a natureza. Devemos manter algumas atitudes de conservação da higiene ambiental como não jogar lixo no chão, nas ruas, nos rios, colocando-os sempre em lixeiras adequadas; não rabiscar paredes ou pichar muros; não deixar água parada em vasos, garrafas vazias e pneus velhos; abrir as janelas para fazer a circulação de ar no ambiente, conservar limpos os ambientes, como a casa, a escola, lugares públicos; não matar as plantas e os animais, destruindo a natureza.

- Ler com os estudantes um texto explicativo sobre a higiene e discutir a respeito, levando-os a relacionar a ausência de higiene à proliferação de microrganismos causadores de doenças. Antes da leitura, converse com as crianças sobre as funções do corpo. È importante mostrar que ele desempenha suas funções mesmo quando estamos dormindo. Associe as atividades do corpo ao gasto de energia de cada indivíduo;
- Solicitar que as crianças escrevam três cuidados importantes que elas têm o corpo todos os dias;
- Elaborar desenhos de objetos de higiene pessoal e relacioná-lo a seu uso. Pode-se dar continuidade à atividade solicitando aos estudantes que tragam folhetos de supermercados e/ou perfumaria para que recortem e classifiquem os produtos de acordo com sua finalidade;
- Iniciar um diálogo sobre os tipos de higiene. Faça a exposição do conteúdo através de um álbum seriado, em seguida, proponha a seguinte atividade:








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- Montar um mural, em grupo, com figuras expressando os tipos de higiene.
- Explorar as imagens a seguir, em seguida realize a leitura de imagens. Anote as observações que os estudantes fizerem durante a leitura. Chame atenção das crianças para todas as cenas que representam acidentes, e, estes, podem ser evitados.




- Fazer os seguintes questionamentos: O que vocês acham que pode fazer para prevenir acidentes e diminuir as chances de se machucar? Quando alguém sofre ferimentos leves e arranhões, o que podemos fazer para tratar esses machucados?.
*Verifique o que as crianças já sabem e suas experiências de vida: eles costumam se machucar? Qual é o machucado mais frequente que ocorre com as crianças da turma? Elas têm noções de prevenções de acidentes e de primeiros socorros para ferimentos leves e arranhões?

- Apresentar imagens de crianças que caíram e se machucaram (de bicicleta, jogando bola). Pergunte o que pode ser feito nas situações comuns apresentadas. Não esqueça de ressaltar que a primeira providência é procurar um adulto. No caso de arranhões, deve-se lavar bem o ferimento com água e sabão, pois isso limpará a área e evitará que o ferimento piore. No caso de algum tipo de contusão, após avisar a um adulto, o mesmo deve colocar um saco com gelo sobre a área afetada, pois isso diminuirá a dor e o inchaço da contusão.
*Ressalte que no caso de sofrer qualquer ferimento, é necessário avisar a uma pessoa adulta. Ela pode avaliar se é necessário procurar atendimento médico ou ir a um posto de saúde. Não passe nenhum produto nos machucados sem antes conversar com um adulto.





   

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